PodContar - O Podcast do Historiador Laiany Henrique Félix
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- 歴史
O podcast nasceu em uma disciplina da graduação, e agora tem como objetivo trazer reflexões acerca das diversas temáticas historiográficas da contemporaneidade.
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Chico Bento e a Desigualdade Social nos Engenhos da Paraíba: uma análise histórica a partir da obra Menino de Engenho
Chico
Bento é um empregado do engenho onde Carlinhos, o protagonista, passa sua
infância e adolescência. Ele é um personagem que representa a classe
trabalhadora e as condições precárias enfrentadas por aqueles que vivem nas áreas
rurais do nordeste brasileiro, evidenciando a vida nos engenhos nordestinos no
início do século XX.
Através do personagem
de Chico Bento, o autor retrata as dificuldades, a exploração e as injustiças
sofridas pelos trabalhadores rurais. Chico Bento é um exemplo de alguém que
vive em uma posição social desfavorecida, sujeito às ordens e aos caprichos dos
proprietários do engenho, como a família Melo. Ele trabalha arduamente,
enfrenta condições de trabalho difíceis e recebe salários baixos, o que destaca
a desigualdade econômica e social existente na sociedade nordestina da época. -
O Ideal Capitalista do Início da República no Brasil: uma análise a partir do personagem João Romão da obra "O Cortiço" de Aluísio Azevedo.
O episódio, irá previamente abordar as nuances referentes ao que podemos transpassar o modelo econômico - Capital - em desenvolvimento na Primeira República do Brasil, utilizando-se da obra "O Cortiço", de Aluísio Azevedo, que retrata as configurações populares em composição, a partir do início da "República Velha".
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A representação feminina na obra "O Quinze".
Percebemos que a obra lida com personagens femininos distintos e buscando dialogar sobre a construção da mulher na obra O Quinze utilizaremos quatro personagens importantes: a Cordulina, Conceição, Chiquinha e Zefinha, ambas de classes sociais diferentes e com histórias de vida diferentes, mas convivendo no mesmo cenário da seca de 1915 que afetou o nordeste do Brasil.
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Crise Ministerial de 1868
A partir da década de 1840, o Segundo Reinado do Brasil passou por acontecimentos internos e externos que transformaram a sociedade, a economia e principalmente as ideias políticas. A Lei Eusébio de Queiróz, impedindo o tráfico de escravos africanos, a imigração, a queda na produção do café, a modernização dos meios de transporte através das ferrovias, a reestruturação do Banco do Brasil, a Guerra do Paraguai são alguns dos acontecimentos que levaram políticos conservadores e liberais e repensarem suas ideias políticas e buscarem uma alternativa para uma mudança acerca do poder moderador, nascendo assim o grupo dos liberais progressistas. Uma personagem importante desse processo foi o ministro Zacarias de Gois, conservador que começou a questionar o poder moderador de D. Pedro II e virou um progressista dando início a um momento histórico chamado de Crise Ministerial de 1868.
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Revolução Industrial
A Revolução Industrial foi o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando grandes transformações. Ela garantiu o surgimento da indústria e consolidou o processo de formação do capitalismo. O nascimento da indústria causou grandes transformações na economia mundial, assim como no estilo de vida da humanidade, uma vez que acelerou a produção de mercadorias e a exploração dos recursos da natureza. Além disso, foi responsável por grandes transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho.
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Período Regencial e a Formação dos Partidos Políticos no Brasil (1831 - 1847)
O Período Regencial no Brasil teve início após a abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro, o qual ficou resguardado para seu filho Pedro de Alcântara, que na ocasião tinha apenas cinco anos e não poderia assumir o trono. Assim, um grupo de Regentes assumem o poder buscando dá continuidade ao poder imperial e continuar com a mesma organização política até que Pedro de Alcântara pudesse assumir. O Período Regencial passou por 4 fases (Regência Trina Provisória, Regência Trina Permanente, Regência Una do Padre Fejó e Regência Una de Araújo Lima) durando de 1831 até 1840, quando se dá o Golpe da Maioridade, onde Pedro de Alcântara é nomeado Imperador com 14 anos. Dentro desse período percebemos as discordâncias de interesses de vários grupos políticos, que vão se alinhando e disputando o poder, até que, no início do Segundo Reinado, tornam-se os primeiros partidos políticos do Brasil.