Grupo de apoio Wyka Kwara Wyka Kwara
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- Society & Culture
Grupo criado para apoiar aos indígenas que estão voltando para a sua casa, para conversar, mostrar os nossos anseios, dúvidas, de como participar mais da luta, compartilhar alguma de nossas histórias, como também compartilhar assuntos recorrentes do movimento indígena que possam acrescentar na nossa luta.
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Nathan Aranã
Nathan de Aguiar Dantas
Povo aranã
Espírito Santo
Estudante de Ciências contábeis. -
Miguel Coutinho Jr.
Miguel Coutinho Jr.
Apingorá
Farmacêutico e poeta
Mestrando em Assistência Farmacêutica - UFSC -
Cassis Bian
Sou Cassis Bian, indígena em retomada, no contexto da cidade, mãe, artista de rua e periférica. Atuo em alguns coletivos de São Paulo - como o Colabirinto - sou fotógrafa e performer, e artista de rua e atuo também nas periferias.
Minha trajetória se iniciou em 2014, na maior ocupação artística da América Latina, o Ouvidor 63. Desde então minha vida tomou forma e sentido. Luto com uma falência renal, e uma doença degenerativa na qual tem me limitado a viver algumas coisas, mas não a sonhar. Venho reunindo fragmentos dos meus ancestrais e materializando nossa história há alguns meses, e isso tem me dado mais força para lutar e descobrir quem sou. -
Catarina Gushiken
Catarina Gushiken nasceu em São Paulo no ano de 1981. Seu modo de olhar o mundo vem de um lugar construído ao som do sanshin de seu jitchan e das delicadas danças sua batchan. A presença de sua ancestralidade asiática, uchinanchu, povo indígena de Ryukyu (hoje Okinawa/Japão), norteia seu caminho em direção aos saberes dos povos originários.
Durante mais de 10 anos ministrou aulas de Processo Criativo em seu atelier com foco no desenvolvimento da linguagem artística a partir da investigação de memórias e espiritualidade.
Sempre trabalhou o desenho e pintura como elementos de afeto para o desabrochar de mitologias pessoais com riqueza de pluralidades .
Desde 2017 vem se dedicando à pintura e performance como síntese de seu resgate ancestral que iniciou em 2011, quando começou o processo de tradução de cartas e diários deixados por seu avô, que datam desde 1936, ano que ele chegou ao Brasil.
Esta imersão e resgate ancestral que ainda continua em curso, fez surgir o projeto Caligrafias Imaginadas| Sentidos da Pele ao lado do artista e fotógrafo Gal Oppido.
Catarina também vem realizando conexões entre as escrituras abstratas, corpo e dança, e espiritualidade, tendo participado com suas pinturas corporais, no espetáculo “Jardim Oriental dos Primeiros Desejos", assinado pelo coreógrafo Ismael Ivo e pelo músico Rodolfo Stroeter, junto ao Balé da Cidade de São Paulo, realizado em 2019 no Instituto Tomie Ohtake. -
Miguel - Sobre indígenas na cidade
Os Europeus quando vem pra cá eles deixam de ser europeus, o fato deles comerem farinha, dormirem numa rede, toamr banho no igarapé, tomar banho todos os dias, lavar as mãos antes de comer os torna extinto da Europa?. Eles preservam até o nome deles, da ancestralidade deles. Agora nós estmaos na nossa terra, nossa cultura, nosso contexto, sendo miscigenados por este contexto vindo da Europa por uma questão de imposição isso nos tira a nossa história, nossa genética, nossa ancestralidade? Que eles apagaram a nossa história com a imposição deles. (...)