Depois do 11 de setembro, os olhos do mundo se voltaram ao Oriente Médio: as pessoas pessoas passaram a enxergar o islã como se fosse uma coisa só, e terrorista virou sinônimo de muçulmano — ainda que as visões de mundo dos grupos extremistas da região fossem completamente marginais ao islamismo. Como não cair em narrativas orientalistas agora que, com a crise no Afeganistão, esse debate voltou à tona? Isabelle Somma, doutora em História Social pela USP, divide um pouco dos seus conhecimentos com a gente.