Todo dia Oito Georgia Santos
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- History
A produção mescla jornalismo e radioteatro para resgatar a trajetória de brasileiras - conhecidas e anônimas - que, muitas vezes, foram invisibilizadas ou não tiveram o reconhecimento merecido por atos de pioneirismo, coragem e talento em suas áreas.
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Dulce, a santa brasileira
Todo dia Oito. Todo dia oito, uma história. Todo dia oito, uma mulher
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No décimo episódio do podcast - e último da temporada -, Dulce, a santa brasileira. Nós poderíamos falar da freira apaixonada por futebol, da moça rica que dedicou a vida aos pobres, da religiosa que era amiga de políticos e empresários, do Anjo Bom da Bahia ou ainda a mulher que amou a todos. Mas em 13 de outubro de 2019, o Papa Francisco entregou o nome do episódio de bandeja quando canonizou Irmã Dulce.
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Vós
Produção: Flávia Cunha
Pesquisa: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Roteiro, apresentação e edição: Geórgia Santos
Locução: Raquel Grabauska
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
Trilha adicional: Storyblocks
Além da entrevista com Graciliano rocha, a pesquisa foi baseada no livro Irmã Dulce, a Santa dos Pobres, de autoria do jornalista e de informações das Obras Sociais Irmã Dulce. A voz de Irmã Dulce foi extraída de trechos de documentário da Verbo Filmes de 1983. -
Francisca, a pianista que veio do futuro
No nono episódio do podcast, Francisca, a pianista que veio do futuro. Chiquinha Gonzaga foi a primeira pianista de choro do Brasil; a primeira mulher a reger uma orquestra no país; a primeira compositora de ritmos populares; e, muito provavelmente, a primeira “moça de boa família” a se integrar à boemia. E como alguém que não pertence ao tempo em que está, tornou-se um alvo da sociedade empertigada que vivia às voltas de aparência.
Uma criação do Vós
Produção: Flávia Cunha, Geórgia Santos e Raquel Grabauska
Pesquisa: Flávia Cunha
Roteiro: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Apresentação e edição: Geórgia Santos
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
Ao longo do episódio, você ouviu algumas das canções de Chiquinha Gonzaga, que estão em domínio público. A gravação faz parte de disco da Casa Edison gravado entre 1911 e 1912 com o Grupo Chiquinha Gonzaga. -
Aracy, a justa que adorava batom vermelho
No oitavo episódio do podcast, Aracy, a justa que adorava batom vermelho. Ela conviveu com uma das grandes injustiças enfrentadas por mulheres casadas com homens notáveis. Viver à sombra do marido. Ser a “esposa de alguém”. Aracy Guimarães Rosa é a Ara a quem é dedicada uma das maiores obras da literatura brasileira. Mas como uma certa ironia do destino, para uma mulher que tanto enfrentou injustiças, depois de viúva, ela foi reconhecida como uma Justa Entre As Nações.
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Vós
Pesquisa: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Roteiro: Geórgia Santos e Flávia Cunha
Locução: Raquel Grabauska, como Aracy Carvalho Guimarães Rosa
Apresentação e edição: Geórgia Santos
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
Os áudios com a vozes de Eduardo Tess, Margarethe Levy e Bella Herson foram extraídos do documentário “Esse viver ninguém me tira”, de Caco Ciocler. Além dos livros citados ao longo do episódio e do documentário, para a pesquisa sobre a vida de Aracy foram consultados artigos de Daniel Reizinger Bonomo , Tânia Biazoli e Neuma Cavalcante, e reportagem da jornalista Eliane Brum publicada na revista Época em 2008. Além da trilha original, ouve-se trecho de Casinha Feliz, de Gilberto Gil, e o tema de abertura da minissérie da Globo, Grande Sertão: Veredas. -
Laudelina, uma lutadora que gostava de dançar
No sétimo episódio do podcast, Laudelina, uma lutadora que gostava de dançar. Ativista. Ex-combatente na Segunda Guerra Mundial. Presa pela ditadura militar brasileira. Organizadora de bailes e concursos de beleza negra. Líder sindical e pioneira na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas, Laudelina de Campos Melo fundou o primeiro sindicato da categoria.
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Vós
Pesquisa: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Roteiro: Geórgia Santos e Flávia Cunha
Produção: Raquel Grabauska
Apresentação e edição: Geórgia Santos
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
Os áudios com a voz da sindicalista foram extraídos do documentário “Laudelina, Suas Lutas e Conquistas”, produzido pelo Palácio dos Azulejos e o Museu da Cidade. Você também ouviu depoimentos reais de empregadas domésticas brasileiras, que relataram as dificuldades que ainda enfrentam. -
Bertha, a mulher que era muitas
Todo dia Oito. Todo dia oito, uma história. Todo dia oito, uma mulher
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No sexto episódio do podcast, Bertha, a mulher que era muitas. Ela tenteou quebrar o sistema fazendo parte dele - e em todas as frentes possíveis. Bertha Lutz foi estudante, professora, cientista, poetisa, sufragista, política, deputada federal, ativista, feminista. Ela tenteou quebrar o sistema de dentro. E conseguiu. Conquistou avanços importantes e foi responsável por incluir os direitos das mulheres na carta da ONU. Mas será que todo mundo sabe disso?.
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Produção: Vós
Pesquisa: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Roteiro: Geórgia Santos e Flávia Cunha
Direção Artística: Raquel Grabauska
Apresentação e edição: Geórgia Santos
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
Raquel Grabauska como Bertha Lutz
Os áudios de Bertha Lutz fazem parte do acervo do Fundo da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino do Arquivo Nacional. -
Menininha, a primeira mãe-de-santo pop
Todo dia Oito. Todo dia oito, uma história. Todo dia oito, uma mulher
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No quinto episódio do podcast, Menininha, a primeira mãe-de-santo pop. O título não é de nossa autoria. Quem disse que Mãe Menininha do Gantois foi a primeira mãe-de-santo pop foi Gilberto Gil. Mas, apesar de ser verdade - afinal, tinha mais de 700 filhos-de-santo, entre eles o próprio Gil, Caetano, Bethânia e Vinícius de Moraes - ela era muito mais que isso. Amada em todo o Brasil, Mãe Menininha é lembrada por advogar pela tolerância e liberdade religiosas.
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QUEM FAZ:
Produção: Vós
Pesquisa: Flávia Cunha e Geórgia Santos
Roteiro: Geórgia Santos e Flávia Cunha
Direção Artística: Raquel Grabauska
Apresentação e edição: Geórgia Santos
Vocais: Cláudia Braga, Stefania Johnson e Geórgia Santos
Locução: Andrea Almeida e Cléber Grabauska
Trilha sonora original: Gustavo Finkler
O depoimento de mãe menininha e os tambores ouvidos ao longo do episódio foram extraídos do LP Mãe Menininha do Gantois. Disco gravado ao vivo no Gantois, em Salvador, na Bahia.
Ainda ouvimos Vinícius e Toquinho com Tatamirô e Caetano, Bethania e Dona Canô com Oração de Mae Menininha, de autoria de Dorrival Caymmi