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Meditações Cristãs Guiadas baseadas na palavra de Deus

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Meditações Cristãs Guiadas baseadas na palavra de Deus

    Fruto do Espírito - Episódio 10 - Domínio Próprio

    Fruto do Espírito - Episódio 10 - Domínio Próprio

    Como cidade derrubada, que não tem muralhas, assim é aquele que não tem domínio próprio. (Provérbios 25:28)

    Bem vindo ao décimo e último episódio desta nossa série de meditações sobre o fruto do Espírito. Hoje vamos meditar sobre o domínio próprio, começando, desde já, a relaxar, em busca de uma tranquilidade mental para o nosso estudo.

    O Domínio Próprio, por ser ligado às nossas reações, deve ser algo que a gente consiga trazer à mente nos momentos em que normalmente surgiria a raiva. Como já vimos em outros episódios, a meditação proporciona uma diminuição da atuação do sistema límbico, fazendo com que a pessoa tenha reações menos emocionais.

    No entanto, como foi falado no episódio anterior, somente a meditação tradicional não é suficiente para balancear o cérebro e trazer a resposta completa, em espírito e em verdade.

    Imagine uma imagem de uma cidade cujas paredes foram quase destruídas, ficando sem defesa contra um inimigo; assim é o homem que não tem controle sobre seu espírito. Ele não tem defesa contra a raiva, a luxúria e as outras emoções desenfreadas que destroem a personalidade.

    Domínio, do grego enkrateia, deriva de en, que significa “na esfera de” e krátos, "domínio, maestria", - significando, em sua origem, poder ou domínio sobre alguma coisa ou sobre alguém.

    Durante o período Socrático da filosofia, três discípulos de Sócrates, entre eles Platão, transformaram o que era um adjetivo em um substantivo, que deixou de ter o significado de poder sobre algo ou alguém para passar a significar domínio sobre si mesmo, poder sobre suas próprias paixões e instintos, autocontrole.

    Aristóteles, discípulo de Platão, definiu que o oposto de domínio próprio seria justamente a falta de comando sobre si mesmo; seria o estado de realizar o que se sabe não ser uma escolha positiva por causa de suas consequências, mas, mesmo assim, fazer essas escolhas para satisfação dos prazeres imediatos. O domínio próprio, ou a temperança, seria então o estado de realizar o que se sabe ser uma escolha positiva por conta de suas consequências, também positivas.

    Ainda no contexto filosófico, para Xenofonte, um dos discípulos de Sócrates, o domínio próprio era o fundamento de todas as virtudes, diferente do apóstolo Paulo, que considerava o amor como a base de todo o fruto.

    O livro Vincent - Estudo No Vocabulário Grego Do Novo Testamento acrescenta ainda que a temperança significa segurar nas mãos as paixões e os desejos.

    De acordo com I João, 2:16, essas paixões são tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida, coisas que não procedem do Pai, mas do mundo.

    E talvez aí esteja a chave para o Domínio Próprio.

    José, quando esteve no Egito foi tentado pela mulher do senhor da casa onde trabalhava. Gênesis, capítulo  39, versículos 11 e 12 contam a seguinte história:

    Sucedeu num certo dia que ele veio à casa para fazer seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali;

    E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.

    José, ao ver que poderia ser atraído para o pecado, teve domínio próprio e fugiu. E é o que devemos fazer diariamente, oferecendo nossos olhos, nosso corpo, nossa mente, em sacrifício contra as tentações do mundo, exercendo controle sobre todos nossos sentidos e sentimentos para que possamos passar pela estreita porta e pelo apertado caminho que conduz para a vida.

    Isso se assemelha em alguma situação que você já viveu?

    Como cidade fortificada, rodeada por muralhas, imune às paixões do mundo, assim é aquele que tem domínio próprio. (Provérbios 25:28)

    • 15分
    Fruto do Espírito - Episódio 9 - Mansidão

    Fruto do Espírito - Episódio 9 - Mansidão

    Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. (Mateus 5:5)

    Bem vindo ao episódio 9 desta nossa série de meditações sobre o fruto do Espírito. Hoje vamos meditar sobre a mansidão.

    Na literatura grega, o termo mansidão era às vezes usado para demonstrar uma preocupação fingida e hipócrita pelos outros, motivada pelo interesse próprio. Porém, Aristóteles, quem sabe numa aproximação com o Deus desconhecido para eles, deu uma definição um pouco diversa: mansidão seria o meio termo entre estar com muita raiva e nunca estar com raiva. Seria a qualidade do homem cuja raiva é tão controlada que ele está sempre com raiva na hora certa e nunca na hora errada. Seria o homem que nunca fica zangado com qualquer acusação pessoal que possa receber, mas que é capaz de sentir raiva justificada quando vê os outros serem injustiçados.

    Para o cristão, assim como defendeu parcialmente Aristóteles, a mansidão leva ao entendimento e diferenciação entre o mal que é feito contra ele e o mal que é feito contra outros e contra Deus. No entanto, o que diferencia o entendimento cristão sobre mansidão do entendimento grego é que essa qualidade pode vir somente por uma inspiração do Espírito Santo, que direciona e capacita para agir de acordo com a vontade de Deus.

    Em oposição àqueles que repelem calorosamente qualquer ataque, e cuja mão está sempre pronta para vingar ferimentos, o manso vive em paz, como prova da verdadeira grandeza da alma, de um coração grande demais para ser movido por pequenos insultos.

    Mas vamos deixar bem claro que mansidão não significa ser saco de pancadas. O cristão deve viver na paz que a mansidão traz simplesmente por saber que é amado por Deus e por sentir esse amor. Além disso, por estar sendo guiado pelo Espírito Santo, o homem manso coloca sua mente no propósito de Deus e não em seu próprio conforto, ambição ou reputação. Deste modo, ele oferecerá resistência implacável ao mal em defesa de Deus, mas reagirá com paciência, bondade e gentileza quando outros o atacarem.

    De acordo com Albert Barnes, Cristo era o próprio modelo de mansidão. Ninguém suportou mais injustiças, ou as suportou mais pacientemente do que ele, não pressionando seus direitos em bons ou maus momentos, nem limitando os direitos de outros para garantir seus próprios.

    Em suma, o homem manso Consegue diferenciar sua luta, que não é contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os príncipes das trevas deste século.

    A mansidão o leva a entender o que se passa por detrás das maldades recebidas, da cegueira, das influências e, por fim, o manso, numa resposta divinamente equilibrada, poderá apenas dizer: perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.

    • 7分
    Fruto do Espírito - Episódio 8 - Fidelidade

    Fruto do Espírito - Episódio 8 - Fidelidade

    Bem vindo ao episódio 8 desta nossa série de meditações sobre o fruto do Espírito. Hoje vamos meditar sobre a fidelidade que, de acordo com William Barclay, pode também ser traduzida por confiabilidade.



     Segundo Albert Barnes, a palavra fidelidade pode ser usada aqui no sentido de que o cristão é um homem fiel: fiel à sua palavra e às suas promessas; um homem em quem se pode confiar. A verdadeira religião torna o homem fiel. Então, o cristão é fiel como homem,como vizinho, amigo, pai, marido, filho. Ele é fiel aos seus contratos; fiel aos compromissos assumidos.



    Como o fruto do espírito deriva exatamente de uma mente renovada pela atuação do Espírito Santo,  é Ele quem deve controlar e dirigir nossos sentimentos em relação às pessoas.



    No entanto, no mundo em que vivemos, em que o egocentrismo está sendo grandemente promovido, com a insistente campanha de que todos merecem ser felizes, o que implicitamente inclui a ideia de que essa felicidade deveria vir a qualquer custo, manter-se fiel aos princípios de Deus tem se tornado  difícil para algumas pessoas.



    No entanto, como todas as nossas ações são gestadas na nossa  mente, para que alguém consiga se manter fiel à sua própria palavra, à sua esposa, aos seus amigos, primeiramente deve ser fiel à vontade de Deus.



    Parte da dificuldade de se manter fiel a  alguma pessoa ou a um princípio tem a ver com as nossas funções cerebrais. Mesmo para os grandes conhecedores da Bíblia e grandes santos da história cristã, por terem sido pressionados pelas influências do mundo, muitas vezes é difícil não praticarem o bem que almejam, mas o mal que não querem realizar, esse seguem praticando, parafraseando Paulo em sua carta aos romanos (7.19).

    • 16分
    Fruto do Espírito - Episódio 7 - Bondade

    Fruto do Espírito - Episódio 7 - Bondade

    Bem vindo ao episódio 7 desta nossa série de meditações sobre o fruto do Espírito! Hoje vamos meditar sobre a bondade, que é uma característica que está acima da excelência de caráter; sendo, sim, o caráter energizado, que se expressa no bem ativo.

    Não faz parte do caráter humano ser bom, crescemos com  um certo egocentrismo, logo, dependemos do Espírito para alcançar essa bondade. A filosofia abordou e ainda aborda esse tema, mas sempre esbarra no mesmo problema: o relativismo. O que é bom para alguns, não necessariamente é bom para outros.

    E de fato, a bondade é um termo que, aparentemente, é estritamente bíblico, ou seja, não parece ter espaço em nenhum texto grego secular da época, justamente por ter esse caráter que vem de Deus e se mostra na excelência espiritual.

    A palavra grega, agathosune, à primeira vista parece muito semelhante a chrestotes ("benignidade"). No entanto, um exame mais detalhado de seu uso nas Escrituras revela uma palavra que indica atividade ativa e zelosa em se fazer o bem, enquanto benignidade ou gentileza (chrestotes) é algo mais passivo.

    O comentário da Bíblia de estudo diário de William Barclay sobre Gálatas fala dessas duas palavras:

    É bondade [agathosune] a palavra mais ampla para bondade; que é definida como "virtude equipada em todos os pontos". Qual é a diferença? Bondade pode, e deve, repreender e disciplinar; gentileza só pode ajudar. Richard Trench, arcebispo anglicano do século XIX (1807 - 1886) diz que Jesus mostrou bondade quando Ele limpou o Templo e expulsou aqueles que o estavam transformando em um bazar; mas Ele mostrou gentileza quando Ele foi amável com a mulher pecadora que ungiu Seus pés. O cristão precisa daquela bondade que, ao mesmo tempo, pode ser boa e forte. (p. 51)

    Bondade é, portanto, algo ativo, podendo chegar a ser agressivo, não dispensando a astúcia e a repreensão para produzir o bem nos outros. Assim, Deus pode corrigir, às vezes, muito severamente, e essa é a sua bondade em ação. Do mesmo modo, os pais podem e devem corrigir seus filhos, e isso é bom porque ajuda a produzir um adulto responsável.

    Na palavra "bondade", as qualidades internas de virtude, excelência de caráter, moralidade e atitude que vemos no comportamento de uma pessoa vêm à tona. Porém, como já foi dito, essa excelência de caráter é relativa, depende de toda uma gama de fatores sócio-culturais. No entanto, o caráter de Deus é único, atemporal e imutável, podendo ser conhecido através da Sua palavra.

    • 12分
    Fruto do Espírito - Episódio 6 - Benignidade

    Fruto do Espírito - Episódio 6 - Benignidade

    Episódio 6 - Benignidade

    O amor em contribuir para a felicidade de outros é a benignidade

    A bondade reflete a benevolência em ação, a bondade que dispõe a pessoa para fazer o bem, mas não uma bondade qualitativamente, mas uma bondade em ação e expressa em atos. Bondade é aquele temperamento ou disposição que se deleita em contribuir para a felicidade de outros, que é exercida com alegria em satisfazer seus desejos e que supre suas necessidades ou alivia suas angústias. A gentileza não é apenas uma disposição doce, mas um traço de serviço.

    Chrestotes, se traduzido do grego, a palavra, que deriva de xrestos, útil, lucrativo, quer dizer propriamente utilizável, ou seja, adequado para uso, para o que é realmente necessário, útil.

    Essa bondade útil se refere a atender às necessidades reais, à maneira de Deus, no tempo Dele. Para Richard Trench, é uma "bela palavra, pois é a expressão de uma bela graça ... que permeia e penetra toda a natureza, suavizando ali tudo o que teria sido severo e austero, uma bondade que não tem borda, nem nitidez (no edge, no sharpness in it)...

    Jesus disse para que façamos aos outros o mesmo que gostaríamos que eles fizessem conosco. Que bem teria em fazer o bem somente a quem nos faz o bem? Por isso ele diz para amarmos nossos inimigos, fazermos o bem, emprestar, sem esperar nada em troca.

    Para John MacArthur, esse bem, essa gentileza, conota a bondade genuína, a generosidade de coração, uma das virtudes de Deus: Lembra-te de mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó Senhor. (Salmos 25:7)

    Jesus usou a forma adjetiva (chrestos) em Seu famoso convite para "todos os que estão cansados ​​e sobrecarregados" para virem a Ele, tomarem Seu jugo e aprenderem Dele, para Seu

    "o jugo é fácil (chrestos) e a carga (dele) é leve." (Mt 11:28, 29, 30)

    O jugo de Jesus é agradável, benéfico, útil e não causa desconforto.

    O dicionário da Bíblia Tyndale resume "bondade" como "estado de ser que inclui os atributos de afeição amorosa, simpatia, amizade, paciência, gentileza, gentileza e bondade. A bondade é uma qualidade demonstrada na maneira como uma pessoa fala e age. É mais volitiva do que emocional."

    E a gentileza extrapola os limites da igreja cristã e permeia também a escola filosófica vigente à época de Jesus, o Estoicismo. Como disse Marco Aurélio: “Mesmo para o pior ato da pessoa mais mal-intencionada. Se você continuar mostrando bondade e der uma segunda chance, você estará gentilmente mostrando onde eles erraram.”

    Por fim, a gentileza só é possível para pessoas de grande força. Se você tem essa força, use-a.

    “O amor é paciente, o amor é bondoso (chresteuomai). Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.”

    1 Coríntios 13:4 

    • 14分
    Fruto do Espírito - Episódio 5 - Paciência

    Fruto do Espírito - Episódio 5 - Paciência

    "A paciência é a suprema sabedoria" é o que afirmava Zenão de Cítio, o fundador do estoicismo.

    Olá!

    Bem vindo ao episódio 5 desta nossa série de meditações baseadas no livro de Gálatas. E hoje, apesar de se falar muito sobre a paciência, que de acordo com Plutarco, outro filósofo grego, “tem muito mais poder que a força”, nosso foco será na longanimidade, a quarta virtude do fruto do Espírito.

    O mundo daquela época já vinha sofrendo há alguns séculos grandes influências gregas, em especial a organização dos estudos e a sua filosofia. No entanto, o apóstolo Paulo, ao trazer o assunto do fruto do espírito, diferencia muito bem a ideia de paciência da de longanimidade.

    A primeira, formada a partir da junção das palavras hipo (uma preposição que significa 'sob') e mêno (um verbo que significa 'permanecer' ou ‘tolerar’), traz a ideia de 'permanecer sob' circunstâncias difíceis - como quando não é possível escapar delas ou evitá-las. O Dicionário Expositivo de Vine de Palavras do Antigo e do Novo Testamento, dá o significado de 'suportar corajosamente (sob o sofrimento).'

    Já a segunda ideia, a de longanimidade, do grego makrothumia, está relacionada a outra palavra, composta por makros ('longe') e thumos ('ira' ou 'ferocidade') carregando a ideia de 'temperamento'. Assim, makrothumia significa permanecer em um estado de quietude emocional em face de circunstâncias desfavoráveis.

    São conceitos muito próximos um do outro, mas de acordo com o contexto podemos diferenciá-los, sendo que a palavra traduzida por paciência enfatiza a resistência em meio a circunstâncias difíceis, enquanto a palavra traduzida por longanimidade enfatiza a atitude ou estado de espírito que devemos ter durante os tempos difíceis.

    Porém, uma das diferenças mais claras é que, enquanto a paciência vem de um esforço humano, a longanimidade é um fruto de uma mente transformada. De fato, a longanimidade é um dos atributos de Deus, tardio em irar-se, e engloba a firmeza e a resistência de se manter longe da ira, da cólera, da raiva...

    • 17分

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