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Em julho, quase simultaneamente, Cuba e Haiti ganharam o mundo por crises inesperadas até mesmo para os padrões latino-americanos. No dia 11, cubanos contrários ao governo socialista saíram às ruas durante o pior momento da pandemia com uma lista de requisições, no que já é considerada a maior onda de manifestações desde o 'Maleconazo' de 1994. O governo respondeu incitando contraprotestos, sugerindo que as ruas da ilha "são dos revolucionários". Mas há um ponto em comum: seja pró ou contra o modelo inaugurado por Fidel Castro há 60 anos, os cubanos também gritam pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos EUA, que há décadas afeta a vida cidadã e só agrava a pior crise econômica vista em Cuba no novo milênio. Já no Haiti, a crise é ainda mais densa: dias após o assassinato do presidente Jovenel Moïse, na madrugada de 7 de julho, o país mais pobre das Américas segue às voltas com uma turbulenta disputa de poder, que se soma às dúvidas sobre as circunstâncias do primeiro magnicídio do continente no século 21. Em 30 minutos, os editores Mauricio Brum e Lucas Berti te situam no mapa da crise. 

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Há mais de uma semana, a Colômbia está imersa em uma onda de protestos contra um projeto de reforma tributária e a resposta da polícia ao Paro Nacional tem sido brutal. O presidente Iván Duque já retirou a proposta do Congresso e o ministro da Fazenda pediu demissão, mas as manifestações da greve geral seguem a todo vapor – assim como a violência contra ela. O saldo de mortos por conta da violência do Estado aumenta a cada dia, ao passo que as cenas de brutalidade policial viralizam sob hashtags e cartazes que denunciam: "estão nos matando". No episódio de hoje, explicamos o que está acontecendo agora na Colômbia e o que se pode esperar daqui para frente. Nossa conversa ganhou o reforço da cientista política Marília Closs e dos jornalistas colombianos Julian Bautista e Alejandra Garzón, direto de Bogotá.

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Correísmo derrotado, fujimorismo em ascensão e a esquerda boliviana com novas rupturas. Os resultados do “super domingo” eleitoral nos Andes, em 11/4, são o tema deste episódio. O Giro Latino Cast está de volta para uma nova temporada!

No Equador, que já estava em segundo turno, o candidato conservador Guillermo Lasso desbancou o favoritismo do ex-ministro de esquerda Andrés Arauz, vencendo com 52,4% dos votos, contra 47,6%. No Peru, a corrida pelo segundo turno não poderia ser mais incerta e inusitada: após a disputa de 18 candidatos e um antivoto em alta, o professor e sindicalista Pedro Castillo vai disputar o segundo turno com a ultraconservadora Keiko Fujimori, herdeira política de um ditador condenado por crimes contra a humanidade. Falamos ainda da Bolívia, onde o segundo turno das eleições subnacionais marcou a derrota do MAS (de Evo Morales e Luis Arce) em todas as quatro corridas em que marcava presença – um fenômeno que também apontou a ascensão de dissidências do partido.

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No encerramento da série Presidentas, o Giro Latino Cast conversa com uma convidada especial: a comunicadora Luciana Panke, professora da UFPR e autora do livro "Campanhas eleitorais para mulheres", publicado no México, na Argentina e no Brasil. O episódio discute os pontos em comum nas campanhas das presidentas latino-americanas e também os embates e desafios para que mais mulheres sejam eleitas para cargos importantes na região.

A edição de hoje também marca o fim da participação do Giro Latino Cast na Rádio Guarda-Chuva. No último ano, o selo nos ajudou a colocar o podcast no ar e nos guiou em nossos primeiros passos na podosfera. Mas chegou a hora de caminharmos por conta própria. Então, aqui vai nosso muito obrigado aos hermanos y hermanas da Guarda-Chuva, por terem abraçado nosso projeto e pelos ensinamentos valiosos que levamos dessa experiência.

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No último episódio sobre as trajetórias das presidentas latino-americanas, o Giro Latino Cast fala da costa-riquenha Laura Chinchilla (2010-2014), a última a chegar à presidência via eleição, e da boliviana Jeanine Áñez (2019-2020), que assumiu após o golpe contra Evo Morales – para contar essa história, recebemos como convidada a cientista política Marília Closs.
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No 4º episódio da série Presidentas, contamos a história de duas mulheres importantíssimas para a história recente da América Latina: a argentina Cristina Kirchner (2007-2015) e a brasileira Dilma Rousseff (2011-2016). Ambas, a seu modo, precisaram enfrentar oposições ferozes, debandadas de ex-aliados e crises políticas alimentadas ainda mais pela violência de gênero. As duas também tiveram conquistas sociais importantes e foram reeleitas, mas tiveram desfechos bem diferentes desde então. Neste episódio, tivemos a participação da cientista política Talita Tanscheit e da jornalista e pesquisadora Adriana Jacob Carneiro.

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