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A história do Brasil narrada como no tempo dos seus avós. História e Historiografia do Brasil.

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A história do Brasil narrada como no tempo dos seus avós. História e Historiografia do Brasil.

    022. Mestre João, Caminha, prioridade, intenção/acaso e o nome do Brasil

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    Carta de Mestre João, físico, cosmógrafo e médico, enviada do Brasil para D. Manuel I, escrita em 1º de maio de 1500.

    Francisco Adolfo de Varnhagen, o grande historiador brasileiro do século XIX, descobriu no arquivo da Torre do Tombo, em 1843, a carta de Mestre João, cosmógrafo e médico da frota de Cabral. Esse documento ensejou algumas teses sobre a intencionalidade do descobrimento do Brasil. Assista ao vídeo e descubra um pouco mais sobre esse cientista que tentou precisar a localização geográfica do Brasil usando seus instrumentos náuticos desde a baía de Cabrália, em fins de abril de 1500.

    Conheça um pouco da vida de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral, e descubra que a nossa certidão de nascimento já continha um traço do jeitinho brasileiro.

    É indiscutível que os espanhóis passaram pelo litoral brasileiro antes de Cabral. Houve escritores franceses, já refutados, que pretenderam atribuir a Jean Cousin, em 1488, o pioneirismo nessas terras. Duarte Pacheco Pereira pode ter passado por aqui em 1498, a serviço de D. Manuel. Como fica essa questão?

    O mero acaso não trouxe Cabral até aqui. A suspeita de que havia terras a oeste do trajeto feito, ao longo do Atlântico, para evitar as calmarias do litoral africano também é indiscutível. A intencionalidade, contudo, não é satisfatoriamente confirmada ainda.

    Pindorama, Terra dos papagaios, Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz e Brasil. Descubra por que o atual nome do nosso país resultou de uma ação demoníaca, segundo o cronista João de Barros (1496-1570).

    • 58 min
    021. Literatura portuguesa: de Fernão Lopes a Damião de Góis (1380-1574)

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    Fernão Lopes (1380-1460 aproximadamente) foi o primeiro grande historiador e prosador de Portugal. Além de Guarda do Arquivo Real, desempenhou a função de Cronista-mor do Reino. Dentre suas crônicas estão a de D. Pedro I, D. Fernando I e D. João I. Alexandre Herculano o denominou como "o pai da História de Portugal".

    Um pouco sobre a vida e a obra do fundador do teatro português: Gil Vicente (1465 ?-1537 ?).

    Garcia de Resende, (1470-1536): foi uma espécie de continuador de Fernão Lopes e de Gomes Eanes de Zurara. Secretário particular de D. João II e secretário da Fazenda de D. Manuel I e de D. João III, foi o primeiro a colocar a tragédia de Inês de Castro em poesia. Suas obras principais são: Crônica Del-Rei D. João II, Miscelânea e variedade de histórias e, a mais famosa, Cancioneiro Geral.

    Um pouco da vida e da obra de Bernardim Ribeiro (1482-1550), autor da literatura portuguesa que se consagrou com sua prosa poética de “Menina e moça”.

    Conheça o maior historiador quinhentista português.  O autor que inspirou Camões a escrever "Os lusíadas".

    Damião de Góis (Alenquer, 1502 - Lisboa, 1574) teve uma vida repleta de fatos interessantes. Foi encarregado de negócios na Feitoria Comercial de Flandres, conviveu com grandes personagens históricos, como Erasmo de Roterdã, Martinho Lutero e Albrecht Dürer (que lhe pintou num retrato). Organizou a resistência da cidade belga de Lovaina, quando da invasão francesa de Francisco I, e acabou preso. Liberto voltou a Lisboa, se tornou guarda-mor da Torre do Tombo e iniciou seu trabalho de cronista. Em 1572 é injustamente condenado pelo Tribunal da Santa Inquisição por supostamente ser um “herege luterano”. Obras principais: Crônica do felicíssimo Rei Dom Manuel e Crônica do Príncipe Dom João.

    • 42 min
    020. Do Caramuru ao Bacharel de Cananéia

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    Acompanhe um breve resumo da vida do mais famoso entre os náufragos que viveram na costa brasileira no século XVI: o Caramuru.  Diogo Álvares Correia (1475?, Viana do Castelo, Portugal - 1557, Bahia, Brasil) naufragou numa embarcação francesa em 1508, 1509 ou 1510, próximo à foz do Rio Vermelho, atual Salvador-BA,  e acabou casado com Paraguaçu, filha de Taparica, um grande chefe dos tupinambá. Santa Rita Durão imortalizou o Caramuru num épico, de 1781.

    Filha de Taparica, um morubixaba tupinambá, Paraguaçu ou Guaibimpará é a Índia que se casou com Diogo Álvares Correia, o famoso Caramuru. Em 1528 ambos viajam à França onde ela é batizada com o nome de sua madrinha, Catarina, e se casam como cristãos. No fim da vida, após a morte do marido, Paraguaçu vivia nos arredores de uma igreja que havia mandado construir em homenagem a uma aparição que viu em sonho de Nossa Senhora a ela. Assimilou muito bem a cultura e o modo de vida dos europeus, casou suas filhas com portugueses, viu os filhos receberem títulos de nobreza de D. João III e faleceu, em 1583, como uma dama influente da incipiente sociedade baiana.

    O “pai dos mamelucos”, foi um náufrago português que chegou ao Brasil na virada da primeira para a segunda década do século XVI, entre 1508 e 1512. Casou-se com Bartira, filha do maior morubixaba tupiniquim da região de São Vicente e se tornou o maior aliado de Martim Afonso de Souza e dos portugueses na conquista daquela região. Sua vida é longa e repleta de histórias interessantes: a complexa relação com os jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega, a participação fundamental na conquista do Planalto de Piratininga e fundação da Vila de São Paulo etc. Teve vida longa e em 1562, com a morte do sogro, comandou um massacre de tupiniquins rivais a mando da Câmara de São Paulo. Foi o grande detentor do poder naquelas terras e teve grande prestígio entre donatários, capitães e até governadores-gerais.

    Filha do morubixaba tupiniquim Tibiriçá, Bartira se tornou a principal esposa do náufrago português João Ramalho. Conheça algo de sua história nessa leitura do livro “História do Brasil para crianças” de Viriato Corrêa.  Obs.: a imagem é um desenho de J. M. Rugendas de uma Índia do grupo dos Coroados e Coropôs.

    Personagem misterioso da nossa história. Trata-se provavelmente de um desertor português da expedição de 1501. Estabeleceu-se em Cananéia e adaptou-se a vida indígena entre os carijós. Trava contato com o navegador espanhol Diego Garcia e com Martim Afonso de Sousa. Teria colaborado com ambos em expedições fracassadas que pretendiam atingir a “Sierra de la plata”, região de Potosí, atual Peru.

    • 52 min
    019. A conquista de Ormuz e o Leão dos Mares

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    • 1 hr 3 min
    018. Américo Vespúcio e as primeiras expedições exploradoras

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    Américo Vespúcio (Florença, 1454 - Sevilha, 1512) foi o navegador que batizou o Novo Mundo com seu nome. Atravessou o Atlântico quatro vezes e pelo menos em três delas esteve no Brasil. Foi precursor de Cabral navegando pela Espanha e esteve na segunda expedição que Dom Manuel I mandou para cá, em 1501.

    Seguindo o conselho dos capitães da frota de Cabral, em maio de 1501 D. Manuel I enviou nova expedição para explorar a terra recém descoberta. Capitaneada por Gaspar de Lemos, contou com a presença de Américo Vespúcio. Depois de 67 dias pelo Atlântico atingiu a altura do atual Rio Grande do Norte. Batizou vários pontos do litoral: Cabo de São Roque, Cabo de Santo Agostinho, Rio São Francisco, Angra dos Reis, dentre outros.

    Da mesma forma que aconteceu com Pinzón em janeiro de 1500, a expedição de Gaspar de Lemos, em agosto de 1501, cairá numa espécie de emboscada dos potiguares.

    As novas que Dom Manuel I recebeu sobre a Terra de Santa Cruz não podiam concorrer com as da Índia. De um lado, uma natureza exuberante, uma multidão de nativos para cristianizar e nada de pedras preciosas ou especiarias. Do outro, sedas, porcelanas, cravo, canela, gengibre, pimenta. Portugal em pouco tempo de negócios com o Oriente supera os venezianos e se torna o maior centro comercial da Europa. Dom Manuel se torna o homem mais invejado do mundo, como afirmou Pedro Calmon. Cabral se nega a liderar uma nova expedição as Índias e Vasco da Gama realiza, com estrondoso sucesso, sua segunda viagem.

    Fernão de Noronha ou Loronha (1470 - 1540) foi um armador, comerciante ou mercador de origem espanhola ou portuguesa que enriqueceu no final do século XV e se tornou um dos principais exploradores do Brasil até 1530. Cristão-Novo, recebeu em 1498 o título de cidadão privilegiado de Lisboa. Estava envolvido no comércio de especiarias na rota Veneza-Flandres e foi pioneiro na rota da Índia. Em 1502 assinou contrato de arrendamento com D. Manuel I para explorar o litoral da Terra de Santa Cruz, especialmente o comércio de pau-brasil. Mandou em 1503 a segunda expedição exploradora e se eternizou na nossa história ao batizar a ilha do litoral nordestino que até hoje leva seu nome: Fernando de Noronha.

    Em junho de 1503 Fernando de Noronha enviou a segunda expedição exploradora do litoral brasileiro. Após dois meses de viagem toparam com a ilha que futuramente seria batizada com o nome de Noronha. Ali a nau capitânia se desgarrou da frota. Américo Vespúcio, que comandava uma das naus (o comandante geral era Gonçalo Coelho), partiu para o sul, esteve por dois meses na Baía de Todos os Santos e, em seguida, foi dar onde hoje é Cabo Frio. Construiu, neste local, uma feitoria fortificada e carregou as naus de pau-brasil. Quando partiu, após cinco meses de trabalho, deixou uma guarnição de 24 homens no local. Tempos depois o relato de um desses homens inspiraria Thomas Mórus a escrever seu clássico “A utopia”.

    • 47 min
    017. Cabral nas Índias e o 1º degredado

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    Afonso Ribeiro foi o degredado deixado aqui por Pedro Álvares Cabral para aprender a língua dos nativos. No início de 1502 será recolhido provavelmente por Américo Vespúcio. Baseado nas histórias do degredado, este navegador escreverá parte do seu famigerado relato de viagens, o “Mundus novus”.

    Em 02 de maio de 1500, Cabral e sua esquadra partem do Porto Seguro para as Índias. Primeiro navegam 160 léguas para o sul, seguindo o litoral brasileiro, e na altura de Cabo Frio, rumam para sudeste, mergulhando no Atlântico. A partir daí, só azar. No Cabo da Boa Esperança uma terrível tempestade faz soçobrar metade da frota, matando quase quatrocentos homens, entre eles Bartolomeu Dias, o mesmo que anos atrás havia contornado a ponta sul do continente africano, batizando-a como o Cabo das Tormentas. Assista ao vídeo e descubra por que tal fato corresponde à vingança de Adamastor (personagem da mitologia grega usada por Camões como figura para denominar o Cabo das Tormentas ou da Boa Esperança).

    Depois de um reagrupamento no litoral do atual Quênia, Cabral e sua frota seguem e atingem Calicute em 13 de setembro de 1500. O samorim, diante das sedas bordadas a ouro e prata levadas por Cabral e dos disparos dos  canhões portugueses, concordou com a instalação de uma feitoria no porto. Em dezembro, porém, comerciantes árabes e hindus atacaram a feitoria matando cinquenta portugueses, Pêro Vaz de Caminha entre estes. Cabral bombardeia a cidade e parte para o sul, fundando uma feitoria em Cochim.

    Relato da volta de Pedro Álvares Cabral das Índias para Lisboa, completando a viagem que descobriu o Brasil.

    • 34 min

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