8 episodes

A falante é uma produtora de podcasts, com foco em assuntos relacionados a cultura. Apresentados por Enzo Dias, seus dois principais programas são o metrônomo, onde a pauta é música, e o trecho grifado, onde a cada episódio se fala sobre um livro.

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    • Arts

A falante é uma produtora de podcasts, com foco em assuntos relacionados a cultura. Apresentados por Enzo Dias, seus dois principais programas são o metrônomo, onde a pauta é música, e o trecho grifado, onde a cada episódio se fala sobre um livro.

    Diga! #01 - Thais Fujinaga fala sobre "A Felicidade das Coisas"

    Diga! #01 - Thais Fujinaga fala sobre "A Felicidade das Coisas"

    Estreando em grande estilo, o "Diga!", podcast de entrevistas da Falante, eu Enzo Dias convido a diretora e roteirista Thais Fujinaga para falar sobre seu primeiro longa-metragem, o recém lançado "A Felicidade das Coisas". O filme conta a história de Paula, uma mulher cujo maior objetivo no momento é realizar o sonho de construir uma piscina em sua casa de praia no litoral paulista, onde passa as férias junto de sua mãe e filhos. Essa missão no entanto, se prova psicológica e financeiramente mais desgastante do que parecia.

    • 1 hr
    Trecho grifado ep.3- Especial Lygia Fagundes Telles com audiodrama do conto Venha ver o pôr do sol

    Trecho grifado ep.3- Especial Lygia Fagundes Telles com audiodrama do conto Venha ver o pôr do sol

    Com seus recém completados 98 anos, e mais de 80 dedicados à escrita, Lygia Fagundes Telles é a maior escritora brasileira viva. Desde cedo envolta em ambientes de uma efervescência criativa muito grande, Lygia tinha amizade com nomes como Mario de Andrade, Erico Veríssimo, Hilda Hilst entre outros. Pessoas que incentivaram e influenciaram a escrita da autora, que escreve desde os 15 anos de idade.

    Apesar de terem sido bem recebidos pelo público e crítica na época, grande parte de seus primeiros trabalhos são renegados pela própria autora, que diz que “a pouca idade não justifica o nascimento de textos prematuros, que deveriam continuar no limbo”.

    Em 1954 Lygia lança Ciranda de pedra, seu primeiro romance, no qual, segundo muitos críticos, a autora alcança essa maturidade. De lá pra cá, dentre romances e contos, muitas outras publicações compõem a carreira brilhante da autora que ocupa a décima-sexta cadeira da Academia Brasileira de Letras.

    No trecho grifado de hoje, o professor de literatura Silvio Bedani nos conta mais sobre a autora.

    Por fim, o programa fecha com chave de ouro, com uma adaptação radiofônica de “Venha ver o pôr do sol”, um dos contos mais famosos da autora.

    O audiodrama conta com as vozes de Enzo Dias, Ana Beatriz Albano, e Marcelo Mazzucchelli.

    • 21 min
    Trecho grifado Ep. 2- Livro dos abraços

    Trecho grifado Ep. 2- Livro dos abraços

    Hoje em dia pra mim é difícil falar de América Latina, sem sequer lembrar de Eduardo Galeano, e tudo que ele me contou sobre a tragédia e a beleza desse continente.

    Em 1971, o escritor lançou veias abertas da América Latina, um livro, que na época foi proibido em diversos países, como por exemplo, Brasil, que já se encontrava sob um regime ditatorial, Uruguai, e Chile, que não demorariam para também sofrer com golpes militares e ditaduras. Sintomático.

    Em veias abertas, de forma didática, o autor conta, país por país, como a exploração de colônias europeias, foi um dos alicerces do capitalismo, desde a época do surgimento dos primeiros bancos, e continuou até os dias modernos, onde além dos europeus, nossas tragédias tem dedos do imperialismo norte-americano.

    Acontece que a linguagem usada em veias abertas é séria demais. Não que isso seja ruim, mas em outros livros, a linguagem é muito mais livre.

    Em o Livro dos abraços, Galeano fala essencialmente sobre as mesmas coisas que em Veias abertas, porém contando essa história a partir de quem a vive e sofre suas consequências. Usando relatos pelos quais os livros de história passam por cima, para contar a história geral, a partir de histórias individuais. Construindo sutilmente, uma identidade latino-americana, a partir dessas histórias, culturas e sentimentos que convergem em tantos pontos, no continente todo.

    A partir desse ponto em comum, Galeano, mistura sem medo, poesias, contos, relatos pessoais, entre outras coisas, conduzindo o leitor de um lugar ao outro, sem que se perceba. E em meio a todas essas histórias traz reflexões sobre temas, como a expressão humana, em todas as suas formas, pessoas, arte, e a importância de tudo isso.

    Livro dos abraços é a cara do Galeano, e tudo que ele viveu. No segundo episódio do trecho grifado, eu explico como a vida do autor transparece nessa obra tão bonita, que mudou a minha cabeça a respeito de poesia e América Latina.

    • 35 min
    Metrônomo vol. 4- Yeezus

    Metrônomo vol. 4- Yeezus

    Independente de qualquer uma das milhares de ressalvas que possam ser feitas a respeito do Kanye West, ele  é, há alguns anos um dos maiores  e mais influentes artistas do hip hop.

    Desde o College Dropout, seu primeiro disco, ele foi uma influência disruptiva pro rap, e pro mercado fonográfico. Quebrando um pouco do estigma do que um rapper podia ser, e mais do que isso, do que as gravadoras queriam que os rappers fossem na época.

    Dali em diante, cada um de seus discos foi consideravelmente influente de um jeito ou de outro. Em 2013,  pouco mais de 2 anos após My Beautiful Dark Twisted Fantasy, seu disco mais maximalista, refinado e luxuoso em um sentido de produção, ele quebra todas expectativas nos trazendo Yeezus.

    Um delírio onde o Kanye, mais do que nunca liberou seus demônios, e recorreu a artistas como Daft punk, Travis Scott, Arca, e produtores como o lendário Rick Rubin, pra criar ao longo de 40 minutos, um universo de loucura, com um som mais industrial do que qualquer outro de sua carreira, cheio de experimentações eletrônicas, distorções, ruídos, e flertes com diversos gêneros musicais, que vão do noise rap de artistas como death grips, passando por  acid house até o dancehall.

    É difícil pensar em rappers que fugiram de estereótipos do que um rapper seria, como por exemplo Tyler the creator, sem o impacto do College Dropout. Da mesma forma, acredito que o Yeezus, com a quebra de padrões que ele trouxe pro mainstream do hip hop, reverbera muito até hoje. Oito anos depois de seu lançamento, é possível analisar mais friamente as coisas pra concluir que realmente se trata de um dos discos mais  influentes da década passada.

    Todos esses aspectos da obra, dentre outras coisas menos importantes, como a minha teoria de que Yeezus se encaixa perfeitamente como a parte sonora de um jogo antigo, estão no metrônomo dessa semana.

    • 42 min
    Metrônomo vol. 3- Tábua de Esmeralda

    Metrônomo vol. 3- Tábua de Esmeralda

    Ali pro meio dos anos 70, o movimento new age trazia algumas doutrinas e filosofias a tona, enquanto dava origem a outras. Quem abraçasse qualquer uma delas, achava um pouco de conforto em meio ao caos. Em meio a uma ditadura militar, encontrar esse conforto e fugir um pouco da dura realidade, podia ser uma ideia no mínimo atraente.

    Coincidência ou não, houve uma leva de grandes discos brasileiros influenciados por diversas filosofias místicas e não muito conhecidas. Desde antes disso, no entanto, o Jorge Ben, já queria falar sobre uma filosofia completamente desconhecida pelo brasileiro médio até então: o Hermetismo.

    Uma filosofia milenar, que independente de qualquer ceticismo, e imagem estereotipada que se possa ter, traz conceitos muito interessantes do ponto de vista filosófico.

    Em 74, após um aval da gravadora, ele finalmente tem a chance de expor essas suas crenças, estudadas muito seriamente por ele, desde antes mesmo de sua estreia oficial como músico. Ao longo de milênios dessa filosofia, poder conhecê-la através de um dos maiores trabalhos de um músico do nível do Jorge Ben, é um grande privilégio, e experiência que nem Hermes Trismegisto, criador de tal filosofia, poderia prever. No metrônomo dessa semana eu falo sobre esse, que é um dos maiores discos da música brasileira, e tudo que ronda ele. 

    • 53 min
    Trecho grifado ep. 1- Rota 66

    Trecho grifado ep. 1- Rota 66

    Em meio a uma ditadura militar, o jornalista Caco Barcellos decidiu criar um banco de dados da violência policial da ROTA, um grupo de elite da polícia militar do estado de São Paulo. Em Rota 66, todas as etapas dessa tarefa insana, são relatadas em detalhes. Ao longo desse processo todo que durou anos, Caco se deparou com diversas histórias de violência policial, que também são contadas por ele durante o livro, em formato de crônica. Rota 66 é um dos maiores registros jornalísticos já feitos, colocando o dedo na ferida aberta da violência policial, um tema que infelizmente continua atual. 28 anos depois, o cenário que Caco nos apresentou não é muito melhor, nem em São Paulo, nem no mundo todo. Por conta disso e de outras coisas que eu conto no primeiro episódio do trecho grifado, eu indico tanto Rota 66. 

    • 22 min

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