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Feminicídios e Segurança Pública - O Papel das Polícias e a Execução de Medidas Protetivas IDMJR

    • Politics

O feminicídio trata-se do assassinato de mulheres devido a sua condição de gênero, são mortes violentas de mulheres motivadas pelo menosprezo e discriminação ao sexo feminino.

Em 2022, foram registrados 110 feminicídios no Rio de Janeiro, aproximadamente 24% desses assassinatos ocorreram somente na Baixada Fluminense,  um aumento de  67% de mortes femininas em comparação ao ano anterior. Ressalta-se que a maior parcela dos feminicídios na Baixada ocorrem com mulheres negras, em idade adulta e moradoras de favelas e periferias. 

Em um contexto de múltiplas violências e omissões do poder público, as mulheres negras estão criando suas próprias estratégias de proteção, como a formação de redes de cuidados nos territórios de forma autônoma do Estado e usando estratégias de autopreservação, sendo ações violentas de contra-ataque ou não. 

Toda esta escuta reforçou o nosso posicionamento: que não podemos mais reforçar a militarização das políticas as mulheres, ou seja não podemos tratar a questão de violência de gênero exclusivamente pelo viés policialesco. 

A IDMJRacial defende a importância de estimular redes de proteção locais e políticas de assistência social e psicológicas.



Acesse dmjracial.com 

O feminicídio trata-se do assassinato de mulheres devido a sua condição de gênero, são mortes violentas de mulheres motivadas pelo menosprezo e discriminação ao sexo feminino.

Em 2022, foram registrados 110 feminicídios no Rio de Janeiro, aproximadamente 24% desses assassinatos ocorreram somente na Baixada Fluminense,  um aumento de  67% de mortes femininas em comparação ao ano anterior. Ressalta-se que a maior parcela dos feminicídios na Baixada ocorrem com mulheres negras, em idade adulta e moradoras de favelas e periferias. 

Em um contexto de múltiplas violências e omissões do poder público, as mulheres negras estão criando suas próprias estratégias de proteção, como a formação de redes de cuidados nos territórios de forma autônoma do Estado e usando estratégias de autopreservação, sendo ações violentas de contra-ataque ou não. 

Toda esta escuta reforçou o nosso posicionamento: que não podemos mais reforçar a militarização das políticas as mulheres, ou seja não podemos tratar a questão de violência de gênero exclusivamente pelo viés policialesco. 

A IDMJRacial defende a importância de estimular redes de proteção locais e políticas de assistência social e psicológicas.



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