As guerras do futuro (ou do presente?) O Macaco Elétrico
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- Economia
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
Como a inteligência artificial pode alterar o próprio conceito das guerras?
Para mim, elas representam a falência da humanidade. Quando governos recorrem a armas para impor pontos de vista ou obter ganhos às custas de incontáveis vidas humanas e enorme destruição, algo dramaticamente deu errado, partindo para a força.
A tecnologia vem abrindo novos caminhos para a guerra, em que as armas dividem seu protagonismo com o mundo digital.
Talvez cheguemos a um cenário em que se vença um conflito sem que nenhum tiro seja disparado, o que não quer dizer que não mais existirão prejuízos e sofrimento. Ainda não estamos lá, mas a brutal invasão russa na Ucrânia fez dos dois anos desse teatro de guerra um campo de testes tecnológicos de drones, novos materiais e inteligência artificial para fins militares, que estão transformando o conceito da guerra.
Ela sempre esteve associada à ciência, para o desenvolvimento de melhores estratégias e armamentos. Grandes avanços para a humanidade também se derivaram disso, como a penicilina e até os fornos de micro-ondas.
Agora a Ucrânia vivencia uma guerra de algoritmos, inteligência artificial e satélites. O desconhecido se torna claro, previsível e muitas vezes evitável. Por outro lado, tropas e civis se tornam mais vulneráveis. Generais criam assim suas estratégias com o apoio de algoritmos preditivos e de armas que cumprem “suas missões” sozinhas.
Mas então por que o conflito da Ucrânia chegou a um impasse, sem conclusão aparente? Por que as cidades seguem sendo destruídas e as pessoas continuam sendo mortas? É sobre isso e sobre o papel da tecnologia digital que falo nesse episódio.
Como se pode ver, nesse videogame, ninguém tem vida extra.
Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
Como a inteligência artificial pode alterar o próprio conceito das guerras?
Para mim, elas representam a falência da humanidade. Quando governos recorrem a armas para impor pontos de vista ou obter ganhos às custas de incontáveis vidas humanas e enorme destruição, algo dramaticamente deu errado, partindo para a força.
A tecnologia vem abrindo novos caminhos para a guerra, em que as armas dividem seu protagonismo com o mundo digital.
Talvez cheguemos a um cenário em que se vença um conflito sem que nenhum tiro seja disparado, o que não quer dizer que não mais existirão prejuízos e sofrimento. Ainda não estamos lá, mas a brutal invasão russa na Ucrânia fez dos dois anos desse teatro de guerra um campo de testes tecnológicos de drones, novos materiais e inteligência artificial para fins militares, que estão transformando o conceito da guerra.
Ela sempre esteve associada à ciência, para o desenvolvimento de melhores estratégias e armamentos. Grandes avanços para a humanidade também se derivaram disso, como a penicilina e até os fornos de micro-ondas.
Agora a Ucrânia vivencia uma guerra de algoritmos, inteligência artificial e satélites. O desconhecido se torna claro, previsível e muitas vezes evitável. Por outro lado, tropas e civis se tornam mais vulneráveis. Generais criam assim suas estratégias com o apoio de algoritmos preditivos e de armas que cumprem “suas missões” sozinhas.
Mas então por que o conflito da Ucrânia chegou a um impasse, sem conclusão aparente? Por que as cidades seguem sendo destruídas e as pessoas continuam sendo mortas? É sobre isso e sobre o papel da tecnologia digital que falo nesse episódio.
Como se pode ver, nesse videogame, ninguém tem vida extra.
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