Universo Generalista

Caio Huck Spirandelli

O economista Caio Huck Spirandelli conversa com especialistas e pesquisadores de diversas áreas científicas com o propósito de inspirar e avançar debates interdisciplinares.

  1. C#04 - Brasil Analfabeto: O Preço da Pseudociência na Educação (com Simone Benedetti)

    OCT 28

    C#04 - Brasil Analfabeto: O Preço da Pseudociência na Educação (com Simone Benedetti)

    Caio Huck Spirandelli recebe Simone Benedetti, professora e pesquisadora independente, para uma conversa contundente sobre a crise da alfabetização no Brasil e o impacto da pseudociência na educação. Partindo do caso do Mississippi, que revolucionou sua educação adotando o ensino fonético, discutimos por que o Brasil insiste em métodos ineficazes, baseados em teorias pedagógicas ultrapassadas e desconectadas da ciência. Simone explica como décadas de políticas educacionais guiadas por ideologia — e não por evidências — criaram gerações de estudantes que chegam ao ensino médio sem saber ler e escrever de forma funcional. A conversa também aborda o papel das universidades, da BNCC e dos cursos de pedagogia na perpetuação de modelos falhos, além da urgência de uma educação baseada em evidências científicas. Falamos sobre os efeitos cognitivos da alfabetização, o impacto da tecnologia na atenção e como a falta de letramento compromete o desenvolvimento humano, social e econômico do país. Entre crítica e esperança, Simone e Caio exploram caminhos possíveis para reconstruir a educação brasileira — e mostram por que alfabetizar bem é o primeiro passo para transformar o futuro do Brasil. Links: ⁠Instagram - Profa. Simone Benedetti⁠⁠ ⁠Livro - A Falácia Socioconstrutivista: Por que os alunos brasileiros deixaram de aprender a ler e escrever (Simone Benedetti)⁠ ⁠Livro - Contra o Antiensino da Língua Portuguesa (Simone Benedetti)⁠ ⁠O Milagre da Alfabetização no Mississippi - Link 1 - Link 2 - Link 3 - Link 4⁠ *** APOIE O CANAL *** Apoio mensal: ⁠https://apoia.se/podcastuniversogeneralista⁠ PIX: universogeneralista@gmail.com

    59 min
  2. UG#135b - O Ativismo Está Matando a Ciência? Normatividade vs. Teoria nas Ciências Sociais (Dra. Ashley Rubin - áudio PT-BR)

    OCT 14

    UG#135b - O Ativismo Está Matando a Ciência? Normatividade vs. Teoria nas Ciências Sociais (Dra. Ashley Rubin - áudio PT-BR)

    Entrevista original foi feita em inglês. Esse episódio é a leitura da transcrição traduzida (feita por IA). Áudio original em inglês, com legendas em português, você encontra no episódio UG#135a. Nesta entrevista, a Dra. Ashley T. Rubin explica por que a normatividade não substitui a teoria, abordando como o ativismo está moldando cada vez mais a pesquisa acadêmica nas ciências sociais. Ela identifica questões críticas como o uso indevido de jargões, a linha tênue entre pesquisa acadêmica e militância, e a erosão dos padrões científicos devido a pressões ideológicas. Ao examinar termos como "estado carcerário", "complexo prisional-industrial" e "descolonização", ela destaca como a linguagem ambígua pode distorcer a pesquisa acadêmica e induzir a formulação de políticas a erro. Ashley pede uma ênfase renovada no rigor metodológico e na clareza teórica, alertando contra deixar que o ativismo político dite a investigação científica. Se você está preocupado com a integridade da pesquisa acadêmica, o papel do ativismo na pesquisa acadêmica ou o futuro das ciências sociais, esta conversa oferece insights vitais. *** Apoie o Canal *** Apoio mensal: ⁠⁠⁠https://apoia.se/podcastuniversogeneralista⁠⁠⁠ PIX: universogeneralista@gmail.com *** Links *** ⁠Artigo - Normatividade não substitui teoriaSite da Dra. Ashley Rubin

    1h 19m
  3. UG#134b - O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são Semelhantes? (Dr. George Hull - áudio PT-BR)

    SEP 30

    UG#134b - O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são Semelhantes? (Dr. George Hull - áudio PT-BR)

    Entrevista original foi feita em inglês. Esse episódio é a leitura da transcrição traduzida (feita por IA). Áudio original em inglês, com legendas em português, você encontra no episódio UG#134a. O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são semelhantes? Nesta entrevista instigante, o Dr. George Hull, professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo, mergulha profundamente nos surpreendentes paralelos entre essas duas estruturas ideológicas. Explorando o conceito de etnonacionalismo epistêmico, ele explica como ambas as escolas de pensamento vinculam conhecimento, valores e identidade ao pertencimento cultural e étnico.Examinamos como figuras como Alexandr Dugin e teóricos decoloniais como Walter Mignolo e Aníbal Quijano desafiam a modernidade, o liberalismo e o universalismo, levantando questões críticas sobre relativismo cultural, policiamento de identidade e liberdade acadêmica. O Dr. George Hull é professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo (UCT), África do Sul. Ele lecionou amplamente nas áreas de filosofia da raça, filosofia política, ética e idealismo alemão. O Dr. Hull editou diversos livros, incluindo "Debating African Philosophy: Perspectives on Identity, Decolonial Ethics and Comparative Philosophy" (Routledge, 2019) e "The Equal Society" (Lexington Books, 2015). *** Apoie o Canal *** Apoio mensal: ⁠⁠⁠https://apoia.se/podcastuniversogeneralista⁠⁠⁠ PIX: universogeneralista@gmail.com *** Links *** ⁠Artigo: ⁠"Etnonacionalismo epistêmico: policiamento identitário no neotradicionalismo e na teoria da decolonialidade"⁠ ⁠⁠⁠⁠Livro editado: ⁠"Decolonização Intelectual: Perspectivas Críticas"⁠ ⁠⁠⁠⁠⁠Canal do YouTube "Beyond Decoloniality"⁠⁠

    1h 3m
  4. UG#134a - O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são Semelhantes? (Dr. George Hull - legendado PT-BR)

    SEP 30

    UG#134a - O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são Semelhantes? (Dr. George Hull - legendado PT-BR)

    O Neotradicionalismo e a Teoria da Decolonialidade são semelhantes? Nesta entrevista instigante, o Dr. George Hull, professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo, mergulha profundamente nos surpreendentes paralelos entre essas duas estruturas ideológicas. Explorando o conceito de etnonacionalismo epistêmico, ele explica como ambas as escolas de pensamento vinculam conhecimento, valores e identidade ao pertencimento cultural e étnico.Examinamos como figuras como Alexandr Dugin e teóricos decoloniais como Walter Mignolo e Aníbal Quijano desafiam a modernidade, o liberalismo e o universalismo, levantando questões críticas sobre relativismo cultural, policiamento de identidade e liberdade acadêmica.O Dr. George Hull é professor sênior de Filosofia na Universidade da Cidade do Cabo (UCT), África do Sul. Ele lecionou amplamente nas áreas de filosofia da raça, filosofia política, ética e idealismo alemão. O Dr. Hull editou diversos livros, incluindo "Debating African Philosophy: Perspectives on Identity, Decolonial Ethics and Comparative Philosophy" (Routledge, 2019) e "The Equal Society" (Lexington Books, 2015). *** Apoie o Canal *** Apoio mensal: ⁠⁠https://apoia.se/podcastuniversogeneralista⁠⁠ PIX: universogeneralista@gmail.com *** Links ***⁠ Artigo: "Etnonacionalismo epistêmico: policiamento identitário no neotradicionalismo e na teoria da decolonialidade"⁠⁠ Livro editado: "Decolonização Intelectual: Perspectivas Críticas" ⁠⁠Canal do YouTube "Beyond Decoloniality"⁠

    1h 6m
  5. C#03 - Cérebro Coletivo: Como a Cultura Torna a Humanidade Inteligente (com Celso Jacinto Jornão)

    SEP 16

    C#03 - Cérebro Coletivo: Como a Cultura Torna a Humanidade Inteligente (com Celso Jacinto Jornão)

    No novo episódio do Universo Generalista, Caio Huck Spirandelli recebe o divulgador científico Celso J. Jornão, criador da página Evolução e Cultura, para uma conversa sobre a relação entre evolução biológica, evolução cultural e o conceito de cérebro coletivo. Da autodomesticação humana às diferenças de desenvolvimento entre sociedades, exploramos como a cultura molda não apenas o comportamento, mas também a biologia da nossa espécie. Discutimos o mito do gênio heróico, mostrando que as grandes inovações raramente surgem de indivíduos isolados, mas sim de redes sociais amplas, onde o conhecimento se acumula e se transmite ao longo das gerações. Falamos sobre o papel da geografia na expansão cultural, o impacto da educação e da nutrição no aumento da inteligência coletiva e os exemplos históricos que explicam por que países como Coreia do Sul e Japão se tornaram centros de inovação tecnológica, enquanto outros permaneceram estagnados. A conversa também mergulha em temas contemporâneos: o “roubo de cérebros” pelos Estados Unidos, a ascensão da China como potência científica e os riscos da inteligência artificial para a criatividade e para o aprendizado humano. Celso destaca como a inteligência deve ser entendida como um fenômeno emergente do coletivo, e não como atributo de indivíduos isolados — uma mudança de perspectiva que ajuda a compreender tanto a história da humanidade quanto os desafios do futuro. Links mencionados: Instagram - Evolução e Cultura⁠ Podcast - Evolução e Cultura *** APOIE O CANAL *** Apoio mensal: https://apoia.se/podcastuniversogeneralista PIX: universogeneralista@gmail.com

    1h 36m
  6. UG#133b - O Paradoxo do Feminicídio na América Latina (Dra. Alice Evan - áudio PT-BR)

    SEP 2

    UG#133b - O Paradoxo do Feminicídio na América Latina (Dra. Alice Evan - áudio PT-BR)

    Entrevista original foi feita em inglês. Esse episódio é a leitura da transcrição traduzida (feita por IA). Áudio original em inglês, com legendas em português, você encontra no episódio UG#133a.Por que a violência contra as mulheres persiste na América Latina, mesmo com o avanço da igualdade de gênero? Nesta conversa perspicaz, o economista Caio Huck Spirandelli entrevista a Dra. Alice Evans, cientista social do King's College London, para explorar as raízes complexas do feminicídio e da violência de gênero na América Latina. Eles discutem como fatores como desigualdade, fraca capacidade estatal, normas patriarcais, influência da mídia e violência em geral se entrelaçam para criar esse paradoxo. Com base em pesquisas comparativas, a Dra. Evans explica por que a América Latina continua sendo uma exceção nas taxas de feminicídio, apesar das mudanças culturais em direção à igualdade de gênero. Se você tem interesse em entender as causas mais profundas da violência contra as mulheres — além de explicações simples — esta entrevista oferece uma análise instigante. *** Apoie o Canal *** Apoio mensal: ⁠https://apoia.se/podcastuniversogeneralista⁠ PIX: universogeneralista@gmail.com *** Links da Entrevista ***Por que tantas mulheres latino-americanas são espancadas e assassinadas? (Dra. Alice Evans) Por que os homicídios são tão altos na América Latina? (Dra. Alice Evans) Podemos rastrear a grande divergência de gênero na TV? (Dra. Alice Evans) Substack da Dra. Alice Evans

    1h 27m

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O economista Caio Huck Spirandelli conversa com especialistas e pesquisadores de diversas áreas científicas com o propósito de inspirar e avançar debates interdisciplinares.

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