9 episodes

Um convite de Drummond:
- Penetra surdamente no reino das palavras...
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
"Trouxeste a chave?"

A chave está em ouvir. Ouvir a palavra.

O reino das palavras Patrícia Moreira

    • Arts

Um convite de Drummond:
- Penetra surdamente no reino das palavras...
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
"Trouxeste a chave?"

A chave está em ouvir. Ouvir a palavra.

    Felicidade Clandestina

    Felicidade Clandestina

    Esse conto, de Clarice Lispector, narrado em primeira pessoa conta uma experiência marcante com um livro. O texto tem um cunho autobiográfico, como comprovou a própria irmã da escritora dizendo que se lembra da “menina má”.
    O ponto central desse texto é o conceito de “felicidade”. Nele, a escritora parece se questionar “afinal, o que é felicidade?”. Felicidade é bom, mas dura pouco... Dessa forma, sua felicidade aparece como um sentimento “clandestino”, já que nem ela mesma pode se conscientizar do sentimento.

    • 9 min
    Uma vela para Dario

    Uma vela para Dario

    Dalton Trevisan produz contos curtos, escritos em linguagem tão concisa: um dissecador da condição humana. Seu estilo é direto e ágil e suas narrativas apresentam os dramas de pessoas que se movem entre as expectativas de felicidade e realização que aprenderam a alimentar e a realidade crua e desumana, que as frustra e aniquila. As relações humanas que apresenta comprovam que a realidade é degradada e cruel: as pessoas se maltratam e se ferem em vez de manterem no cotidiano vínculos de carinho e respeito. Assim, marido e mulher estão sempre em conflito, pais e mães oprimem os filhos, amigos se confrontam e disputam o poder...
    Sua escrita sintética e contundente pode ser considerada uma referência constante da literatura contemporânea.

    • 5 min
    “Ninguém chorava ninguém”

    “Ninguém chorava ninguém”

    A trágica pandemia “Gripe Espanhola” marcou a infância do então menino Nelson Rodrigues. Com 6 anos à época, o futuro escritor vivenciou com seus olhos de criança a transformação da cidade, a mais atingida no país pela gripe. Em 1967 começou a escrever suas memórias, em crônicas publicadas pelo Diário da Manhã. O podcast faz a leitura de um excerto da crônica “E quem não morreu com a Espanhola?”

    • 6 min
    Gentileza gera gentileza

    Gentileza gera gentileza

    Proposta de atividade para os estudantes da EMEF Frei Francisco de Mont’ Alverne para a construção de uma árvore da gentileza em tempos tão difíceis como os atuais.

    • 2 min
    Pipoca ou piruá?

    Pipoca ou piruá?

    Crônica de Rubem Alves, que nos faz refletir sobre a importância da transformação.

    • 3 min
    Pílulas de Carolina Maria de Jesus

    Pílulas de Carolina Maria de Jesus

    Leitura de fragmentos da obra “Quarto de despejo - diário de uma favelada”, de Carolina Maria de Jesus.

    • 9 min

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