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Reflexões sobre o pós-crise - CantuÁrea #03 CantuÁrea

    • Society & Culture

No papo de hoje, trago reflexões baseadas no texto Imaginar gestos que barrem o retorno da produção pré-crise, do antropólogo francês Bruno Latour, traduzido por Déborah Danowiski e Eduardo Viveiros de Castro.

Parece improvável que possamos discutir o pós-crise enquanto ainda passamos pelo olho do furacão. Por outro lado, o cenário pandêmico desvelou contradições e realidades que nos acompanhavam sob o véu da normalidade. Consequência da degradação ambiental, a pandemia revela a dura face da globalização: os efeitos da ação humana ao redor do mundo atingem a tudo e a todos.

Como se não fosse o bastante, o principal modo de nos prevenirmos e frearmos o avanço do novo coronavírus é paralisando toda a engrenagem hegemônica e vigente: a produção, o trabalho, o mercado, o consumo e o capital. Aquele sistema que nos era imposto como um esquema natural e imparável mediante uma organização globalizada, agora é freado pela ação combinada dos principais líderes do planeta.

A verdade está exposta, sempre se pôde parar. O capitalismo está nu.

Com a total paralisação destas relações e instituições, temos a oportunidade de analisar ponto a ponto tudo aquilo que não nos serve mais. Todas as relações de produção e trabalho, todo o projeto degradante que nos trouxe até aqui, tudo está em xeque. Por isso, é importante refletirmos sobre os caminhos que devemos seguir a partir de agora, mas, fundamentalmente, definir aqueles que jamais aceitaremos trilhar novamente. Aceitar retornar, jamais!

Link do texto publicado pela N-1 Edições: https://n-1edicoes.org/008-1

Siga nas outras redes: https://linktr.ee/cantuaria

No papo de hoje, trago reflexões baseadas no texto Imaginar gestos que barrem o retorno da produção pré-crise, do antropólogo francês Bruno Latour, traduzido por Déborah Danowiski e Eduardo Viveiros de Castro.

Parece improvável que possamos discutir o pós-crise enquanto ainda passamos pelo olho do furacão. Por outro lado, o cenário pandêmico desvelou contradições e realidades que nos acompanhavam sob o véu da normalidade. Consequência da degradação ambiental, a pandemia revela a dura face da globalização: os efeitos da ação humana ao redor do mundo atingem a tudo e a todos.

Como se não fosse o bastante, o principal modo de nos prevenirmos e frearmos o avanço do novo coronavírus é paralisando toda a engrenagem hegemônica e vigente: a produção, o trabalho, o mercado, o consumo e o capital. Aquele sistema que nos era imposto como um esquema natural e imparável mediante uma organização globalizada, agora é freado pela ação combinada dos principais líderes do planeta.

A verdade está exposta, sempre se pôde parar. O capitalismo está nu.

Com a total paralisação destas relações e instituições, temos a oportunidade de analisar ponto a ponto tudo aquilo que não nos serve mais. Todas as relações de produção e trabalho, todo o projeto degradante que nos trouxe até aqui, tudo está em xeque. Por isso, é importante refletirmos sobre os caminhos que devemos seguir a partir de agora, mas, fundamentalmente, definir aqueles que jamais aceitaremos trilhar novamente. Aceitar retornar, jamais!

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