MAO & Murad show MAO & Murad Show

Um ano de Show do MAO e do Murad! Um episódio especialíssimo de duas horas e meia para acabar o ano!

No dia de finados, a dupla vai visitar defuntos ilustres: as fábricas da Ford no estado de SP. Num Ford modelo A Phaeton 1928, nossos intrépidos podcasters fazem uma viagem pelo tempo na cidade de SP, e de quebra mostram que um carro de 91 anos de idade ainda é plenamente usável como um meio de transporte. E que na cidade de São Paulo, se não tomar cuidado é multado facilmente. Com 40cv!

Mas este episódio tem muito mais: a fusão da FCA com a PSA, perguntas dos ouvintes, e uma grande retrospectiva deste primeiro ano do podcast. Um dia especial, para fechar um ano especial!

Não percam!

Quando o MAO era um jovem estudante universitário, lá no meio dos anos 90, leu de queixo caído o relato da viagem de Colin Goodwin de Maranello a Londres, para trazer uma das primeiras Ferrari 456GT à Inglaterra para um teste da revista CAR. A reportagem, publicada na memorável edição de Abril de 1994 da revista (que estampou na capa um limão com logotipo VW para ilustrar o teste de longa duração do novo Golf VR6), começava com uma enorme foto do velocímetro da Ferrari pregado ao número 300. As in km/h. Em estrada pública. E não na Alemanha.

Como o mundo, e a imprensa automobilística, mudaram nos 25 anos que se seguiram. Mas dizer que aquela então nova Ferrari, a volta do V12 aspirado de alto giro ao topo da marca de Maranello, me marcou profundamente, é dizer pouco. Era então algo tão divino e inatingível quanto Nosso Senhor Jesus Cristo em pessoa.

Se você assistir este nosso podcast, um passeio na 456GT 1995 de nosso amigo Eric (ele mesmo outrora um herege porschéfilo, hoje convertido) até o fim, vai ver que, ao volante da 456GT, o MAO silenciosamente agradece o acaso, ao divino, ao inexplicável. A o que quer que seja que o levou até ali naquele momento, 25 anos depois daquela reportagem, mesmo sem perseguir tal coisa ativamente.

Um dia realmente especial. Não percam!

Sim, mais um episódio num sedã BMW série 3 prata. Mas desta vez voltamos 25 anos e andamos na 325i manual E36 1995 do Luís Otávio, capturado de dentro do armário em Sorocaba direto para desta vez ser o convidado do Show do MAO e do Murad.

Com o mais novo convidado que não vai embora, o Kiko Lanari, nossos intrépidos podcasters estragam o dia do LO: colocam peso excessivo (o Kiko, claro) no carro dele, quebram o elevador do prédio, raspam o fundo do carro em lombadas... Mas tudo para entregar entretenimento de qualidade aos nossos queridos ouvintes!

E para fechar, uma grande sessão de perguntas e respostas!

Não percam!

Depois de um memorável passeio com um leve e atlético Mille, a dupla (e mais um convidado que não vai embora, o Kiko Lanari) parte para algo bem diferente: Um BMW 320i Activeflex F30 2014. Sim, para quem assistiu o episódio número 44, ele mesmo: o Elvis gordo e de macacão dourado.

Veja neste programa porque Elvis gordo ainda é Elvis. E acompanhe os três intrépidos participantes numa conversa entusiástica, politicamente incorreta, e boca suja, como sempre. E uma grande sessão de perguntas dos leitores ao final.

Não perca!

Hoje vivemos num mundo onde, abastecido pelo fogo volátil e raso da internet, todo mundo se preocupa cada vez menos com real diversão ao volante. Todo mundo só quer saber quantos mil cavalos o carro tem, e quantos mil equipamentos e tecnologias estão empacotadas no veículo por um certo preço. Como o carro é atrás do volante, subjetivamente, empalidece frente ao que ele é capaz de fazer, numa medição fria, objetiva, e de fácil comparação.

O podcast desta semana mostra que há outro caminho. Deveria ser algo ridiculamente mundano, um passeio num reles Uno Mille Way 2008, sem ar condicionado e com quase 200 mil km. Mas se provou uma das mais memoráveis experiências ao volante do Show do MAO e do Murad até agora. Sim, Ferraris e Porsches inclusos. Seja pelo motor liso e girador, seja pelo comportamento previsível, seja pela incrível forma que anda em estrada de terra rápido, é um carro que nos faz crer que podemos voar e tocar o céu. Sim, um reles e simples Mille. Sério.

Mas tem muito mais neste episódio. O dono do Edvaldo (o nome do Mille em questão), Kiko Lanari, é conhecido como o inimigo mortal do Murad, o vilão do podcast. O programa é também, portanto, uma sessão de reconciliação de sucesso!

É quase o fim da busca, o cerne do que sempre pregamos aqui. Prazer ao volante, amor por carros, e o “como” ser mais importante que o “quanto”. Sem ego, sem status, sem “eu sou melhor que você”. Tantas vezes carro se torna símbolo de superioridade, e por isso tanta gente o odeia. Não vamos ser assim.

O Edvaldo carrega em si um segredo. O segredo da felicidade. A felicidade não é inalcançável. Ela está, na verdade, ali do seu lado, pertinho, ao alcance da sua mão se você apenas esticá-la. É a viagem, com o quê você tem na sua frente se quiser enxergar. Que seja até com seu inimigo mortal. Que seja até um reles Mille. Este episódio, tão politicamente incorreto quanto pode ser, mostra este caminho tão esquecido, mas tão feliz. Ferrari, Porsche? Meu, nem mais de um litro precisa.

Mas um aviso: nunca antes um podcast foi tão boca-suja e politicamente incorreto. Até nós enrubescemos ouvindo, e estávamos lá. Se você é uma pessoa sensível e facilmente ofendida, não assista. De mulheres a gordos, de porcos a cavalos, ninguém sai ileso dessa engraçadíssima conversa entre amigos. Então não assista! Depois não diga que não avisei!

Hoje, um episódio muito especial do Show do MAO e do Murad. Nosso amigo Roberto Octavio Filho (@roberto.octavio.filho) veio direto do Rio de Janeiro para uma participação especial no podcast. Além de contar várias histórias de sua vida com o automóvel, o Robertinho lembra conosco de um amigo mútuo que nos deixou com muitas saudades: o grande José Rezende Mahar.

Jornalista, bon vivant, fotógrafo, piloto de baleia branca, e contador de histórias como nenhum outro, o Mahar foi uma daquelas figuras que deixou o mundo mais chato quando nos deixou.

Tudo isso dentro de grande pompa a circunstância, como a ocasião pede: de dentro de uma magnífica Mercedes-Benz 220SE cupê de 1965, um carro que transpira classe e sofisticação como nenhum carro moderno jamais fará. Mesmo quando a embreagem começa a patinar...
Não percam!