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Todos os meses, a Proxid viaja para uma nova cidade, conduzindo uma serie de entrevistas aos dj’s e produtores que puxam os limites do mundo electrónico, e voltando sempre com uma mixtape surpresa, que varia desde uma selecção de temas que gostam de ouvir no carro à gravação de um live nunca antes escutado.

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Todos os meses, a Proxid viaja para uma nova cidade, conduzindo uma serie de entrevistas aos dj’s e produtores que puxam os limites do mundo electrónico, e voltando sempre com uma mixtape surpresa, que varia desde uma selecção de temas que gostam de ouvir no carro à gravação de um live nunca antes escutado.

    Proxcast 01: SwitchSt(d)ance

    Proxcast 01: SwitchSt(d)ance

    Proxcast 01: SwitchSt(d)ance - Warm up for Nathan Fake - 31/05/12

    Marco Antão, ou SwitchSt(d)ance, é um daqueles artistas que vagueiam pelos estranhos territórios do neo-trance e do techno melódico, com claras influencias do IDM, dos 80’s e do gótico. É residente do Lux Frágil, já tocou ao lado de artistas como James Holden, Actress ou Nosaj Thing, e Sexta dia 1 de Março vai acompanhar o Ricardo Tobar na primeira festa da Proxid. Razões mais do que suficientes para o entrevistar-mos e saber o que se passa na sua mente.

    Entrevista a SwitchSt(d)ance

    - Conta-nos como é um dia normal do Switch?

    Depende se consigo arranjar trabalho na minha área ou não. Normalmente é durante a Primavera e o Verão que surgem mais oportunidades na área da produção de eventos; durante o Inverno geralmente há menos trabalho então dedico-me a tempo inteiro à musica, tanto a ouvir o que sai de novo como a produzir musica no estúdio.

    - Como foi o teu passado musical? Tiveste uma banda ou algo do género ou era só skate?

    Nunca tive nenhuma banda, mas quando tinha 7 anos tive aulas de piano e mais tarde com 11 andei numa escola a aprender a tocar baixo. Foi aos 12 anos que comecei a andar de skate, e depois passado talvez uns 13 anos é que voltei à musica, desta vez como Dj e mais tarde a produzir música.

    - E de onde veio esse gosto pela musica mais hipnótica, pela brain music?

    É uma boa pergunta, nem eu sei bem responder, mas acho piada ao facto de uma mesma música conseguir criar diferentes emoções e estados de espírito quando a oiço. Não gosto de música só para distrair ou preencher o silêncio, prefiro música com mais conteúdo e até inesperada, sabes? Ir a pé de phones pela rua e às tantas nem saber bem para onde estou a ir, porque a música é de tal modo envolvente que sem reparar já estou vaguear tanto física como mentalmente. É engraçado quando estou com amigos numa sala de estar ou algo parecido e pedem-me para por uma musica de fundo, tudo aqui que escolho independentemente do estilo de música acaba por despertar a atenção e concentração das pessoas.

    - Já fazem quase 3 anos que és residente do Lux. Qual o balanço que fazes da experiência? Como comparas tocar um all night set vs um warm-up? E discoteca vs bar?

    É uma grande experiência. Uma casa com excelentes condições em todos os aspectos, onde já tive oportunidade de tocar a minha música para um bom público e também conhecer grandes artistas.

    Os all night sets no Lux não são fáceis, costumo começar à meia noite e termino entre as 6h e as 7h. Por isso mesmo, divido o meu set em várias fases: ao início começo com música calma e longa, porque por vezes demora 1hora até aparecer a primeira pessoa na pista. Quando surgem as primeiras pessoas, algumas vão logo embora porque não se sentem à vontade de serem as únicas na pista. Continuo com música para o início da noite e a tentar perceber o que é que cativa o público a manter-se na pista. A partir das 3h é quando a casa começa a ficar mais composta e talvez por volta das 4h, quando sinto que contagiei o público, é quando faço o "switch" e começo a introdução para um verdadeiro set meu até ao fim da noite.

    No warm up faço outro tipo de sets, normalmente tenho as costas protegidas pelo artista internacional que vai tocar e sei que vou ter um público que vai estar na pista principalmente para o ouvir. Então sinto-me um pouco mais à vontade para fazer um set que faça sentido, sem ter muito que me preocupar se vou agradar o público ou não. Ou seja, toco o que gosto e o que quero dar a conhecer às pessoas sem qualquer tipo de preconceito e preocupações.

    Agora entre o Bar e a Discoteca, no bar é muito mais fácil que na discoteca, pelo menos é um ambiente muito mais descontraído e não há tanta pressão. Tocar na discoteca exige muito mais de mim física e psicologicamente, fico sempre muito tenso e concentrado no meu trabalho, por ve

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