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Para quem tá começando no Norte, é relevante e quer ser inserido no mapa e no radar dos produtores nacionais, ser descoberto é com certeza o sonho maior a ser concretizado. Mas como fazer isso acontecer? Debate com a Bia Nogueira (Imune e Sonora), o gestor de carreiras Alex Pinto e o DJ e produtor Patrick Tor4. 

O debate aconteceu em 24/06/2021

Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Emergencial do Tocantins - Música, do Governo do Estado do Tocantins, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura

A inclusão de minorias em eventos culturais, sejam elas artistas mulheres, LGBTQI+, da cultura periférica, de diferentes raças e de fora do eixo Sul-Sudeste não é só urgente como primordial para garantir a igualdade de oportunidade. Debate com a artista Deize Tigrona, Júnior Carvalho (Casa 1), Sosti Reis (Masterplano) e Cecília Santos (Confere Música).

Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Aldir Blanc Tocantins do Governo do Estado do Tocantins, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura.

O debate foi realizado em 23/06/2021

Mesmo sendo o Estado mais novo da federação, o Tocantins, com 32 anos, ainda segue devagar em vários aspectos, principalmente quando se fala de fomento e promoção à cultura e à arte feita aqui. Mesmo com bandas e artistas autorais lançando discos e singles, festivais acontecendo e algumas casas de shows sobrevivendo com muita força de vontade, ainda seguimos sem um calendário oficial de eventos, sem estourar nenhuma banda no cenário nacional e com poucos projetos locais bem sucedidos em expressivos editais brasileiros de fomento à cena. Por que isso acontece? Como a gente muda essa realidade? Não dá pra saber se a gente vai ter todas as respostas, mas para debater o assunto, na primeira mesa da Confere Talks a gente debate com dois pilares da cena nacional, a produtora cultural, curadora e musicista Ana Morena e com o fundador do Festival Bananada, consultor artístico de programação do Grupo Vegas, Fabrício Nobre, alternativas para mudar essa situação, mediada pelo sócio-fundador da Árvore Seca, Fábio Henrique.

Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Aldir Blanc Tocantins do Governo do Estado do Tocantins, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura.

O debate aconteceu em 22/06/2021

Vamos falar sobre gerenciamento de carreiras. Em uma realidade em que os artistas precisam entender de marketing, gerenciamento de redes sociais, produção de shows e ainda criarem suas músicas, não tá fácil tomar decisões, e mais do que isso, conseguir resultados. A mesa vai propor estratégias pra ajudar artistas independentes.

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Debatedores:

Daniela Rodrigues (SP)

Daniela Rodrigues é empresária do Rashid e diretora da Foco na Missão Produções e Merchandising, escritório que administra a carreira do músico e sua marca de roupas. Desenvolveu, ao longo dos anos, estratégias que colocaram Rashid como um dos nomes mais fortalecidos do rap brasileiro, apostando em tendências de consumo da música digital, como a maior procura por singles e a necessidade de produzir videoclipes, provando que hoje a música é, também, visual. Em 2018 foi indicada como “Empreendedora do Ano” no Women’s Music Event Awards.

Patrick Tor4 (BA/PE)

Patricktor4 é hoje um dos principais DJs e produtores brasileiros. Responsável pelo “Baile Tropical”, festa itinerante que já circulou por mais de 10 países, o artista pesquisa as novas tendências da música tropical, africana, latina e brasileira, sempre lançando novos talentos. Sua festa, criada em 2010, em Belém do Pará, já ultrapassou a marca de 150 edições. Patrick hoje é gerente de programação da rádio Frei Caneca FM de Recife. Há 10 anos faz palestras sobre gestão de carreira e posicionamento no mercado.

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Mediadora:

Samia Cayres (TO)

Samia Cayres é tocantinense, jornalista, assessora de comunicação, fotógrafa, guitarrista e vocalista da Big Marias e apresentadora do programa Educação na UFT/FM. Realizou a exposição fotográfica Minha Lente PB, no Sesc Tocantins (2013), com registros fotográficos sobre o cotidiano do palmense, tocou em diversos festivais pelo Brasil com a banda Boddah Diciro como Bananada (GO), Virada Cultural (SP) e Varadouro (AC). Foi colaboradora e colunista cultural do Fora do Eixo, onde narrou o dia a dia da cena rock palmense.

A pandemia escancarou a fragilidade da cena, não há apoio, os músicos e produtores estão despreparados financeiramente e muitas casas de shows ameaçam fechar as portas. A mesa 'No mundo pós-pandemia, como fica a cena independente?' que acontece na quinta-feira, 30 de julho, tem como objetivo discutir como é o cenário da cultura, principalmente da música independente durante e pós-coronavírus.

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Debatedores:

Carol Morena (PB/BA)

Carol Morena é produtora cultural desde 2003, idealizando projetos culturais em João Pessoa (PB), sua cidade natal. Lá, foi foi sócia fundadora e produtora do Centro Cultural Espaço Mundo e coordenadora geral e curadora do Festival Mundo até 2012. Administrou projetos de produção de discos de artistas como Lucas Santtana (BA), The Baggios (SE) e Russo Passapusso com Antônio Carlos e Jocafi (BA). Desde 2010 em Salvador, fundou a Tropicasa produções. É uma das criadoras do Festival Radioca, onde também faz curadoria e coordenação geral.

Beth Ponte (BA)

Beth Ponte é gestora cultural, pesquisadora e consultora. É autora do projeto Qualidade para a Cultura, membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Organizações Sociais da Cultura (ABRAOSC) e do Observatório de Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA). De 2010 a 2018, foi Diretora Institucional do Programa NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) e, até 2019, foi German Chancellor Fellow da Fundação Alexander von Humboldt, na Alemanha.

Ana Garcia (PE)

Ana Garcia é produtora cultural e a diretora do Festival Coquetel Molotov (PE). O festival se tornou referência no Brasil em curadoria e ações. O Coquetel foi um dos primeiros a realizar em 2020 uma edição totalmente digital. Ana também promove o Molotov Negócios, evento com foco na profissionalização da cadeia artística e rodada de negócios.

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Mediador:

Ithalo Kodó (TO)

Ithalo Kodó, vocalista da banda Mata-Burro, produtor cultural independente, grafiteiro integrante do Coletivo Zero 63 Crew e técnico em audiovisual no Sesc/Palmas. Foi um dos idealizadores do movimento multicultural “A Rua se Mistura”, evento gratuito e independente de ocupação de espaços públicos de Palmas.

Abrimos os trabalhos da Confere Música no dia 29 de julho de 2020 com a mesa: Festivais e Casas de Shows: Como Fica a Música Ao Vivo?  

Um dos setores mais afetados com a crise da Covid-19 foram as casas de shows, festivais e estabelecimentos que abrigavam espaços de fomento à cultura, arte e entretenimento. A ideia da mesa é debater como fica o ramo de eventos culturais que apoia e faz parte da cena no pós-pandemia. 

Debatedores: 

Anderson Foca (RN) - Anderson Foca é músico das bandas Camarones Orquestra guitarrística, Orquestra Greiosa, Five Minutes to Go, The Sinks e Fetuttines, também atua na produção cultural há 20 anos a frente do Combo Cultural Dosol. Atua como pesquisador, programador e curador de diversos festivais, centro culturais e editais brasileiros.  

Laura Damasceno (MG/SP) - Laura Damasceno é jornalista, apresentadora, consultora, curadora musical e empreendedora. Atualmente, trabalha como curadora musical para os festivais BREVE (Belo Horizonte) e MECA (Museu do Inhotim/MG) e para a Casa Natura Musical (São Paulo), onde também atua como Novos Projetos.  

Mediador:  

Fábio Henrique (TO) - Fábio Henrique é produtor cultural e nas horas vagas arrisca direção de filmagem e pintura de murais. Sócio-fundador da Árvore Seca, produtora cultural atuante em Palmas (TO). Responsável pela produção do Festival Bem Ali, um dos principais festivais de música e arte do Tocantins. Também faz parte da Abraxas, selo e produtora de eventos com sede no Rio de Janeiro (RJ).