25 episodios

Jornalismo Investigativo e Comunicação.

Agulha Eduardo Reina

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Jornalismo Investigativo e Comunicação.

    Episódio 24 - Tatiana Merlino

    Episódio 24 - Tatiana Merlino

    Os veículos de comunicação no Brasil precisam dar espaço para reportagens sobre a ditadura, reivindica a jornalista Tatiana Merlino. Neste episódio de #Agulha, ela aponta que um dos maiores desafios para fazer jornalismo de reconstrução da história, com foco nos direitos humanos e ditadura, é obter o entendimento dos meios de comunicação para tratar esses temas. “Há falta de incentivo e de espaço para essas reportagens nos grandes veículos”, diz.

    Tatiana destaca que é preciso ter “tempo de escuta” para ouvir as fontes que sobreviveram à ditadura. “Muitas revelações são feitas quando se deixa a pessoa falar. A apuração também passa pela empatia e respeito à fonte”. Ela também conta detalhes de como foi realizado o trabalho na Comissão da Verdade de São Paulo. “Temos o papel de ser historiador do presente”.

    • 27 min
    Episódio 23 - Pablo Pereira

    Episódio 23 - Pablo Pereira

    O repórter Pablo Pereira aposta na nova geração de jornalistas que chega às redações, mas com interação de repórteres experientes, que será fundamental para o desenvolvimento do bom jornalismo. “Apostar no trabalho dos jovens, com os cuidados técnicos que o time exige e apoio dos mais experientes. As redações precisam ter algumas âncoras de apuração mais profunda, com jornalistas experientes interagindo com repórteres novatos”.

    Pablo afirma que só tem um jeito de superar a onda das fake news, das novas verdades no jornalismo, que é fazendo informação com qualidade. “É fazer muita apuração, mais apuração e apuração”.

    Para conquistar fontes, buscar a informação completa, aponta o repórter, é preciso falar com várias pessoas, cruzar dados, informações, depoimentos. “Isso tem que ser radicalizado. Cruzar as fontes antes e chegar ao lead”. 

    Fala também em “limpar o mercado dos maus jornalistas”. “É preciso critério, esforço e muito trabalho. O leitor entende, o retorno acaba vindo”, diz lembrando cobertura de invasão de embaixada do Japão em Lima, no Peru, quando trabalhou sozinho por vários dias, com plantão de 24 horas, para não perder informações importantes para o material. “Bom jornalismo se faz com muita persistência”, recomenda.

    • 27 min
    Episódio 22 - Thiago Uberreich

    Episódio 22 - Thiago Uberreich

    Apaixonado pelas copas do mundo de futebol, o jornalista Thiago Uberreich faz o melhor e mais puro jornalismo histórico. É um garimpeiro das histórias do futebol mundial. Neste episódio de #Agulha, ele conta como e onde obtém as informações esquecidas, os nomes silenciados e o resgate sobre o grande amor pelo futebol. “A Copa do Mundo é a memória afetiva das pessoas”, destaca. Levou 16 anos para conseguir os áudios, na íntegra, dos jogos do Brasil na Copa do Mundo de 1950, e divulga de graça para a população. “Gosto muito das histórias que envolvem as copas, o pano de fundo, o momento que os povos vivem”. Ele descobriu áudio de João Havelange citando quais as empresas que bancavam a seleção brasileira e a CBD na Copa do Mundo de 1970, em plena ditadura militar. Quem gosta de futebol e de história não pode perder.

    • 25 min
    Episódio 21 - Alexandre Hisayasu

    Episódio 21 - Alexandre Hisayasu

    Alexandre Hisayasu começou sua carreira em jornais de São Paulo há 20 anos e agora está na filial da Globo na Amazônia. Conta para o #Agulha como é o trabalho de um jornalista na região norte do Brasil. Em contraponto a discursos governamentais sobre queimadas, garimpo e indígenas destaca que 90% das queimadas são motivadas pela grilagem de terra e que os povos indígenas combatem as queimadas e o garimpo, apesar de haver pequeno grupo que foi corrompido e acabou preso pela Polícia Federal.

    Ele fala como foi a implantação do núcleo de reportagem investigativa na Rede Amazônica, como é lidar e trabalhar com as instituições públicas, políticas, econômicas e a sociedade na Amazônia. “São posturas totalmente diferentes do que estamos acostumados no sul e sudeste. O jornalismo investigativo é bem recebido. Há reação positiva, inclusive junto ao Ministério Público, Polícia Federal, que não estavam acostumados com esse tipo de reportagem feita por profissionais daqui, com essa nova filosofia de trabalho”.

    • 27 min
    Episódio 20 - Edson Rossi

    Episódio 20 - Edson Rossi

    Neste episódio de #Agulha, o jornalista Edson Rossi põe o dedo na ferida da imprensa brasileira. Analisa desde as universidades, passando pelos profissionais, até os veículos tradicionais. “É preciso resgatar o valor do grande jornalismo. Mas não tem como abrir mão de tecnologia, que tem mil possibilidades de ação. Poucos jornalistas estão sendo formados para o jornalismo investigativo no Brasil. Falta referências”, diz.

    Rossi afirma que estudante de jornalismo e muitos jornalistas não consomem jornalismo, não leem. “Não leem nem mesmo o veículo que eles trabalham. É preciso ler conteúdo de qualidade”.

    Diante de tantos problemas, ouça na entrevista, ele diz que é mais do que necessário ir à busca de uma informação que mude a vida das pessoas. “Jornalismo muda o mundo sim. É o DNA da nossa profissão”.

    • 27 min
    Episódio 19 - Marcelo Godoy

    Episódio 19 - Marcelo Godoy

    A conversa neste episódio de #Agulha é com o jornalista Marcelo Godoy, que detalha como foi o processo de apuração e checagem de fatos e informações do best seller “A casa da vovó”, a biografia do Doi-Codi de São Paulo.

    Também dá spoiler sobre seu próximo livro, que deve ficar pronto em 2022. O fio condutor da obra é a vida de um ex-militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que delatou integrantes do partido, participou de sequestro, desaparecimento e morte de várias pessoas. “Um policial me passou o telefone dessa pessoa e disse que era para me identificar como amigo do Pirilo e ele iria me contar tudo o que eu queria. Assim fiz. Fiquei numa dúvida ética se me apresentava como jornalista ou somente como amigo do Pirilo. Cheguei à conclusão que não iria mentir. Se ele me perguntasse quem eu era, me identificaria. Não perguntou, fui fazendo as perguntas como amigo do Pirilo e ele foi respondendo tudo”, diz o repórter.

    • 39 min

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