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73 episódios
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Balanço e Fúria Rodrigo Corrêa
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- Música
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4,6 • 21 avaliações
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Um podcast dedicado a interpretar as relações entre música e política.
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Abalar a cidade – música e capitalismo, espaço e tempo
Pode a música ser um elemento catalisador de mobilizações coletivas, ocupações, revoltas e criação de outras formas de vida?
Em "Abalar a cidade – música e capitalismo, espaço e tempo", livro lançado pela @sobinfluencia mês passado, Alexander Billet examina as interações entre música e movimentos de libertação, retomadas de espaços públicos e criação de coletividades que podem escapar aos monopólios da indústria cultural e das iniciativas políticas hegemônicas.
Esse episódio é uma conversa com Malu de Barros e Caio Silva, tradutores da obra, sobre os encontros e articulações possíveis entre "Abalar a cidade" e nossa realidade ao sul global.
Link na bio.
@marialuizabr
@_fantsmao -
Hip-hop hackers - a internet e a estética do rap underground nos anos 2000 com De Leve
A popularização da internet no começo dos anos 2000 foi responsável não só por revolucionar a forma e a velocidade com que as pessoas se comunicavam e compartilhavam informação, como também influenciou linguagens, modos de produção e distribuição do que era produzido.
No Brasil, o coletivo de rap carioca Quinto Andar foi a representação máxima desse espírito do tempo, que refletia a ruptura estética com o que havia de estabelecido no rap nacional; que incorporava a internet como um elemento fundamental na sua forma de produzir e distribuir música e que era absolutamente associada às iniciativas que buscavam usar essa nova tecnologia contra os monopólios da indústria cultural e política.
Uma conversa que vai do mirC ao Napster, do hiphopunderground.com à lista de visitas do site do Quinto Andar, passando pelo Centro de Mídia Independente e pelo revés plataformizado a partir dos streamings.
@mcdeleve
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Em junho, De Leve se apresenta em São Paulo no @solysobrabar. Siga para saber mais informações. -
Ameaça menor – breves notas sobre o punk e a infância com Jonas Dornelles e Zé Ulisses
É comum percebermos a potência do punk a partir de suas diversas manifestações políticas e estéticas, de sua interlocução com movimentos sociais variados e com vanguardas artísticas, mas apesar de ser tão explícito em sua história e produção, a infância é algo que fica invisível em discussões que tem o punk como tema.A história do punk foi construída por pessoas que tiveram acesso à essa cultura antes mesmo dos 15 anos. Por pessoas que aos 11, 12 ou 13 anos de idade já tinham bandas, faziam fanzines, participavam de protestos e tinham abandonado suas crenças em deuses e na palavra dos adultos.Essa não é uma conversa que trata o punk como instrumento pedagógico, nem mesmo uma conversa entre especialistas da infância, mas sim uma troca entre pessoas que muito jovens começaram a produzir suas vidas nessa cultura, que tem como elemento central a crítica à vida burocratizada e especializada – que é o que qualifica o mundo das pessoas crescidas.
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Under me sleng teng – a vibração do dancehall entre a Jamaica e o Brasil com Ricardo Magrão e Lei Di Dai
A história da música jamaicana nos diz muito sobre a história da própria Jamaica.
Se no início dos anos 60 o processo de libertação do colonialismo britânico implicou na necessidade do desenvolvimento de um gênero musical que representasse a identidade jamaicana, dando origem ao Ska, e nos anos 70, o Roots vem aliado à temáticas que remetiam aos movimentos de libertação da África e de consciência espiritual e política, nos anos 80 o Dancehall retrata uma Jamaica que ginga entre o sexo e a violência, as drogas e os bailes, em um contexto em que há a intensificação do neoliberalismo e a transformação nos processos de produção musical advindos de novas tecnologias.
Considerar essa mistura de elementos nos leva a romper com qualquer purismo, e voltar à história do Dancehall é se deparar com a criatividade e desejo de vida de músicos, Djs e MCs que a partir de samples, riddims e soundsystems criam na música jamaicana aquilo que no baile faz o grave bater forte. -
Stranger fruit – a imaginação das mulheres negras no jazz com Nathalia Grilo
Essa conversa que retoma à contrapelo a história do jazz, se desenvolve não só na intenção de demonstrar a presença das mulheres na construção do som e do pensamento, mas também no exercício de trazer à vista o que há de belo e estranho nessas elaborações sonoras e intelectuais, combatendo a ideia de "diva" e "musa" e celebrando o potencial no que há de experimental, no controle das formas de produção, na genialidade e na maneira diversa que essas mulheres criaram sobre o jazz.
Do continente Africano às Américas. De Mary Lou Williams, de Atlanta à Tânia Maria, de São Luís do Maranhão. De Jeane Lee, de Nova York à Emahoy Tsegué-Maryam Guèbrou, de Adis Abeba. Elas estiveram lá e permanecem aqui. -
A Vanguarda Paulista Instrumental e o jazz nos primórdios da música independente no Brasil com Renan Ruiz
O exercício de pensar o lugar da música instrumental em associação ao seu contexto histórico demanda mais que uma especulação voltada aos artistas e às suas obras, demanda considerar as minúcias das entrelinhas, os procedimentos das produções, o vocabulário que permeia a universo dessas expressões.
Nessa conversa com Renan Ruiz, percebemos que a Vanguarda Paulista Instrumental não só foi fundamental para pensarmos a história da música instrumental/jazz no Brasil, como também representou os primórdios das produções musicais independentes durante os anos de chumbo.
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