10 episodios

O Quarto Palco é onde quebramos a parede da realidade e acessamos o mundo dos deuses iorubás. Aproveitando minha pesquisa de doutorado, no qual traduzo e estudo o livro "Myth, Literature and the African World" do escritor nigeriano Wole Soyinka, resolvi criar este canal para compartilhar material sobre manifestações cênicas e literárias africanas. Também falarei sobre decolonidade, arte e construção da identidade negra no mundo contemporâneo, além das séries de leituras em voz alta de clássicos recentes do pensamento afro-diaspórico.

O Quarto Palco Karen de Andrade

    • Arte

O Quarto Palco é onde quebramos a parede da realidade e acessamos o mundo dos deuses iorubás. Aproveitando minha pesquisa de doutorado, no qual traduzo e estudo o livro "Myth, Literature and the African World" do escritor nigeriano Wole Soyinka, resolvi criar este canal para compartilhar material sobre manifestações cênicas e literárias africanas. Também falarei sobre decolonidade, arte e construção da identidade negra no mundo contemporâneo, além das séries de leituras em voz alta de clássicos recentes do pensamento afro-diaspórico.

    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 3. Dizendo o indizível (parte 1)

    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 3. Dizendo o indizível (parte 1)

    Nesta primeira parte do 3° Capítulo, Grada fala sobre a realidade violenta do racismo, além das políticas de pertencimento e exclusão baseadas no racismo e na xenofobia, principalmente na Europa (mas que não são muito diferentes aqui no Brasil).

    • 10 min
    ARTE & CULTURA IORUBÁ - Introdução

    ARTE & CULTURA IORUBÁ - Introdução

    Neste primeiro episódio da série sobre "Arte & Cultura Iorubá" somos introduzidos a alguns aspectos importantes desse povo. Vamos falar suscintamente sobre língua, história, música, cinema e outras curiosidades. Espero que vocês gostem e fiquem curiosos de conhecer mais sobre essa cultura africana tão rica e importante para a construção do Brasil.

    • 23 min
    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 4 - final)

    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 4 - final)

    No final do 2º Capítulo, a autora recorre ao pensamento de Patricia Hill Collins e Stuart Hall, para exemplificar o doloroso processo a que sujeitas/os negras/os passam dentro de espaços acadêmicos para produzirem obras que sejam legítimas e legitimadas. Encontrar a própria voz de dentro do racismo estrutural é uma batalha contra a opressão, e ao falar sobre isso, Grada coloca a margem como "lugar de criatividade" e "resistência".  Escrever contra, segundo Hall, é se opor ao silêncio. Já bell hooks diz que se opor não é o bastante, sendo necessário que criemos uma nova forma de aprender, de pensar e escrever. Isso é a descolonização.

    • 12 min
    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 3)

    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 3)

    Prossigo com a leitura do Capítulo 2 - Quem pode falar?, no qual a autora vai olhar pro ambiente acadêmico como um dos espaços onde o racismo estrutural se manifesta de modo mais contundente. Grada parte da própria experiência universitária na Alemanha, e explica questões sobre margem e centro, sobre pertencimento e a necessidade que os racistas têm em colocar corpos não brancos às margens (sobretudo na academia).

    • 11 min
    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 2)

    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 2)

    CONHECIMENTO E O MITO DA OBJETIVIDADE. Na continuação da leitura, nos deparamos com questões epistemológicas. Epistemologia: "temas, paradigmas e metodologias do academicismo tradicional". Grada Kilomba nos explica como o espaço acadêmico refletiria apenas interesses políticos específicos da branquitude.  Em "Conhecimento e o mito da neutralidade", vemos que o racismo opera sobretudo através do discurso, que deslegitima pesquisas negras como "subjetivas" e "acientíficas". Essa prática revela como o saber negro é perigoso e ocupar esses espaços é subversivo para o sistema racista colonial.  Por fim, acompanhamos a sofrida trajetória da autora para ingressar no doutorado na Alemanha, trecho no qual  compreendemos o que é estar no centro e às margens.

    • 10 min
    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 1)

    Leitura em voz alta - MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO. Capítulo 2. Quem pode falar? (Parte 1)

    FALANDO DO CENTRO, DESCOLONIZANDO O CONHECIMENTO. No segundo capítulo, Grada Kilomba retoma a famosa pergunta de Gayatri C. Spivak: "Pode a subalterna falar?" - Através da leitura, entendemos que sujeitos colonizados/as e "subalternos" são também resistentes. Surge aqui a noção de "espaço", do lugar de onde se fala. Grada retoma suas próprias memórias acerca dos silenciamentos sofridos por ela no espaço acadêmico. Ela também questiona a ordem colonial violenta e as ideias de universalidade do pensamento branco, que funcionam como a máscara do silêncio, destruindo e silenciando intelectuais negros/as.

    • 10 min

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