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Textos escritos e narrados por Samara Pinto, textos que vêm da alma, o que vem da alma nunca mente. Desfruta, e deixa-te embalar .💛

Histórias do intenso Mar by-Samara Pinto Samara Jasmim

    • Leisure

Textos escritos e narrados por Samara Pinto, textos que vêm da alma, o que vem da alma nunca mente. Desfruta, e deixa-te embalar .💛

    Todas damos um jeito de lidar com os traumas.

    Todas damos um jeito de lidar com os traumas.

    Todas essas lágrimas que não molharam o meu rosto. Afogaram a minha alma - Young mind old battles

    • 2 min
    Um breve encontro, um mergulho, um reencontro .

    Um breve encontro, um mergulho, um reencontro .

    O autoconhecimento, e a aceitação, são as chaves para a resolução de qualquer dilema. Volte para si mesmo quantas vezes forem necessárias, desfrute dessa jornada. Mergulhe-se, encontre-se, e reencontre-se.

    • 3 min
    Eu Jurei não voltar

    Eu Jurei não voltar

    Eu juro que não pretendia voltar, mas meia volta, volta e meia eu me via lá.

    Me via lá, inteira, em prontidão jurando e suplicando amor.
    Eu bem que queria não ter voltado , mas… sempre que tentasse lutar contra o meu desejo de tocar aquele rosto , que aos meus olhos parecia perfeito, eu desabava, e tudo que me ocorria no momento era satisfazer o meu desejo para aquele aperto desesperado passar.

    Eu jurei não voltar, eu lutei contra mim mesma , contra os meus monstros internos, contra a minha razão que gritava para não mais repetir a velha história, mas, eu juro , eu juro que não deu .
    E simplesmente, eu só me via a voltar para o lugar que eu jurava nunca mais pisar.

    Eu não me importava se duraria uma eternidade ou um segundo , eu não me importava com o que ia acontecer a seguir, eu não pensava , eu só queria viver o tempo mais insano que conseguisse ter.

    Eu tinha muito a oferecer, e isso fazia-me pensar que seria suficente, e nem nunca me importava se as palavras eram poucas, o importante era tê-las lá, escritas, ou faladas, aquilo no momento parecia muito.

    Não fazia mal se fosse um beijo ou dois ,um carinho , um abraço , um olhar, um mínimo gesto de atenção, porque já era bom o bastante, o suficiente, estar lá, ao lado de quem eu amava.

    Eu jurei não mais voltar, porque aquilo acabava comigo, até o mundo gritava ser a direcção errada, no fundo eu também sentia, e eu jurava, não irei voltar. Mas sempre que de mim precisasse, lá estava eu a regressar.


    Ao mínimo toque, o meu coração estava pronto para ir amar.Amar sem reservas, amar sem esperas ,amar genuinamente, simplesmente pronto para ir amar. Enquanto eu amava, e jurava sentir estar sendo amada também, mais abaixo do poço eu me estava a encaixar, só que pode soar à loucura , aff! aquilo parecia perfeito no momento.

    E eu , jurava, eu jurava muitas coisas, jurava tanto que só esquecia-me de as cumprir.

    E o ritual era o mesmo, porque até mesmo as minhas juras não me pertenciam.

    Eu jurei não voltar, mas quanto mais jurava , mais eu voltava.


    intenSamara in_ Eu jurei não voltar.

    • 3 min
    O desconhecido

    O desconhecido

    O que nos falta é aprendermos a olhar verdadeiramente para os lados, sentir, ouvir, falar, entender aquilo que não é nosso, ou não se passa connosco. Talvez a vida,existir e viver só exijam isso de nós, coisas que aparentam carretar uma simplicidade,e que não deviam ser tão difíceis de cumprir.

    É hora de olharmos mais para a diversidade, e sempre que pudermos, de forma honesta doarmos os nossos corações ao desconhecido.


    O desconhecido pode ser o colega da sala ao lado, o vizinho, o funcionário de casa, a menina sem abrigo, o amigo que menos procuras, o parceiro rejeitado, até a tua família, que todos os dias está contigo, mas que nem sempre grita por ajuda. #somostodosdesconhecidos#emalgumlugaroucircunstância.🍃

    • 5 min
    O que o coração já não sentia,a mente sustentava.

    O que o coração já não sentia,a mente sustentava.

    Eu sempre te amei, e sempre fiz questão de deixar bem claro,para que confiasses em mim, para que os laços se fortalecessem, para expressar.

    Expressar aquilo que me fazia vibrar, que despertava os meus sentidos e ao mesmo tempo fazia-me viajar.

    Viajar para lugares improváveis, abraçar as memórias do que vivi contigo e lembrar.


    Lembrar dos nossos momentos mais lindos , fazia-me muito bem, por instantes esquecia a fallta que fazias, então lembrar era como terapia, lembrar acalmava a angústia da saudade.

    Mas, a verdade é que as lembranças têm o seu lugar, e a vida precisa ser real e vivida. A verdade é que, eu lembrava demais, eu fantasiava demais, pintava demais o espaço das tuas ausências, com as memórias das vezes que te fizeste presente, o espaço do amor que não recebia, com aquele que tinha de sobra para oferecer, o espaço das tuas fracas e vazias palavras, com a minha imensidão e intesidade de declarações.

    A verdade é que aquilo que eu não recebia, aquilo que nunca recebi de ti, eu criava, criava para me sentir melhor, para preservar o sentimento,talvez, para te sentir mais perto.

    A verdade é que, sempre que pudesse estar ou falar contigo, fazia de tudo para guardar algo que me conseguisse electrizar, fazer daquela faísca a melhor de todas, e numa outra altura lembrar porquê regressei.


    E deixa-me contar mais uma verdade, a pura verdade é que a minha mente parou, e simplesmente eu não tenho mais memórias boas para me reavivar, para me envolver e reapaixonar, a verdade é que de noite o vazio invade, a tristeza reina, a mente vagueia, e ficou mais diicil aguentar o facto de não saber de ti, a pura verdade é que sentimentos são para serem compartilhados, e ainda que muito queira, não conseguirei mais fazê-lo pelos dois.

    A pura verdade é que descobri que me estava a sabotar, a sabotar-me severamente enquanto tu estavas lá fora, a viver , a criar, a sorrir, a fazer-se presente, a amar outra pessoa que não era eu. E eu, dentro da caixa das lembranças, de encontros rápidos e insinceros, despidos de boa vontade ,das palavras soltas, das pequenas juras , a enternizar aquilo que era como vapor, que nem era tanto e se foi.


    A verdade é que o coração julgava ainda sentir, estava perdido, estava magoado, consfuso, largado, sem luz, e só a mente é que não entendia, e por isso sustentava, sustenava por acreditar e fazia parecer que ainda era bom como no início, mas não passavam de lembranças.


    A mente, justo a mente… sustentou o que o coração não mais sentia.


    intenSamara_in O que o coração já não sentia,a mente sustentava.

    • 9 min

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