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O professor e pesquisador Pablo Ortellado e a jornalista Elisa Martins mergulham no fenômeno das guerras culturais. São conflitos políticos sobre temas morais. Disputas politizadas sobre o que é o certo e o errado, o bem e o mal. Pesquisa histórica, reportagens e entrevistas vão mostrar ao ouvinte como surgiram e quais seus efeitos nas democracias modernas, em geral, e especialmente no Brasil.

Os apresentadores tentam responder a uma pergunta preocupante: será que esses embates culturais podem acabar em violência?

Guerras Culturais: Uma Batalha pela Alma do Brasil Globo Podcasts

    • Sociedade e cultura
    • 4.6 • 25 Ratings

O professor e pesquisador Pablo Ortellado e a jornalista Elisa Martins mergulham no fenômeno das guerras culturais. São conflitos políticos sobre temas morais. Disputas politizadas sobre o que é o certo e o errado, o bem e o mal. Pesquisa histórica, reportagens e entrevistas vão mostrar ao ouvinte como surgiram e quais seus efeitos nas democracias modernas, em geral, e especialmente no Brasil.

Os apresentadores tentam responder a uma pergunta preocupante: será que esses embates culturais podem acabar em violência?

    7. A Rebelião das Elites

    7. A Rebelião das Elites

    No último episódio, a proposta é refletir sobre a consolidação das guerras culturais no Brasil e questionar a atuação do campo progressista no conflito. O ponto de partida é uma pesquisa que mostra o caráter de classe do progressismo. E como é possível sobreviver a um ano eleitoral em que os conflitos das guerras culturais prometem ficar ainda mais quentes?

    Saiba mais no site: https://oglobo.globo.com/podcast/guerras-culturais

    • 36 min
    6. Artes Degeneradas

    6. Artes Degeneradas

    Setembro de 2017 foi marcado por três histórias de guerras culturais contra as artes. Três focos de ataque, censura e violência: a exposição "Queermuseu", em Porto Alegre, a peça de teatro "O Evangelho segundo Jesus, rainha do céu", em Jundiaí, e a performance "La Bête", em São Paulo. Esses conflitos têm efeito direto na discussão sobre o financiamento público das artes, um tema que continua atual, com políticos tentando redefinir o que deveria ser patrocinado com recursos públicos.

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    • 45 min
    5. Kit Gay

    5. Kit Gay

    Um projeto de combate à homofobia nas escolas foi demonizado pelo então deputado Jair Bolsonaro e apresentado como uma tentativa de sexualização precoce das crianças e "promoção da homossexualidade". Bolsonaro cunhou o termo "kit gay", que se popularizou. A ideia de incluir o termo "gênero" no Plano Nacional de Educação (PNE) gerou uma batalha no Congresso e depois nas assembleias legislativas e câmaras municipais. Essas são talvez as maiores vitórias dos conservadores nas guerras culturais no Brasil. Os temas ganharam importância na última campanha, com um pano de fundo que continua atual para as eleições em 2022

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    • 37 min
    4. Escola sem Partido

    4. Escola sem Partido

    Como surgiu o Escola sem Partido, que dizia querer combater uma suposta doutrinação de professores em sala de aula. O movimento levou à demissão de centenas de professores e à proposição de projetos de lei no Congresso, em Assembleias Legislativas e em diversos municípios do Brasil. A ideia, porém, sofreu oposição de professores, estudantes e do próprio STF. Foi uma das maiores derrotas dos conservadores das guerras culturais no Brasil, mas casos recentes de suposta doutrinação nas escolas mostram que o tema segue vivo.

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    • 38 min
    3. O Grande Plano

    3. O Grande Plano

    O atentado do radical norueguês Anders Breivik, em 2011, ceifou 77 vidas e dá uma resposta aterradora à pergunta feita no primeiro episódio da série: será que guerras culturais podem chegar ao ponto de tirar vidas? Breivik acreditou na teoria conspiratória do marxismo cultural, que ganhou força ao surgir no artigo escrito nos anos 1990 pelo pesquisador americano Michael Minnicino. Essa ideia cresceu no Brasil a partir da pregação do autodeclarado filósofo Olavo de Carvalho, que defendeu a reação contra uma suposta “elite” que usaria os meios de comunicação e os órgãos culturais para fazer uma lavagem cerebral na população em favor do comunismo.

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    • 32 min
    2. Ideologia de Gênero

    2. Ideologia de Gênero

    A tentativa de trocar o termo “sexo” por “gênero” em uma conferência das Nações Unidas gerou uma reação de lideranças conservadoras, que leram nesta ação das feministas uma conspiração para destruir a família. Quem conta como se deu esse embate é a pesquisadora Sonia Correa, que participou dessas conferências da ONU no passado. A partir do relato dela mostramos como surgiu o termo “ideologia de gênero” e seu caminho tortuoso para chegar ao Brasil. Não demorou para Bolsonaro e outros políticos conservadores se apropriarem tanto deste conceito quanto da temática do aborto na briga por votos e apoio.

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    • 32 min

Customer Reviews

4.6 out of 5
25 Ratings

25 Ratings

Rodolfo Lins ,

Perfeito!

Trabalho excelente. Muito bem elaborado e estruturado. Parabéns pelo conteúdo e pela obra. Espero que surjam ideias de temas correlatos, tornem-se podcast e sejam bem produzidos como esse.

NathGomime ,

Avaliação do Episódio Apocalipse Moral

Sem surpresas com a desonestidade, já que a produção é do Jornal O Globo para o Globoplay. Não esperava uma narrativa verdadeira mas, fazer contraposição entre conservadorismo e razão, é risível. E a parte final que narra que a igreja católica no Brasil se mobilizou para “defender a família de uma ideia”, sob uma possível liderança do Pe. Paulo Ricardo, revela um desconhecimento tão profundo da igreja no Brasil, que faz parecer que a “pesquisadora checadora” estava embriagada na pesquisa e na checagem. Hahahaha…Estudem, gente! Estudem!

Avaliação do episódio ideologia de gênero

A desonestidade continua. A narrativa quer convencer o ouvinte de que a ideologia é somente “uma distorção conspiratória de um conceito acadêmico bem estabelecido” perpetrada por “cristãos conservadores”. Para narrar as ações dos conservadores, são utilizadas palavras como “conspiração”, suposta ideologia de gênero”, “extrema direita”, “turma do pró vida”. Para narrar as ações “do outro lado” as palavras são bem mais gentis, são “acadêmicos”, “pesquisadores”, “pessoa importante que esteve presente”. Em resumo: o podcast é uma ofensiva contra cristãos católicos e evangélicos. Não há uma menção sequer sobre a posição das demais religiões monoteístas não cristãs acerca do tema. Bom, só ninguém mais precisa de teoria pra entender que a ideologia de gênero não é uma conspiração, basta olha para a sociedade e ver que os resultados “conspiratórios” previstos pelos conservadores efetivamente se concretizaram. Nem o tom de “suposta” inteligência na voz dos narradores é capaz de alterar essa percepção.

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