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Dora Kramer, Augusto Nunes e Ricardo Noblat fazem uma análise dos principais fatos da semana no Brasil

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Dora Kramer, Augusto Nunes e Ricardo Noblat fazem uma análise dos principais fatos da semana no Brasil

    Os atritos entre Gilmar e Pazuello e os novos rumos do MEC

    Os atritos entre Gilmar e Pazuello e os novos rumos do MEC

    A revista VEJA desta semana traz em sua capa como a pandemia ampliou a crise da desigualdade no Brasil e no mundo e como é o momento de tomar medidas que acabem de vez com a visão de que esse mal não tem cura. Outro destaque são os atritos entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes com o governo federal, o Exército e o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, ao dizer que os militares estavam se associando a um "genocídio" na pandemia de coronavírus.

    Dora Kramer diz que a entrevista chama a atenção pela conclusão de Pazuello de que o Brasil será reconhecido como um ponta de lança da administração correta da crise sanitária. Para a colunista, seria algo surpreendente, já que o país é citado como um exemplo ruim pelo mundo. Dora afirma ainda que o general se contradiz em vários trechos da entrevista.

    Ricardo Noblat diz que não se pode nem culpar Pazuello pela gestão na Saúde, já que ele foi colocado no cargo como interino mesmo sendo apenas um especialista em logística. E nem na sua especialidade foi bem sucedido, já que não conseguiu distribuir os equipamentos e remédios que o governo prometeu distribuir.

    Augusto Nunes avalia que Gilmar Mendes precisa deixar de ser arrogante e tentar opinar sobre tudo. Para o colunista, o ministro não é médico para dar pitacos nas políticas do ministério da Saúde. Nunes diz que Gilmar é esclarecido o suficiente para entender o conceito de genocídio e como isso não se encaixa no caso brasileiro.

    Os colunistas também falam sobre a posse de Milton Ribeiro no Ministério da Educação.

    • 40 min
    Bolsonaro com Covid-19, ações contra fake news e o caso Queiroz

    Bolsonaro com Covid-19, ações contra fake news e o caso Queiroz

    A revista VEJA desta semana traz em sua capa os brasileiros na linha de frente da corrida pela vacina contra a Covid-19 e como é possível que até o fim do ano desponte algum imunizante eficaz — mais de 14 mil voluntários fazem parte dessa fascinante movimentação científica. Mas o destaque foi para o diagnóstico positivo do coronavírus do presidente Jair Bolsonaro.

    Dora Kramer chama a atenção para a volta do "velho anormal" de Jair Bolsonaro, que desafiou medidas de prevenção, tirou máscara ao anunciar que estava com Covid-19 e, mais uma vez, se mostrou uma pessoa acima do cidadão comum, como se a ele o coronavírus não fizesse tão mal assim. Mas lembra que Bolsonaro é monitorado com frequência e tem um tratamento muito diferenciado em relação aos demais brasileiros. A colunista desafia o presidente a se tratar exatamente como a maioria dos brasileiros.

    Ricardo Rangel avalia que a reação de Bolsonaro ao ter o diagnóstico positivo da doença é de particular irresponsabilidade de alguém que sempre teve um comportamento muito irresponsável, afinal, o presidente diz que toma cloroquina todos os dias, mas não ressalta que tem acompanhamento médico duas vezes ao dia para monitorar os efeitos.

    Ricardo Noblat quer entender por que Bolsonaro se comporta desta maneira, como um garoto-propaganda da cloroquina, e cogita se ele fez uma aposta errada e não quer voltar atrás.

    Os colunistas também comentam as ações do Facebook contra fake news que afetaram integrantes do governo e a decisão da Justiça de colocar Fabrício Queiroz em prisão domiciliar.

    • 38 min
    A pacificação de Bolsonaro, o novo nome para o MEC e a Lava Jato

    A pacificação de Bolsonaro, o novo nome para o MEC e a Lava Jato

    A revista VEJA desta semana mostra como o presidente Jair Bolsonaro se afastou dos radicais para buscar uma pacificação com o Congresso e com o STF. Em um movimento acertado, o Executivo muda a agenda e indica movimentos de conciliação com os outros poderes

    Para Dora Kramer, se não fosse o coronavírus, o país teria passado pelas duas melhores semanas do governo desde janeiro de 2019. Não houve nenhum atrito, nenhuma declaração estapafúrdia, as coisas seguiram dentro do normal. Mas levanta uma questão: isso é para valer? O que Bolsonaro vai fazer quando se sentir acuado?

    Ricardo Noblat avalia que Jair Bolsonaro está passando por uma síndrome de abstinência. Está mais irritado no ambiente interno, mas um doce externamente. Tudo isso porque lhe tiraram de supetão duas coisas que prezava muito: o direito de ir e vir, já que gostava muito de ir passear, comer em padarias, e o direito de se expressar livremente, já que está contido em declarações públicas e em redes sociais. O colunista questiona se isso está fazendo bem ao presidente.

    Augusto Nunes considera que Bolsonaro acerta ao mudar o tom, tanto na forma quanto no conteúdo, já que a cada declaração do presidente se iniciava uma crise ou um debate dispensável.

    Os colunistas também avaliam a escolha do novo ministro da Educação e o comportamento do brasileiro em relação a pandemia do coronavírus e a investigação da Operação Lava Jato sobre o senador tucano José Serra.

    • 37 min
    As revelações de Wassef a VEJA sobre o caso Queiroz

    As revelações de Wassef a VEJA sobre o caso Queiroz

    A revista VEJA desta semana traz como destaque uma entrevista exclusiva com Frederick Wassef, que diz que escondeu Fabrício Queiroz para ‘proteger’ Bolsonaro. O advogado afirma que havia uma trama para matar o ex-policial e responsabilizar o presidente pelo crime.

    Dora Kramer afirma que o advogado é uma fonte inesgotável de contradições. E só conseguiu expor ainda mais o presidente Jair Bolsonaro, ao falar que deu abrigo a Queiroz por iniciativa própria por ter informações seguras de que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro seria assassinado. Para ela, o relato não para em pé e questiona como esse tipo de declaração pode ter algum efeito jurídico nas investigações.

    Ricardo Noblat avalia que Wassef já contou tantas mentiras que as pessoas vão duvidar se algum dia ele falar uma verdade. O colunista diz ainda que as declarações chegam a ser irresponsáveis.

    Augusto Nunes diz que o advogado se mostra um mentiroso compulsivo e lembra que Wassef já disse que não sabia que Queiroz estava na casa dele, depois disse que havia tido alguns contatos com Queiroz, agora, com essa entrevista, conta coisas perigosas sobre quem ele quer defender. O colunista ainda considera que Wassef não tem nem álibi para explicar porque protegia o ex-assessor da família Bolsonaro.

    Os colunistas também comentam o tom mais moderado por parte do governo nesta semana e a nomeação do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli.

    • 33 min
    As consequências da prisão de Queiroz e a saída de Weintraub do MEC

    As consequências da prisão de Queiroz e a saída de Weintraub do MEC

    O mais potente de todos os golpes desferidos até agora em direção ao presidente da República ocorreu na quinta-feira 18, com a prisão do ex-policial Fabrício Queiroz, suspeito de ser laranja da família Bolsonaro e considerado testemunha-chave na investigação do esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, hoje senador. A prisão, por si só, já representaria um fator de desgaste para o presidente Jair Bolsonaro, que sempre reclamou do uso do caso para desestabilizar o seu governo.

    Mas ela tem uma agravante: Queiroz foi detido numa casa em Atibaia, no interior de São Paulo, que pertence ao advogado Frederick Wassef, defensor de Flávio no inquérito da rachadinha e detentor de uma procuração assinada pelo presidente lhe dando amplos poderes para representá-lo na Justiça. Ou seja, dependendo do que vier a ser descoberto de agora em diante, ficará cada vez mais difícil estabelecer uma barreira separando Queiroz e suas transações financeiras suspeitas dos ex-­patrões Flávio e Jair Bolsonaro.

    Não é exagero dizer que o destino do governo passa pelo que o ex-policial pode revelar.

    Dora Kramer avalia que é muito grave o que ela chama de 'cerco da legalidade' em torno do presidente, com várias questões, como a das fake news. Ela lembra Bolsonaro só se manifestou muito tempo depois, em sua tradicional live nas noites de quinta-feira, tentando amenizar a situação de Fabrício Queiroz. Para a colunista, o que mais preocupa o Palácio do Planalto é o fato de Queiroz ter sido encontrado na casa do advogado Frederick Wassef e isso deixa Bolsonaro completamente acuado.

    Ricardo Noblat diz que o episódio reforça o cerco judicial sobre Bolsonaro e seus filhos. Cada novo escândalo apresenta novas perguntas que precisam ser respondidas. Queiroz, de fato, estava apenas escondido ou estava em uma espécie de cativeiro?

    Augusto Nunes considera que a única saída para Flávio Bolsonaro é assumir a existência das rachadinhas, que é uma prática generalizada e dizer que se arrepende de ter feito. Ao não fazer isso, o agora senador entrou em uma história que parece não ter como ter um desfecho favorável a ele.

    Os colunistas também comentam a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação.

    • 39 min
    Flexibilização da quarentena, novo ministério e polêmica na educação

    Flexibilização da quarentena, novo ministério e polêmica na educação

    A revista VEJA dessa semana traz em sua capa os desafios dos estados que começam a flexibilizar a quarentena no Brasil. Mesmo com números altos de Covid-19, São Paulo e outras regiões aumentam a esperança de que a vida pode começar a se normalizar

    Dora Kramer avalia que é muito cedo para fazer essa flexibilização. Para ela, se os casos ainda estão aumentando, não é hora de abrir. A colunista diz que é um tira-teima que a gente vai ver da melhor ou da pior maneira possível em alguns dias, quando começarem os efeitos reais nas pessoas do que significa essa abertura.

    Ricardo Noblat lembra que o Brasil fez pouquíssimos testes e não consegue monitorar quem pegou ou não pegou a doença, além de ressaltar que os números seguem assustando. O Brasil pode passar em breve o Reino Unido em número de mortos e só ficar atrás dos Estados Unidos na estatística.

    Augusto Nunes explica que os números absolutos no país sempre serão impressionantes pelo tamanho da população e diz que há uma situação diferente para cada estado. A medida adotada em São Paulo pode não ser a mesma necessária para Minas Gerais. Ele também diz que a decisão sobre abertura deve ficar para as prefeituras, já que a administração municipal conhece melhor o que acontece em cada cidade.

    Os colunistas também comentam o pedido de impeachment contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, a nomeação de Fábio Faria (PSD) para o Ministério das Comunicações e a devolução da Medida Provisória que dava poderes para Weintraub nomear reitores das universidades.

    • 41 min

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