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Varíola dos macacos: o tamanho da crise O Assunto

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Há cerca de 2 meses, eram 200 casos notificados no mundo, nenhum deles por aqui. Hoje, são mais de 20 mil em 78 países, o que levou a Organização Mundial da Saúde a uma rara declaração de “emergência global". E o Brasil, que está entre os mais atingidos, registrou sua primeira morte. Em entrevista a Renata Lo Prete, a epidemiologista Denise Garrett explica as falhas que permitiram a disseminação de uma doença conhecida em regiões da África desde os anos 70 e para a qual existe vacina. “Não temos visto ações coordenadas de contenção", diz a vice-presidente do Instituto Sabin, que atuou por duas décadas no Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Lá, a burocracia tem atrasado o acesso dos pacientes mais vulneráveis, que sofrem com dores e lesões no corpo, ao antiviral disponível. Enquanto no Brasil o Ministério da Saúde repete condutas que muito nos custaram na pandemia, como demora em adquirir vacinas, pouca atenção à testagem e escassez de campanhas de esclarecimento. “Quando se trata de uma doença infecciosa”, observa Denise, “semanas, dias até, fazem muita diferença”. Embora seja um meio de transmissão recorrente no momento, “esta não é uma doença de homens que fazem sexo com homens”, alerta Denise, lembrando que crianças estão entre os grupos de risco. “O estigma só atrapalha o enfrentamento”.

Há cerca de 2 meses, eram 200 casos notificados no mundo, nenhum deles por aqui. Hoje, são mais de 20 mil em 78 países, o que levou a Organização Mundial da Saúde a uma rara declaração de “emergência global". E o Brasil, que está entre os mais atingidos, registrou sua primeira morte. Em entrevista a Renata Lo Prete, a epidemiologista Denise Garrett explica as falhas que permitiram a disseminação de uma doença conhecida em regiões da África desde os anos 70 e para a qual existe vacina. “Não temos visto ações coordenadas de contenção", diz a vice-presidente do Instituto Sabin, que atuou por duas décadas no Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Lá, a burocracia tem atrasado o acesso dos pacientes mais vulneráveis, que sofrem com dores e lesões no corpo, ao antiviral disponível. Enquanto no Brasil o Ministério da Saúde repete condutas que muito nos custaram na pandemia, como demora em adquirir vacinas, pouca atenção à testagem e escassez de campanhas de esclarecimento. “Quando se trata de uma doença infecciosa”, observa Denise, “semanas, dias até, fazem muita diferença”. Embora seja um meio de transmissão recorrente no momento, “esta não é uma doença de homens que fazem sexo com homens”, alerta Denise, lembrando que crianças estão entre os grupos de risco. “O estigma só atrapalha o enfrentamento”.

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