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Esse poema é fruto de uma meditação sobre importância do silêncio como um intervalo entre a reflexão e reação. Encontramos assim a possibilidade de transcendência entre o pensar e o sentir.

Silenciosamente me sentei num rochedo, numa fenda entre mundos e pus-me a meditar e muito tempo se passou desde então.

Pássaro que vem na luz desse vento cósmico branco, aqui há uma eterna flor de primavera que renasce nos corações dos homens. Deixaremos a porta aberta para todos os que chegarem até aqui. Amor, paz e liberdade para os viajantes desse mundo passageiro, desse mundo peregrino. Que tenhamos uma boa noite, um bom descanso e uma boa morte. Porque sabemos que tudo renasce. E cada vez melhor.

Esse poema nasceu de um sonho. Nesse sonho, eu era levado a uma outra dimensão e chegando lá, haviam seres aguardando a minha chegada. Em pensamento, eles pediam que eu me apresentasse e eu disse-lhes exatamente desse modo.

Esse poema nos ensina que esse mundo é só uma passagem e que esse corpo também é uma passagem. Nascemos com um propósito, o de descobrir quem somos. Esse poema é baseado no poder Eu Sou.

E isso que te escrevi, não é um poema. É uma prece, é um mantra. Repita e volte ao início. Eu também sou o calor do dia e o frio da noite.