onda.podcast Octavie Laroque

Dois filhos, dois partos diferentes. Mas o quão diferente pode ser ?
Rafaela conta aqui o nascimento de Catarina, em São Paulo, num hospital privado. Ela relembra a ligação visceral que criou com a sua filha, a vontade de não se separar dela, o peso da rotina até a sua revolta contra as injunções pessoais e externas. 
O segundo parto é um outro desafio. Rafaela está no norte da França, pronta para dar à luz num hospital da rede pública. Mas quem diria que vinte minutos não seria suficiente para chegar na maternidade de carro? 
Deixo a Rafaela contar para vocês esse parto cinematográfico, testemunho da potência do corpo parindo e da inteligência de uma mãe. 
Obrigada Rafaela pela sua alegria e seu talento de contadora. Vida longa à Catarina e ao Caetano!

Você sabia que era possível dar à luz sob hipnose? Pois é, é possível. Psicóloga e hipnoterapeuta, Joana Sepreny acompanha mulheres para um parto mais relaxado, com menos medo e menos dor. 
Hoje a especialista do hypnobirthing conta a sua experiência pessoal. Joana relata como a técnica entrou na sua vida, como permitiu que trabalhasse a questão do controle e como ela finalmente engravidou após 2 anos de tentativa. Joana relembra aqui o seu parto, induzido, inesperado e lindo: Maya nasceu na água como Joana queria. 
É assim que a experiência pessoal de Joana a mudou como profissional, a deixou ainda mais apaixonada pelo ato de dar à luz.

Muito obrigada Joana pela sua confiança.

Quem tem uma mãe, tem tudo, poderia falar Catherine. Quando foi adotada bebe, Catherine encontrou uma mãe que lhe serviu de modelo, uma mãe que batalhou e sonhou grande para os seus filhos. Uma mãe que apoiou quando Catherine engravidou aos 19 anos. 18 anos depois do parto, a memória da Catherine está intacta. 
Ela conta aqui a sua gravidez numa aldeia indígena, a dor do parto, as palavras violentas do médico, a ausência do marido no puerpério, e a sua decisão de mudar de vida. 
Mãe solo, Catherine deixou São Luís e foi para São Paulo em busca de um futuro melhor. Não tinha recursos materiais, mas foi com o mais precioso dos recursos: a sua mãe e a sua irmã, a sua inabalável rede de apoio.
Obrigada Catherine pela sua confiança. 

Quando Anna engravidou ela tinha acabado de chegar na California, não conhecia ninguém e não tinha referências de maternidade. 
Lá, longe do Brasil, ela compôs as suas próprias regras. Para o bom e o ruim. Sem interferências, mas na solidão. 
De um parto idealizado à realidade do parto, induzido, doloroso, Anna tirou as lições : as coisas nem sempre acontecem da forma planejada. 
O parto vem ensinar a perda de controle, a flexibilidade necessária na maternidade, o respeito dos seus limites. Ele suscita o orgulho de se conhecer melhor. 
Então o que sobra quando se foge do planejado? O mais valioso: a experiência.
Muito Anna pela sua sinceridade. 
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O link está na bio. 

Rir para não chorar é a filosofia que Natasha seguiu no seu segundo puerpério. Foi assim que começou a retratar cenas da vida cotidiana de uma recém mãe e publicou os seus desenhos nas redes sociais. A identificação das outras mães com seu trabalho foi imediata. Desromantizar a maternidade tem uma função catártica. 
Aqui, Nastasha conta como foi se tornar mãe na Holanda longe dos seus familiares e num pais onde, há pouco tempo, parir em casa era regra. Ela conta como três horas depois do parto estava de volta em casa com a ajuda de uma Kraamzorg, uma mulher enviada pelo Estado para auxiliar a família durante a primeira semana de vida do bebê. 
Graças ao seu olhar assertivo e bem humorado, a brasileira, que escreve em português, inglês e holandês, tocou o coração das mães, daqui e de lá.

O olhar da Autumn sobre a maternidade dela transparece nas suas fotos. É leve e alegre. A gravidez? Foi tranquila. O parto? Dolorido mas passou. O puerpério? Adorou. Pois para a fotografa, esses momentos não determinaram a sua maternidade. O que importa é o seu dia a dia com a sua filha Forest.
Ser mãe dessa menina é coisa fácil. Ao contrario, ser madrasta, é para ela um papel mais delicado. Então aconteceu o que Autumn não esperava : Forest lhe ensinou a ser uma madrasta melhor.
Obrigada Autumn, querida, pelo olhar e a beleza.