Folha na Sala Folha de S.Paulo
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O podcast da Folha produzido especialmente para professores
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Escola pública, uma máquina de fazer democracia
“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública”. A frase do educador Anísio Teixeira, um dos personagens centrais na criação da escola pública brasileira, inspira o último episódio da sexta temporada do Folha na Sala.
O podcast mostra como a escola é uma peça-chave para o fortalecimento da democracia. Para isso, analisa três dimensões em que isso se aplica na prática: a da escola como um direito que deve chegar a todos; a da “democracia” como um tema do currículo; e as ações democráticas que acontecem dentro da escola e do sistema educacional.
O episódio entrevista estudantes e especialistas, acompanha uma roda de conversa da Escola Aberta, em São Paulo, e também participa de um debate público na Etec de São Paulo, escola técnica do governo do estado administrada pelo Centro Paula Souza.
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CEO ou bombeiro: como definir um gestor escolar?
O papel de um gestor escolar muitas vezes é comparado ao de um CEO de uma empresa, cheio de tarefas e pessoas para administrar. Outras vezes, ao de um bombeiro que acumula incêndios para apagar.
Em 2021, o Conselho Nacional de Educação aprovou um documento que estabelece as competências necessárias aos gestores, que se relacionam a quatro dimensões: político-institucional, administrativo-financeira, pessoal-relacional e pedagógica.
Mas dados do Saeb do mesmo ano mostram que, na rotina, a burocracia ocupa muito o tempo desses profissionais. Entre as atividades que eles afirmam realizar com maior frequência estão: atendimento aos alunos, demandas da Secretaria de Educação, atendimento aos pais ou responsáveis, gerenciamento de conflitos e prestação de contas. Ao mesmo tempo, 92% dos gestores se dizem preparados ou muito preparados para melhorar os processos pedagógicos da escola.
Neste episódio do Folha na Sala, a discussão é sobre gestão escolar e liderança. O podcast acompanha o dia a dia de um diretor de escola no Distrito Federal e vai até a cidade de Queimadas, na Paraíba, para entender como uma política pública focada na gestão está sendo aplicada.
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O que o gênero tem a ver com a profissão docente
Entre os mais de 2,3 milhões de profissionais do magistério na educação básica do país, 1,8 milhão são professoras. Isso representa 79% do total da categoria. Por isso é impossível falar sobre os desafios da carreira docente sem falar sobre gênero.
Um desses desafios está na remuneração. O Plano Nacional de Educação diz que até 2024 o salário dos professores deve se equiparar à média de profissionais com ensino superior. Mas, na prática, essa não é a realidade. Em 2021, os docentes da educação básica ganhavam, em média, 82,5% da média salarial dos demais profissionais com nível superior.
No oitavo episódio desta temporada, o Folha na Sala entrevista a professora Márcia Ondina Vieira Ferreira, da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Ela analisa como a presença massiva das mulheres nas salas de aula se relaciona com aspectos históricos, sociais e econômicos.
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Quanto vale o tempo na escola?
Nos últimos anos, o Brasil tem discutido questões como mudanças curriculares, a reforma do ensino médio, dedicação exclusiva de professores, educação profissional e de período integral. Esses assuntos envolvem um ponto primordial: o tempo para a aprendizagem, que é o tema do sétimo episódio desta temporada do Folha na Sala.
Os estudantes da educação básica no Brasil passam, em média, 5 horas por dia na escola, segundo dados do censo Escolar de 2022. Para serem consideradas de tempo integral, as escolas têm de ter ao menos 7 horas de aulas por dia.
Discutir o tempo de escola envolve tanto as oportunidades de aprendizado dos alunos quanto as condições de trabalho dos professores. Para fazer essa discussão, o Folha na Sala foi a Pernambuco acompanhar as atividades escolares em um dos estados com maior expansão de ensino integral do país. E que já colheu frutos em avanços de qualidade.
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Educação escolar indígena como ferramenta política
Segundo dados de 2022 do Ministério da Educação, um quarto das escolas indígenas não funciona em prédios escolares e um terço não possui energia elétrica. Além disso, quase metade não dispõe de esgoto sanitário, mais de 3.000 não têm biblioteca, em 66% falta internet e uma parte significativa não usa material didático específico.
Esse cenário é bem diferente daquele que se encontra em Três Unidos, comunidade indígena do Rio Negro. A escola Kanata T-ykua ensina a cultura e a língua para as crianças, é pensada coletivamente por toda a comunidade, tem professores capacitados e infraestrutura para receber os alunos.
No sexto episódio desta temporada, o Folha na Sala vai até o Amazonas, estado que concentra 491 mil indígenas, para mostrar como a educação escolar indígena é uma conquista política e, ao mesmo tempo, é também uma ferramenta política dessa população.
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Como lidar com os conflitos e evitar a violência na escola
Mais da metade dos 36 casos de violência extrema registrados em escolas brasileiras desde 2001 ocorreram a partir do ano passado. Todos tiveram como autores meninos e homens que passaram por sofrimento no ambiente escolar.
O cenário alarmante evidencia a necessidade de pensar sobre as relações dentro das escolas e agir de diferentes formas para evitar situações que resultem em sofrimento para alunos e, inclusive, em ataques. Esta temporada do Folha na Sala discute a escola que nós, como sociedade, queremos –e ela começa por uma escola segura e acolhedora para todos.
No quinto episódio desta temporada, o podcast de educação da Folha conversa com a pesquisadora Telma Vinha, da Unicamp, e com a psicanalista Maria Cristina Kupfer, da USP, para entender as origens dos conflitos na escola, aprender a lidar com eles e refletir sobre a criação de ambientes seguros.
O programa também fala de reconstrução após eventos traumáticos. O Folha na Sala visitou a Escola Estadual Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, dois meses depois de a unidade sofrer um ataque que matou dois adolescentes.
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