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No carnaval carioca deu Grande Rio, com Exu abrindo os caminhos. Já pelas bandas de cá, os produtivos Maconheiros Pelados, seres típicos da Universidade de Brasília, colocaram a instituição entre as melhores do mundo em importância científica. Les botequeurs comemoraram, mas também, claro, questionaram os critérios: UnB deveria estar em primeiro, ora! E se o pessoal realmente ficasse tão pelado quanto dizem, o desempenho seria ainda melhor. Com gestores pelados, aliás, também poderia ter sido melhor o novo projeto rodoviário do  GDF, mas Ibaneis, sempre muito vestido, parece estar querendo pavimentar o Lago Paranoá e viadutar o resto. Ele está fechado com Bolsonaro, e falamos sobre isso, outros políticos e o intercâmbio de candidatos ruins no qual o DF se inscreveu. Mandamos Miranda e recebemos Damares. Enfim, a mensagem que fica é: candangos, usem seda, mas tirem a roupa. Laroyê!



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O #botecoparalelo é o espaço de arroubos retóricos no Paralelo 15, onde a gente comenta apaixonadamente e sem qualquer neutralidade alguns temas que movimentaram ainda agora o quadradinho e o mundo.



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ALERTA DE GATILHO: a partir do minuto 32:15:00 são abordados temas sensíveis, que remetem à violência sexual e suicídio.

Vamos manter a calma, ainda que entre incendiários, pois está acontecendo: uma pessoa atirou um fósforo e pôs fogo em um carro que abastecia num posto de gasolina. Essa foi a parte leve da pauta. A gente ri, mas é de nervoso. Neste episódio o Boteco se aprofunda quanto aos interesses por trás do afã midiático em torno da violência entre estudantes nas escolas públicas e os motivos pelos quais as brigas em unidades particulares não ganham relevância e atenção. E, por fim, tentamos, mas infelizmente não deu para ignorar o caso de Planaltina. Nossa amiga Vevs, com primazia e delicadeza, fez uma análise-desabafo sobre os diversos aspectos sociais e psicológicos  que cercam o fato envolvendo duas pessoas, ambas desumanizadas e irresponsavelmente expostas e usadas no circo de horrores das redes sociais e das mídias sem ética profissional.

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Chernobyl é aqui, porque além de gente tóxica, o DF também tem sua porção de água radioativa. Em nosso presente distópico, a inadimplência ainda não é um ato de protesto, mas quem sabe? Fato é que o protesto veio em forma de canto no Ato Pela Terra, que provavelmente você não viu na TV. Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas uma coisa já antecipamos: Moro se submeterá! Para essas informações e outras desmagnetizações, leia o livro... e ouça o Boteco Paralelo. É tudo o que podemos dizer por agora.

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Clima tenso, fúnebre, cadavérico, violento. Mas nos esforçamos para amenizar, garantimos. Até porque parece que não tem como fugir.  Tentamos deixar para lá, mas a saga da Brasília brega e cafona continua. Em um setor de mansões uma vizinha rouba plantas e diz que pode, porque é advogada e irmã de delegado; uma outra dama, de vermelho, atravessa a rua e pára o trânsito sob a escolta de CACs armados (banalizou!) em pleno um dia útil: era para um book de casamento. Na política, um pouco da história da deputada que de tão liberal, quer liberar a mumificação doméstica, feita na cozinha de casa; nem o Novo (o partido mofo) dá conta. E, do mais, traços desse clima que se instaura no cotidiano, representado no cidadão de bem e sua crença de que, armado e carteirado, é autoridade no trânsito e nas ruas. A ver.


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Bundas, desvio de verba, vacina, especulação imobiliária e BBB. Nosso primeiro episódio de 2022 é pura extravagância. Falamos de brigas cafonas do DF, porque uma síndica do Guará proibiu banhos de sunga e um pessoal do Park Way está pleno de medo de ser confundido com morador de Arniqueira. Expomos as denúncias que pairam sobre o Brasília Iluminada. E pedimos vacinas para todos e votos para a Jessilane, a professora do Valparaíso que está disputando um lugar ao sol na casa mais vigiada do Brasil. 

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O convidado deste episódio é o produtor musical e multi instrumentista Diego Marx, um brasiliense morador do Guará que em 2016, com a banda Scalene, faturou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa. Dentre outros trabalhos, ele também atua na produção artística do mega festival Coma. Nesta conversa ele nos trouxe uma abordagem de nível filosófico sobre o cenário atual e histórico da música no DF e no Brasil. Falamos de eventos, artistas e cultura em geral. E a prosa ainda foi parar em feiras, política, botecos, sonhos e esperanças. Confiram!


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