208 episódios

Sou Luiz Fernando Rodrigues, formado em Marketing e especialista em gestão escolar.
Amo educação e amo poesia.
Em tempos de isolamento social, a internet passou a ser uma importante aliada. Poemas sempre fizeram parte do nosso dia a dia. Pensando nisso, decidi compartilhar toda semana, sempre aos domingos, um poema para amenizar esse sofrimento deste tempo.
Espero que goste... e compartilhe esse afago.

Poema de Domingo Luiz Fernando Rodrigues

    • Sociedade e cultura

Sou Luiz Fernando Rodrigues, formado em Marketing e especialista em gestão escolar.
Amo educação e amo poesia.
Em tempos de isolamento social, a internet passou a ser uma importante aliada. Poemas sempre fizeram parte do nosso dia a dia. Pensando nisso, decidi compartilhar toda semana, sempre aos domingos, um poema para amenizar esse sofrimento deste tempo.
Espero que goste... e compartilhe esse afago.

    Viva a diversidade!

    Viva a diversidade!

    “Enquanto isso, não nos custa insistir

    Na questão do desejo, não deixar se extinguir

    Desafiando de vez a noção

    Na qual se crê que o inferno é aqui

    Existirá

    E toda raça então experimentará

    Para todo mal, a cura”



    Quando Lulu Santos lançou “A cura”, em 1988, o motivo era a epidemia da Aids, e versos como “Enquanto isso, não nos custa insistir/ Na questão do desejo, não deixar se extinguir” miravam em como aquela doença desconhecida e mortal, pejorativamente chamada de “câncer gay”, botava em risco o toque, a libido. Hoje sabemos que o câncer a ser curado é o preconceito!

    • 7 min
    Mamãe

    Mamãe

    “Estou aqui, estou aqui, fiquei aqui

    Você não está, você não está, não está mais

    Eu quero te ver, quero te ver, para te ver

    É preciso sonhar.

    E a partir desse dia, desse dia em diante

    Minha alegria se transformou

    Minha família aumentou bastante

    Sou pai de cinco filhos

    Mas um filho-pai apenas, criança sou

    Uma criança sou”



    A música 'Conta', de Nando Reis, é uma expressão profunda e emocional sobre a perda e o luto, especificamente a dor causada pela morte de sua mãe. Através de uma letra carregada de sentimentos e questionamentos, Nando Reis compartilha o impacto devastador que esse evento teve em sua vida, marcando uma ruptura com o que ele era antes dessa perda.

    • 6 min
    Viva a classe trabalhadora!

    Viva a classe trabalhadora!

    “Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir

    A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir

    Por me deixar respirar, por me deixar existir

    Deus lhe pague

    Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir

    Pela fumaça, desgraça que a gente tem que tossir

    Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair

    Deus lhe pague

    Pela mulher carpinteira pra nos louvar e cuspir

    E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir

    E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir

    Deus lhe pague”



    Construção - Chico Buarque

    • 6 min
    Alberto de Oliveira

    Alberto de Oliveira

    SONHANDO - Chiquinha Gonzaga

    Composição de 1879, foi publicada por Artur Napoleão e Cia. em 1881 na série Coleção de Tangos e Habaneras para Piano. Na opinião de Mariza Lira, primeira biógrafa de Chiquinha Gonzaga, esta era uma das habaneras mais fervorosas da compositora. Relata Lira que, num baile da época, esta habanera provocou vertigens em algumas moças e uma delas sentiu-se presa de crise histérica. Sonhando teve gravação pelo Grupo Chiquinha Gonzaga, formado por Antonio Maria Passos (flauta), Arthur Nascimento, o Tute (violão) e Nelson dos Santos Alves (cavaquinho), em disco Odeon, em 1914; e por Clara Sverner (piano) em 1980. Foi escrita para saxofone alto, publicada na série de choros 3, em 1932, e também para piano e pequena orquestra: flauta, violino, clarinete, violoncelo, contrabaixo.

    • 7 min
    10 anos sem García Marquez

    10 anos sem García Marquez

    As letras de vallenato eram compostas por camponeses e vaqueiros analfabetos, que encarnavam a visão de mundo popular. Eles inspiraram a obra de García Márquez tanto quanto as histórias contadas por seus avós, com suas hipérboles e sua visão de mundo que borra os limites entre o real e o imaginário, segundo o crítico e professor colombiano Ariel Castillo Mier.

    Um dos maiores compositores do país, Rafael Escalona, grande amigo de Gabo, virou personagem de “Cem anos de solidão”

    “Recuerdo que Jaime Molina

    Cuando estaba borracho ponía esta condición

    Recuerdo que Jaime Molina

    Cuando estaba borracho ponía esta condición

    Que, si yo moría primero él me hacía un retrato

    O, si él se moría primero le sacara un son”

    Rafael Escalona - Jaime Molina

    • 10 min
    Raul Pompeia

    Raul Pompeia

    “A paixão veio incendiar

    Matar a dor

    Guia nas paredes guia nos porões

    Rubra flor que cresceu nos ares

    Para derrubar os muros

    Cantar a vida

    Sonhar o mundo

    Abrir os corações”

    O Ateneu - Milton Nascimento

    • 8 min

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