1h 19 min

#014 | Genética não é destino (pt I): reprogramando seus genes com Vania Assaly, médica integrativa Rádio VIVEAGORA

    • Saúde alternativa

Genética ainda desperta sentimentos quase místicos em muita gente: tudo que é imutável, inexplicável e parte inseparável da natureza humana é "genético". Mas genética não é destino. Hábitos de vida têm o poder de ativar os genes certos e desativar os problemáticos. Em uma série com Vania Assaly, uma das maiores referências em medicina integrativa da América Latina, a #RadioVIVEAGORA explora o que a ciência tem a oferecer para você reprogramar seus genes. Bem-vindes à era pós-genômica :)
⁣⁣⠀

Neste episódio: ⠀


Quando a formação médica não é suficiente: o constante aprendizado de Vania Assaly. Os cuidados com o pai, a inspiração no tio Nikolas Assali, professor da UCLA. Formação da compreensão integrativa: quadros multifatoriais, o paciente no centro da compreensão sobre saúde. Desejo de interceptar a doença antes que ela se manifeste. Vida como expressão do vigor, manifestação reichiana. O paciente, um eterno desafio de aprendizado e a necessidade de se fazer humilde para entender. 
Epigenética: a interação gene x ambiente é o que nos torna diferentes. Abertura e fechamento das cromatinas do DNA para expressão de características. A atualização de software da vida é herdável: exemplo do instinto de pastor do border collie.
A ciência genética, 70 anos depois: de Watson e Crick (DNA) a Graig Venter (mapeamento do genoma). Imaginava-se possível controlar doenças silenciando genes, mas flexibilidade fenotípica se impôs. Doenças são poligênicas: genes não significam sentença. 
Pré-concepção: preparando a expressão genética antes do nascimento. Preparação de gônadas, óvulo e espermatozóides. Agentes de transformação genética: nutrientes, exposição a poluentes, raiva, afetividade do pai na barriga. Moshe Szyf: flexibilidade fenotípica, podemos ser o melhor ou pior modelo da programação ancestral. 
mTOR: mecanismo de controle de crescimento celular, ingestão calórica e alimentação constante mantém o corpo em crescimento constante e leva a doenças crônicas. 
Indivíduos catabólicos x anabólicos: quais pessoas se beneficiam de ciclos de crescimento celular. Estresse como eixo de adaptação e gatilho catabólico e anabólico. Adaptação e gerenciamento do estresse em carga hormonal e linguagem citoquínica (inflamatória). 
Saúde planetária, resultado do anabolismo excessivo. Resultado devolutivo do planeta para o indivíduo: impossível ser saudável num planeta doente. Planetary Health. 
Sobrevivência e vínculo com alimentos: relação de cada organismo depende de respostas ensaiadas a códigos de sobrevivência. Construção energética diante de ameaças: neuroquímica cerebral e processos genéticos. "Why Zebras Don't Get Ulcers" (Sapolsky), esgotamento imediato do estresse não é um processo humano. Estresse agudo, processo adaptativo é hormese; estresse crônico: esgotamento ou realce do sistema adaptativo.
Doenças da contemporaneidade: escolhas ruins, excesso de comida, alterações no movimento, estresse crônico e perda de ritmo biológico, perda de amparo social. 
Medicina do estilo de vida: sustentação do indivíduo ao longo do seu potencial de expressar saúde. Empatia, boas relações, família, espiritualidade, exercício físico na medida certa, nutrição, estilo de vida sem toxinas – linguagem das Blue Zones. Com várias interferências, mais 5 fatores positivos, reduz 85% o risco de doenças crônicas. Construção de saldo positivo de saúde.



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Quando a formação médica não é suficiente: o constante aprendizado de Vania Assaly. Os cuidados com o pai, a inspiração no tio Nikolas Assali, professor da UCLA. Formação da compreensão integrativa: quadros multifatoriais, o paciente no centro da compreensão sobre saúde. Desejo de interceptar a doença antes que ela se manifeste. Vida como expressão do vigor, manifestação reichiana. O paciente, um eterno desafio de aprendizado e a necessidade de se fazer humilde para entender. 
Epigenética: a interação gene x ambiente é o que nos torna diferentes. Abertura e fechamento das cromatinas do DNA para expressão de características. A atualização de software da vida é herdável: exemplo do instinto de pastor do border collie.
A ciência genética, 70 anos depois: de Watson e Crick (DNA) a Graig Venter (mapeamento do genoma). Imaginava-se possível controlar doenças silenciando genes, mas flexibilidade fenotípica se impôs. Doenças são poligênicas: genes não significam sentença. 
Pré-concepção: preparando a expressão genética antes do nascimento. Preparação de gônadas, óvulo e espermatozóides. Agentes de transformação genética: nutrientes, exposição a poluentes, raiva, afetividade do pai na barriga. Moshe Szyf: flexibilidade fenotípica, podemos ser o melhor ou pior modelo da programação ancestral. 
mTOR: mecanismo de controle de crescimento celular, ingestão calórica e alimentação constante mantém o corpo em crescimento constante e leva a doenças crônicas. 
Indivíduos catabólicos x anabólicos: quais pessoas se beneficiam de ciclos de crescimento celular. Estresse como eixo de adaptação e gatilho catabólico e anabólico. Adaptação e gerenciamento do estresse em carga hormonal e linguagem citoquínica (inflamatória). 
Saúde planetária, resultado do anabolismo excessivo. Resultado devolutivo do planeta para o indivíduo: impossível ser saudável num planeta doente. Planetary Health. 
Sobrevivência e vínculo com alimentos: relação de cada organismo depende de respostas ensaiadas a códigos de sobrevivência. Construção energética diante de ameaças: neuroquímica cerebral e processos genéticos. "Why Zebras Don't Get Ulcers" (Sapolsky), esgotamento imediato do estresse não é um processo humano. Estresse agudo, processo adaptativo é hormese; estresse crônico: esgotamento ou realce do sistema adaptativo.
Doenças da contemporaneidade: escolhas ruins, excesso de comida, alterações no movimento, estresse crônico e perda de ritmo biológico, perda de amparo social. 
Medicina do estilo de vida: sustentação do indivíduo ao longo do seu potencial de expressar saúde. Empatia, boas relações, família, espiritualidade, exercício físico na medida certa, nutrição, estilo de vida sem toxinas – linguagem das Blue Zones. Com várias interferências, mais 5 fatores positivos, reduz 85% o risco de doenças crônicas. Construção de saldo positivo de saúde.



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