Quando o Mundo Parou Rádio Observador

O dia 11 de setembro de 2001 tinha tudo para ser um dia feliz para o Boavista. O guarda-redes Ricardo conta as emoções depois do empate em Anfield, num regresso que só aconteceu a pedido do Governo.
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João Soares era em 2001 presidente da CM Lisboa. Quando soube dos atentados, tinha acabado de reunir por causa do Euro 2004. O futebol ficou para depois: só quis ligar à filha, que estudava nos EUA. 
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O imã da Mesquita Central de Lisboa, Sheik David Munir, estava a celebrar um funeral quando soube do ataque. Considera que a islamofobia aumentou, mas confessa: "Há demasiados ataques de muçulmanos".
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Carlos Encarnação, antigo secretário de estado e deputado do PSD em 2001, foi o autor do voto de pesar pelas vítimas do atentado do 11 de Setembro. Afirma que estava à espera que um ataque terrorista pudesse acontecer por aquela altura mas sublinha que "ninguém contava com uma coisa daquelas"
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Luís Marques Mendes era em 2001 deputado e membro da Comissão de Negócios Estrangeiros. O conhecido comentador considera que os ataques terroristas às torres gémeas acabaram por conduzir, de forma inevitável, a uma redução da privacidade e garantias dos cidadãos em nome do combate ao terrorismo.
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O histórico dirigente socialista e antigo candidato à presidência da república, Manuel Alegre, salienta que foi apanhado de surpresa, tanto pela natureza do ataque como pela lentidão da resposta inicial dos Estados Unidos.
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