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Poético - Pet Sociais/UFU

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Poético - Pet Sociais/UFU

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 3 - O 18 de Brumário de Luis Bonaparte, Karl Marx

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 3 - O 18 de Brumário de Luis Bonaparte, Karl Marx

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 3 - O 18 de Brumário de Luis Bonaparte, Karl Marx (Trier, Alemanha, 5 de Maio de 1818 - Londres, Inglaterra, 14 de março de 1883)

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais é mais um projeto do PET Sociais, que tem a intenção de levar ao conhecimento público aspectos das obras de autores das áreas de Sociologia, Antropologia e Ciência Política de uma forma diferente.

    Através de Podcasts, que serão lançados no Spotify, apresentaremos trechos da literatura acadêmica com reflexões atuais, exaltando a riqueza lírica das obras, de forma dinâmica.

    Para o terceiro episódio da série Poético traremos o filósofo Karl Marx e uma de suas grandes obras, "O 18 de Brumário de Luis Bonaparte".

    Vinheta: Adios Nonino, Astor Piazzolla. Voz: Adalberto Paranhos, nosso queridíssimo professor, a quem agradecemos imensamente.

    Biografia Karl Marx: Maria Laura Succi Grecco. Voz: Luiza Londe

    Seleção do trecho do livro O 18 de Brumário de Luis Bonaparte: Jaqueline Soares. Voz: Luiza Londe

    Música: Abertura 1812, Pyotr Ilyich Tchaikovsky

    Edição: Júlia Almeida, David Almeida e Laryssa Damiana

    Produção: Grupo PET Sociais da Universidade Federal de Uberlândia

    "O 2 de Dezembro os surpreendeu como um raio em céu azul e os povos que, em períodos de depressão pusilânime, deixam de boa vontade sua apreensão anterior ser afogada pelos que gritam mais alto, terão talvez se convencido de que já se foi o tempo em que o grasnar dos gansos podia salvar o Capitólio. A Constituição, a Assembleia Nacional, os Partidos dinásticos, os republicanos azuis e vermelhos, os heróis da África, o trovão vibrado da tribuna, a cortina de relâmpagos da imprensa diária, toda a literatura, os políticos de renome e os intelectuais de prestígio, o código civil e o código penal, a liberté, égalité, ƒraternité e o segundo domingo de maio de 1852 — tudo desaparecera como uma fantasmagoria diante da magia de um homem no qual nem seus inimigos reconhecem um mágico.”

    (Karl Marx, O 18 de Brumário de Luis Bonaparte. Coleção Os pensadores, 1974, p. 338-9)

    Produção: Grupo PET Sociais da Universidade Federal de Uberlândia

    • 10 min
    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 2 - Tristes Trópicos, Claude Lévi-Strauss

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 2 - Tristes Trópicos, Claude Lévi-Strauss

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 2 - Tristes Trópicos, Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908 - Paris, 30 de outubro de 2009)

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais é mais um projeto do PET Sociais, que tem a intenção de levar ao conhecimento público aspectos das obras de autores das áreas de Sociologia, Antropologia e Ciência Política de uma forma diferente.

    Através de Podcasts, que serão lançados no Spotify, apresentaremos trechos da literatura acadêmica com reflexões atuais, exaltando a riqueza lírica das obras, de forma dinâmica.

    Para o segundo episódio da série Poético traremos o antropólogo Claude Levi-Strauss e uma de suas grandes obras, "Tristes Trópicos".

    Vinheta: Adios Nonino, Astor Piazzolla. Voz: Adalberto Paranhos, nosso queridíssimo professor, a quem agradecemos imensamente.

    Biografia Levi-Strauss: Maria Eduarda Martins. Voz: Lauene Pimentel

    Tristes Trópicos:

    Voz: Luciana Martins

    Música: Etude Op. 10 No. 3 (Tristesse), Chopin

    Edição: Emilio Andrade, Júlia Almeida, David Almeida e Laryssa Damiana

    Produção: Grupo PET Sociais da Universidade Federal de Uberlândia

    "Sobretudo, interrogamo-nos: que viemos fazer aqui? Com que esperança? Com que fim? Que é, realmente, um inquérito etnográfico? O exercício normal de uma profissão como as outras, com esta única diferença a de que o escritório ou o laboratório estão separados do domicílio por alguns milhares de quilômetros? Ou a consequência de uma escolha mais radical, implicando o reexame do sistema em que se nasceu e no qual se cresceu? Eu deixara a França há quase cinco anos, abandonara minha carreira universitária; durante esse tempo, meus condiscípulos mais avisados eram promovidos; os que, como eu outrora, se tinham inclinado pela política, eram hoje deputados, logo seriam ministros. E eu corria os desertos, perseguindo os rebotalhos da humanidade. Quem ou o que me havia, então, feito desviar do curso normal de minha vida? Era um ardil, um hábil rodeio, destinados a me permitir a reintegração na minha carreira com as vantagens suplementares que me seriam concedidas? Ou minha decisão exprimia uma incompatibilidade profunda com o meu grupo social, do qual, acontecesse o que acontecesse, eu estava destinado a viver cada vez mais isolado? Por um singular paradoxo, em lugar de me abrir um novo universo, minha vida aventurosa antes me restituía o antigo, enquanto aquele que eu pretendera se dissolvia entre os meus dedos. Quanto mais os homens e as paisagens a cuja conquista eu partira perdiam, ao possuí-los, a significação que eu deles esperava, mais essas imagens decepcionantes ainda que presentes eram substituídas por outras, postas em reserva por meu passado e as quais eu não dera nenhum valor quando ainda pertenciam a realidade que me rodeava. Em viagem por extensões que poucos olhares tinham contemplado, partilhando da existência de povos cuja miséria era o preço – pago por eles, em primeiro lugar – do meu regresso ao curso dos milênios, eu já não percebia nem uns, nem outros, mas visões fugitivas do campo francês, que eu negara a mim mesmo, ou fragmentos de música e de poesia que eram a expressão mais convencional de uma civilização contra a qual eu optara, tinha de reconhecê-lo, ou correr o risco de desmentir o sentido que havia dado à minha vida. Durante semanas, nesse planalto do Mato Grosso ocidental, sentira-me obsessionado, não pelo que me rodeava e que eu jamais reveria, mas por uma melodia repisada que minha lembrança ainda mais empobrecida: a do estudo número 3, opus 10, de Chopin, em que me parecia, por uma derrisão a cujo amargor eu era também sensível, resumir-se tudo o que eu deixara para trás.”

    (LÉVI-STRAUSS, 1957, p. 402-403)



    Produção: Grupo PET Sociais da Universidade Federal de Uberlândia

    • 7 min
    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 1 - O Suicídio, Émile Durkheim

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 1 - O Suicídio, Émile Durkheim

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais. Episódio 1 - O Suicídio, Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917)

    Poético - descobrindo o literário nos textos das Ciências Sociais é mais um projeto do PET Sociais, que tem a intenção de levar ao conhecimento público aspectos das obras de autores das áreas de Sociologia, Antropologia e Ciência Política de uma forma diferente. 

    Através de Podcasts, que serão lançados no Spotify, apresentaremos trechos da literatura acadêmica com reflexões atuais, exaltando a riqueza lírica das obras, de forma dinâmica. 

    Para a abertura da série Poético traremos o sociólogo Emile Durkheim e sua célebre obra “O Suicídio”.

    Vinheta: Adios Nonino, Astor Piazzolla. Voz: Adalberto Paranhos, nosso queridíssimo professor, a quem agradecemos imensamente.

    Biografia Durkheim: Fernanda Pierri, Heloisa Yumi Uekita, Laryssa Damiana e Nayara Francesquini. Voz: Nayara Francesquini 



    O Suicídio: 

    Voz: Nayara Francesquini

    Música: Sad Emotional, Naoya Sakamata

    Edição: Laryssa Damiana

    Produção: Grupo PET Sociais da Universidade Federal de Uberlândia

    “A realidade parece não ter valor em comparação com o que as imaginações febris  vislumbram como possível; desligamo-nos dela, portanto, mas para nos desligar do possível quando, por sua vez, ele se torna realidade. Temos sede de coisas novas, de  prazeres ignorados, de sensações inominadas, mas que perdem todo o sabor assim  que se tornam conhecidas. Então, ao sobrevir o menor revés, não temos força para  suportá-lo. A febre despenca e percebemos que o tumulto era estéril e que todas aquelas sensações novas, indefinidamente acumuladas, não conseguiram constituir um sólido capital de felicidade do qual pudéssemos viver nos dias de provações. O sábio, que sabe desfrutar os resultados obtidos sem sentir eternamente a necessidade de os substituir por outros, encontra razões para se apegar à vida quando soa a hora das contrariedades. Mas o homem que sempre esperou tudo do futuro, que viveu com os olhos fixos no futuro, nada tem no passado que o console dos amargores do presente, pois o passado foi para ele apenas uma série de etapas atravessadas com impaciência. O que lhe permitia não enxergar a si mesmo era o fato de sempre contar com encontrar  mais adiante a felicidade que ainda não encontrara até então. Mas eis que foi detido em sua caminhada; não tem mais nada, nem atrás nem à frente, em que repousar o olhar. O cansaço, aliás, é suficiente por si só para produzir o desencanto, pois é difícil não sentir, com o tempo, a inutilidade de uma perseguição interminável”. 

    (DURKHEIM, 2011, p. 325-326).

    • 4 min

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