16 min

Quem são os corruptos‪?‬ Podcast da Raslan

    • Ciências sociais

Ressalto aqui a dificuldade da mentalidade brasileira em pensar e enfrentar duas coisas: esta tal luta de classes hoje não se resume a dominantes e dominados, na medida em que as instituições republicanas são permeadas em grande parte pela dita classe média, e neste sentido, a intermediação das relações entre o Estado e os agentes econômicos se dá com o assentimento e/ou complacência desta mesma classe média, já que os mecanismos que estabelecem relações públicas e privadas são permeadas pelas instituições cujos cargos de decisão são ocupados por esta mesma classe média, e não pelo burguês no sentido marxista do termo. 

Refiro-me às tantas instituições e cargos públicos nos três Poderes, com especial ênfase ao Judiciário e Ministério Público. E vem daí a viabilidade do golpe branco que estamos sofrendo com a conivência e apoio (e protagonismo!), seja por ação ou por omissão, de boa parte da classe média. Neste aspecto, há de se pensar mecanismos jurídicos, pois não há outro modo de vida fora do Direito... precisamos de mecanismos jurídicos, considerando o Direito como instrumento de consenso social, que respondam às novíssimas demandas. Que outro instrumento de controle e de promoção de Justiça caberia na era onde a rede derruba barreiras de tempo e lugar? Seria demais afirmar que na política não há nada fora do Direito?

Convido você à minha sala de estar. Entre, desfrute e fique comigo no Direito Constitucional em Perspectiva.

💻 Deixe-me provocar você! Inscreva-se  https://fabianaraslan.net

Bora para o podcast! 

Abraço forte!

FR

Ressalto aqui a dificuldade da mentalidade brasileira em pensar e enfrentar duas coisas: esta tal luta de classes hoje não se resume a dominantes e dominados, na medida em que as instituições republicanas são permeadas em grande parte pela dita classe média, e neste sentido, a intermediação das relações entre o Estado e os agentes econômicos se dá com o assentimento e/ou complacência desta mesma classe média, já que os mecanismos que estabelecem relações públicas e privadas são permeadas pelas instituições cujos cargos de decisão são ocupados por esta mesma classe média, e não pelo burguês no sentido marxista do termo. 

Refiro-me às tantas instituições e cargos públicos nos três Poderes, com especial ênfase ao Judiciário e Ministério Público. E vem daí a viabilidade do golpe branco que estamos sofrendo com a conivência e apoio (e protagonismo!), seja por ação ou por omissão, de boa parte da classe média. Neste aspecto, há de se pensar mecanismos jurídicos, pois não há outro modo de vida fora do Direito... precisamos de mecanismos jurídicos, considerando o Direito como instrumento de consenso social, que respondam às novíssimas demandas. Que outro instrumento de controle e de promoção de Justiça caberia na era onde a rede derruba barreiras de tempo e lugar? Seria demais afirmar que na política não há nada fora do Direito?

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