BLOODY CELLS Milena Aleluia

Essa fase compreende no laboratório clínico a etapa de emissão do laudo, interpretação do resultado e tomada de decisão. Com o avanço tecnológico novas ferramentas vêm sendo adotadas para aumento da qualidade, precisão e efetividade dos resultados emitidos. Assim, um sistema de gestão da informação laboratorial (SIL), laudos integrados, comunicação de resultados críticos, interoperabilidade em laboratórios de apoio trazem propostas inovadoras para a fase pós-analítica.

Compartilhar experiências é sempre enriquecedor, hoje tivemos o prazer de ouvir um pouco da trajetória e experiência do Biomédico e empresário Michel, dono do Laboratório Matos, localizado na cidade de Ipiaú, Bahia. Laboratório de pequeno porte em expansão com atuação em análises clínicas. Para conhecer um pouco mais, podem acessar: laboratorio.matos (instagram), laboratoriomatos (facebook) e www.laboratoriomatos.com.br (web site).

Com evolução da sistematização e tecnologia novas ferramentas vêm sendo incorporadas para melhoria na estabilidade das amostras e segurança do profissional envolvidos no transporte de amostras biológicas em laboratório clínico. A exemplo desses inovações pode-se observar o transporte pneumático, pneumático inovador e futura utilização de drones.

No laboratório clínico existem diversos setores, como a citologia oncótica. Em entrevista, a biomédica e especialista em Citologia oncótica, Tamara Coutinho, ex-aluna da Universidade Estadual de Santa Cruz, nos contou um pouco sobre seu empreendedorismo, o Laboratório Cithos, que realiza análise citológica de amostra cérvico-vaginal. A biomédica também atua como responsável técnica de um laboratório de Análises Clínicas.

Os exames laboratoriais são de extrema importância para auxiliar no diagnóstico e monitoramento terapêutico. Entretanto há décadas vêm sendo discutido a solicitação desnecessária, os motivos dessa ocorrência e que estratégias podemos realizar para mudar esse panorama.

A ANVISA lançou uma proposta de consulta pública (CP 912) que dispõe sobre os requisitos técnicos para execução das atividades relacionadas aos Testes de Análises Clínicas (TAC) na prestação de Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutico (SADT). Essa proposta traz novas terminologias e uma abrangência regulatória no funcionamento do serviço laboratorial, que gerou preocupações acerca dos critérios de execução e qualidade nos exames realizados, bem como na segurança do paciente.