19 episodi

Não criamos o problema ainda assim, lutamos por soluções.

Mulheres nas Quebradas Mulheres nas Quebradas Coletivo

    • Istruzione

Não criamos o problema ainda assim, lutamos por soluções.

    AUDIOCONTO|Entre Roseiras e Jabutis, Conto do livro Perifobia autora Lilia Guerra

    AUDIOCONTO|Entre Roseiras e Jabutis, Conto do livro Perifobia autora Lilia Guerra

    Áudio conto no formato contação de história feito a sete vozes pelo Coletivo Mulheres nas Quebradas, para o encontro da oficina #LivresLivros. Participaram da narração: Alana Francisca da Silva, Drica Madeira, Giselle Parno, Márcia Lopes do Instagram Tecendo Histórias,  Monique Silveira, do canal do Youtube Preta Reta, Rosangela Gomes e Rozzi Brasil.
    Créditos musicais: A Arte é Mulher e Psicodélica ambas as músicas compostas por Numa Ciro e LanLahn.

    Próximos Episódios: Vó, conto de Lília Guerra, livro Perifobia e algumas músicas do CD Eu Sou Mulher Eu Sou Feliz, composições de Ana Costa e Zélia Duncan,


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    • 33 min
    Língua Solta - O Que é Literatura?

    Língua Solta - O Que é Literatura?

    Voz e texto: Rozzi Brasil
    Música: Prod. Sckott Beats

    A Língua é solta

    A Literatura salta,

    Rima porque combina,

    Dança, trafega,

    Entre quem aceita

    E No meio de quem nega.

    A Língua é chama que arde

    em forma de arte.

    A Literatura é a língua solta

    Tranquila ou revolta

    Ao sabor das marés,

    É por ela que tu sabe quem tu és.

    A língua avoluma

    Tem o ritmo dos fatos, acontecimentos

    Olhares, sonhos, descobrimentos.

    Língua solta pelas Culturas e rotinas

    Língua que responde e sabatina.

    Fluída, migratória

    transformadora

    Perene, transitória

    Criadora!

    Língua que resiste

    Porque o diálogo existe

    Porque a comunicação insiste

    Porque é no traço

    No abraço

    No lápis no papel

    Na madeira, no cinzel

    Na tela, nos dedos,

    No pincel.

    No cálculo, no coração,

    Na medida, sem medida,

    na intuição

    No spray, na pena, na lei

    Na declaração, no Direito

    Literatura, ninguém prende,

    Não tem jeito.

    Põem na tranca aqui,

    Ela vira arte ali,

    Junta culturas já

    Ela junta o povo lá

    No dia a dia resiliente

    Porque a vida é insistente

    Prendem a Literatura nos livros

    E ela vive a sair de lá

    Com letra ou só com som,

    Dentro ou fora do tom

    Na estima, na conversa, na rima

    Literatura,

    Tudo registra

    Tudo cura

    A única arte que que não depende

    de instrumento,

    Se tem, uma boca em movimento

    e um ouvido atento

    Se tá no mudo,

    tem uma ideia, um já é plateia

    e vamos na linguagem de sinais

    E quando tudo faltar, ainda haverá

    Literatura no olhar

    Literatura é palavra

    A palavra que se dá,

    A palavra que se diz

    A palavra que se pensa

    Que se pinta e desenha

    A palavra que se empenha

    Que não se empenha

    Até aquela que não se aprendeu

    Mas sabemos dizer de algum jeito

    Porque ela brota do peito,

    por isso é um direito

    literatura é os corpos da gente soltos sem assunto

    Transitando pelo direito de existir nesse mundo

    #rap​#literatura​#linguasolta


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    • 2 min
    ARAMIDES FLORENCA, conto, Conceicao Evaristo, por Adriana Farias

    ARAMIDES FLORENCA, conto, Conceicao Evaristo, por Adriana Farias

    Em “Aramides Florença”, o prefixo aram(e) é risco de dor, e flor do sobrenome é indício do nascimento, semente — o germe pode ser ponderado ainda como asco, posto que essa mãe, quiçá agredida pelo marido, gerou um filho/homem/verme que poderá um dia agredi-la. Aramides Florença buscava ser o alimento do filho.

     E, literalmente, era [...] A vitória sempre pertencia ao pequeno. Entretanto, nem sempre fora assim, antes havia a figura do pai por perto (p. 10).

    (Revista Afro-Ásia)


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    • 16 min
    Olhos Dagua, livro Conceicao Evaristo, introducao Heloisa Tolles, por Giselle Parno

    Olhos Dagua, livro Conceicao Evaristo, introducao Heloisa Tolles, por Giselle Parno

    RESUMO

    Em “Olhos D’água” Conceição Evaristo constrói uma série de narrativas, composta por 15 diferentes contos, que se entrelaçam ao relatarem a história de mulheres e homens negros que sofreram e sofrem os mais diferentes tipos de violência e depreciação na sociedade. No entanto, desde o primeiro conto que leva o mesmo título do livro, percebemos que a autora vai além de uma construção vinculada apenas ao sofrimento, ela conduz o leitor a um aspecto da ancestralidade e identidade afro-brasileira que perpassa e em alguns momentos até acalenta a dura realidade de seus personagens.

    Alguns dos títulos dos contos que compõe a publicação são construídos pelo nome e sobrenome de seus protagonistas, entre esses, podemos destacar: Ana Davenga, Duzu-Querença, Maria, Luamanda, Di Lixão e Lumbiá. O prefácio que abre o livro sinaliza para a grande marca da autora: a noção de escrevivência. Isto é, a escrita a partir de um lugar de enunciação que é, também, e, sobretudo o da vivência da experiência narrada e o quanto essas escritas negras e femininas encontram-se embaralhadas na tênue linha que tenta separar, sem muito sucesso, a realidade vivida, da ficção sonhada. Desta forma, tudo isso acaba provocando nos leitores, uma identificação imediata com as narrativas lidas e compartilhadas.    Como já descrito, as narrativas do livro são costuradas e umedecidas pelo choro dos personagens, que desabrocham e suplicam, mesmo que em silêncio, do lugar de opressão e submissão que ao longo da história foi designado a eles.

    CONTEXTO

    Sobre a autora

    A Autora Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em uma favela de Belo Horizonte em 29 de novembro de 1946. É graduada em Letras pela UFRJ, mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, quando defendeu a dissertação: “Literatura negra: uma poética da nossa afro-brasilidade” e doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense, desde 2011, após a defesa e aprovação da tese que procurou “investigar a produção de autores africanos de língua portuguesa em diálogo com a literatura afro-brasileira”.

    A divulgação de sua produção literária começa basicamente com a publicação de seus escritos nos históricos “Cadernos Negros”, publicação do Grupo Quilombhoje, de São Paulo, onde escreveu poesias e contos. A partir desses escritos construímos o cerne da produção textual da autora, que se constrói a partir da figura de uma mulher que representa seu povo. Ao refazer o caminho de sua ancestralidade feminina, ela encontra e reencontra o sofrimento e as sensações das mulheres e homens negros que enchem seus livros de dor e sensações.

    Conceição também é autora de outros livros, o mais conhecido deles, “Ponciá Vicêncio” (2003) já traduzido para o inglês e publicado nos Estados Unidos, esse livro é o marco de sua escrita, talvez urbano-realista.

    Importância do Livro

    Olhos D’água produz um lindo entrelaçar entre a temática e a poética, isso porque a construção lingüística utilizada pela autora é de um acabamento preciso assim como o amarrar das histórias. As narrativas são permeadas de lágrimas, violência, ancestralidade, fé e sentimentos. A voz não se cala perante os acontecimentos narrados e nem a essência subjetiva da criação literária. Talvez por isso o livro comova e conduza todos os leitores pelo caminho da dor poética.

    Período Histórico

    Publicada em 2014, pela editora PALLAS, a obra de Conceição Evaristo reúne narrativas que abordam conflitos sociais, históricos e contemporâneos, representando o grito dos escritores negros e de toda uma sociedade que não deveria silenciar nunca. Esse livro é um dos atalhos por onde a voz negra pretende ecoar.


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    • 11 min
    Ana Davenga, conto, Conceicao Evaristo, por Cirilo Barcellos e Gezuis Lima

    Ana Davenga, conto, Conceicao Evaristo, por Cirilo Barcellos e Gezuis Lima

    A literatura produzida por Conceição Evaristo traz a condição do negro brasileiro, notadamente a da mulher negra brasileira. A escritora busca retratar a condição feminina negra na sociedade, de forma realista. A descrição feminina obedece ao real contexto de violência contra a mulher, exclusão social e racial, pois mostra que mesmo inserida em um grupo no qual é contestado pela cor da pele, a mulher negra tende a ser oprimida. As personagens de seus textos nos são expostas, carregadas de denúncias como isolamento, violência, submissão, vida na favela, exclusões sociais, entre outras. O texto é uma narrativa que, embora ficcional, é semelhante às vivencias de mulheres de nossa sociedade; embora seja um texto literário, simboliza histórias reais sobre as quais, na maioria das vezes, desconhecemos.
    (Revista da Anpoll)

    Palavras-chave
    Literatura e Sociedade; Violência; Literatura Afro-Brasileira; Ana Davenga; Conceição Evaristo


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    • 23 min
    Shirley Paixao, conto, Conceição Evaristo, por Marina Dias

    Shirley Paixao, conto, Conceição Evaristo, por Marina Dias

    RESUMO
    O trabalho discute a questão do estupro praticado pelo pai a partir da leitura do conto Shirley Paixão, de Conceição Evaristo. Publicado no livro Insubmissas lágrimas demulheres (2011), o conto trata da questão da violência doméstica, mais especificamente, da violência sexual perpetrada pelo pai e dos efeitos dessa violência sobre a filha. A reação da menina é a de um grito silencioso que gera um comportamento excessivamente monitorado, e tão exemplar que a escola chega a questionar a família sobre as atitudes da menina. A leitura do conto permite, portanto, analisar o papel fundamental da escola na atenção à criança, detectando e alertando para problemas que, muitas vezes, a família vê sem maior preocupação, uma vez que encontra explicações plausíveis para justificar o comportamento da criança.

    Palavras-chave: Violência intrafamiliar. Estupro. Escola. Família.


    (Verbo de Minas)


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    • 13 min

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