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As entrelinhas das Amoras e Amores - Por Maria Mitsuko Maria Mitsuko

    • 代替療法

O pé de amoras é uma das formas de vida que interage comigo todas as manhãs e me ensina sobre a vida na constância de nossa relação. 

Ele simplesmente é, e respeita seu próprio tempo na natureza. 

Por acaso, nos conhecemos ao final do inverno e no princípio da primavera já éramos íntimos e nos estávamos articulando de maneira proveitosa. 

O tal pé de amoras me fornece, quase todas as manhãs, amoras suficientes para que eu faça geléia de amoras com mel e pólen.

É claro que parte das amoras continua no pé, amadurecendo, e outra parte fica como alimento tanto para o solo, quanto para outras formas de vida. 

Saber o tempo de cada amora é essencial. Perceber as tonalidades de cada amora, aspecto, turgidez, perfume, nos permite fazer uma progressão sensorial de seu sabor. Podendo tender tanto para a acidez, quanto a doçura confortante que se traduz em satisfação palatina plena. 

Há as amoras que se mostram maduras e saem do pé com apenas um toque, outras caem com o vento e ficam íntegras, mesmo com a queda ao solo. Outras se machucam e rompem seu tecido e espalhando seu sumo pelo chão, deixam marcas rubras no local de queda. Algumas inclusive são comidas por passarinhos e mesmo assim continuam vivas se mantendo ligadas ao pé de amoras. 

Anyway...

Estabelecer uma relação de troca, respeito e aprendizagem com um pé de amoras me permite refletir sobre a realidade das amoras e amores com os quais estabeleço relações diversas.

O pé de amora cativou meu afeto cedendo frutos que me alimentam de maneira fisiológica, além de fomentar minha existência com o que estou compreendendo agora como estudo da natureza. 

Entendo que as amoras todas têm seu tempo de germinar, crescer, frutificar, esmaecer ou até mesmo tornarem-se geleia real. Cada uma delas é importante e descubro com a observação da minha relação com o pé de amoras e a sua relação com a natureza que tudo deve acontecer em seu tempo, espaço e situação adequada. Além de permitir que tudo isso seja fomentado, principalmente com zelo e amor. 

Maria Mitsuko

28-09-2016 11:33

O pé de amoras é uma das formas de vida que interage comigo todas as manhãs e me ensina sobre a vida na constância de nossa relação. 

Ele simplesmente é, e respeita seu próprio tempo na natureza. 

Por acaso, nos conhecemos ao final do inverno e no princípio da primavera já éramos íntimos e nos estávamos articulando de maneira proveitosa. 

O tal pé de amoras me fornece, quase todas as manhãs, amoras suficientes para que eu faça geléia de amoras com mel e pólen.

É claro que parte das amoras continua no pé, amadurecendo, e outra parte fica como alimento tanto para o solo, quanto para outras formas de vida. 

Saber o tempo de cada amora é essencial. Perceber as tonalidades de cada amora, aspecto, turgidez, perfume, nos permite fazer uma progressão sensorial de seu sabor. Podendo tender tanto para a acidez, quanto a doçura confortante que se traduz em satisfação palatina plena. 

Há as amoras que se mostram maduras e saem do pé com apenas um toque, outras caem com o vento e ficam íntegras, mesmo com a queda ao solo. Outras se machucam e rompem seu tecido e espalhando seu sumo pelo chão, deixam marcas rubras no local de queda. Algumas inclusive são comidas por passarinhos e mesmo assim continuam vivas se mantendo ligadas ao pé de amoras. 

Anyway...

Estabelecer uma relação de troca, respeito e aprendizagem com um pé de amoras me permite refletir sobre a realidade das amoras e amores com os quais estabeleço relações diversas.

O pé de amora cativou meu afeto cedendo frutos que me alimentam de maneira fisiológica, além de fomentar minha existência com o que estou compreendendo agora como estudo da natureza. 

Entendo que as amoras todas têm seu tempo de germinar, crescer, frutificar, esmaecer ou até mesmo tornarem-se geleia real. Cada uma delas é importante e descubro com a observação da minha relação com o pé de amoras e a sua relação com a natureza que tudo deve acontecer em seu tempo, espaço e situação adequada. Além de permitir que tudo isso seja fomentado, principalmente com zelo e amor. 

Maria Mitsuko

28-09-2016 11:33

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