Podcast da Raslan FABIANA RASLAN

Tenho falado sobre a responsabilidade da classe média, que ocupa cargos de decisão nos quadros burocráticos do Estado e de sua imensa responsabilidade sobre o destino de todos nós. Tenho sido uma voz única... mas que talvez tenha reverberado no coração e, sobretudo,  na consciência de cada um que ouve minhas reflexões.

Que sirva de provocação para uma profunda e absolutamente necessária mudança!

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Um abraço forte!

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Ressalto aqui a dificuldade da mentalidade brasileira em pensar e enfrentar duas coisas: esta tal luta de classes hoje não se resume a dominantes e dominados, na medida em que as instituições republicanas são permeadas em grande parte pela dita classe média, e neste sentido, a intermediação das relações entre o Estado e os agentes econômicos se dá com o assentimento e/ou complacência desta mesma classe média, já que os mecanismos que estabelecem relações públicas e privadas são permeadas pelas instituições cujos cargos de decisão são ocupados por esta mesma classe média, e não pelo burguês no sentido marxista do termo. 

Refiro-me às tantas instituições e cargos públicos nos três Poderes, com especial ênfase ao Judiciário e Ministério Público. E vem daí a viabilidade do golpe branco que estamos sofrendo com a conivência e apoio (e protagonismo!), seja por ação ou por omissão, de boa parte da classe média. Neste aspecto, há de se pensar mecanismos jurídicos, pois não há outro modo de vida fora do Direito... precisamos de mecanismos jurídicos, considerando o Direito como instrumento de consenso social, que respondam às novíssimas demandas. Que outro instrumento de controle e de promoção de Justiça caberia na era onde a rede derruba barreiras de tempo e lugar? Seria demais afirmar que na política não há nada fora do Direito?

Convido você à minha sala de estar. Entre, desfrute e fique comigo no Direito Constitucional em Perspectiva.

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Abraço forte!

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O silêncio da comunidade jurídica e acadêmica diante da nomeação do Ministro ao Supremo é ensurdecedor. Já estávamos surdos (e cegos!) quando ele foi nomeado ao TRF 1 pelo governo anterior. Assim vive a classe média brasileira: os mais letrados, falando de Marx sem terem compreendido o pensamento do pensador, ou se leram, parecem não ter compreendido nem seu pensamento, e muito menos do que representa o pensamento acadêmico, científico e técnico para a nossa era. De outro lado, essa mesma classe média ignora quase que completamente sua própria condição e sua própria realidade, negando tudo mesmo sem ter lido nada e esperando com fé um salvador da pátria. Enquanto isso, os letrados que põem a culpa na corrupção dos políticos, continuam corrompendo as instituições das quais fazem parte, como faz o Ministro e outros tantos que não ousam crítica-lo porque mentem da mesma forma… afinal, quem nunca? Será?

Chamo à virtude em todos nós, chamo à autocrítica e autoresponsabilização pelo nosso destino, pelo nosso país. Aí está a grande maravilha que é viver: enxergar a merda e ser capaz de pensar em meios para melhorar.

Quer saber como? Lendo, estudando, refletindo e dialogando!!! Essa é vibe do Direito Constitucional em perspectiva: expandir a consciência para mudar de vida e ganhar conhecimento para transformar esse mundo.

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Um abraço forte! E bora para o podcast!

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É preciso ter em mente o método do Direito. É preciso estar atento ao método do Direito. Como toda ciência, Direito é técnica e não pode escapar aos limites de sua própria natureza científica. Parece redundante? Explico. Essa história de combater corrupção pura e simplesmente através do Direito é perigosa quando se negligencia o método. Outro dia li um anúncio de um artigo cujo título dizia: "o objetivo do Direito Administrativo é combater à corrupção". Será?

Vamos lá ao podcast. E mais lições de Direito Administrativo sob a ótica, agora por necessário, da Teoria do Direito.

Acesse Direito Constitucional em Perspectiva, nossa sala de estar!

No canal do YouTube, assista à série Lições de Direito Administrativo. Nossa revolução já começou!

Um abraço forte!

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Autonomia constitucional é um atributo que jamais deveria ser confundido com soberania ou mesmo com a chamada tríplice autonomia de um ente federado. Sua natureza autárquica lhe impõe limites, considerando sua posição nos quadros da Administração Pública. Isto quer dizer, especificamente, que as universidades públicas estão sujeitas às normas gerais proferidas pelo MEC no exercício de sua competência constitucional. Embora seja atividade administrativa de natureza vinculada, as universidades públicas invocam a autonomia constitucional para criar seu próprio sistema de revalidação de diplomas médicos estrangeiros, e, cada uma implanta o seu segundo seu próprio arbítrio. O resultado é perverso: um sistema excludente, ilegal e inconstitucional que alimenta uma rede de atividades altamente lucrativas onde os abutres se fartam. Sobre esta rede de abutres, tenho denunciado constantemente nas redes, porque faz parte da minha militância pelo reconhecimento dos médicos formados no exterior.

Convido você também a saber mais no Portal Direito Constitucional em Perspectiva.

Explico melhor no podcast. Bora lá!

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E essa mania de ficar dizendo que a culpa é dos políticos, do STF, que o problema é a corrupção... não! A culpa é de todos nós: seja em menor ou maior escala, somos nós os responsáveis pelo destino do nosso país e pelo funcionamento das nossas instituições. Seja por ignorância ou por indolência, somos nós os culpados por tudo. 

Bora dar um jeito nisso? Dialogando a gente cresce como pessoa e como nação.

Um abraço forte 

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