38 min

Tempo de Produção, Capa e Cor Making of de “Reparos”

    • Arts

Ricardo: Olá, senhoras e senhores. Eu sou Ricardo Alexandre e esse é o segundo episódio da nossa gloriosa série de cinco episódios sobre o álbum em quadrinhos “Reparos“. Terceiro álbum do amigo Brão Barbosa que está aqui nessa mesa, não poderia deixar de estar, né, Brão?

Brão: Sou eu.

Ricardo: É o próprio Brão Barbosa, o autor dessa obra, e do meu lado esquerdo está Paulinho Degaspari. Tudo bem, Paulinho?

Paulinho: Olá! Estou aqui!

Ricardo: Muito bem! No primeiro episódio, a gente falou dos primeiros passos da concepção dos quadrinhos e hoje a gente vai falar sobre o desenvolvimento, como é que se transforma boa ideia num material em quadrinhos. “Reparos” já está à venda no site braobarbosa.com/reparos por R$ 35, edição independente do Brão Barbosa. Aliás a gente tem que dizer isso, né? Que esse podcast tem algumas características. A primeira é que estamos aqui conversando entre amigos, a segunda é que a gente tem depoimentos de especialistas e quadrinistas a respeito dos temas que a gente está tratando, e o terceiro é que é cheio de spoilers, né?

Brão: Exatamente.

Ricardo: Muito bem. Vamos falar do desenvolvimento então, Brão! Você contava para gente no primeiro episódio de como as suas inspirações familiares, a tua relação com o teu avô, e também as referências todas ali que você pescou ao longo da tua vida, conduziram a essa ideia, a essa fagulha inicial. Agora a grande pergunta é: como é que se transforma inspiração em argumento? Num plot? Numa coisa que tenha começo, meio e fim? Que tenha um esqueleto de história em quadrinhos?

Brão: Como eu disse lá no primeiro episódio, “Reparos” surgiu do meu relacionamento com o meu avô. A ideia inicial veio a partir da última foto, que representa para mim a vida dele. Então, nada mais natural do que fazer uma história de um avô com seu neto. Só que em retrospecto, eu vi que as minhas histórias elas tinham poucos personagens femininos relevantes, então eu quis colocar um desses personagens pelo menos fosse feminino e optei pela criança. E como desde o início eu não tinha pretensão de fazer uma biografia, então eu queria ter a liberdade de fazer o que quisesse com as personagens, para o que melhor fosse a favor da história. Então eu decidi colocar a personagem que me representa na história, como sendo uma menina. E isso, no processo, já me economizou muito esforço porque logo no momento que eu decidi que seria uma garotinha, já me veio em mente o nome, que Eunice, que é o nome da mãe do meu avô, que ele tinha muito carinho por ela, me contava várias histórias dos dois, e tal. E é um nome que me auxiliou a contar a história, porque eu gosto de quando estou criando os personagens, colocar nomes neles que me dizem algo mais do que somente uma etiqueta neles. Então, Eunice já carregava

Ricardo: Olá, senhoras e senhores. Eu sou Ricardo Alexandre e esse é o segundo episódio da nossa gloriosa série de cinco episódios sobre o álbum em quadrinhos “Reparos“. Terceiro álbum do amigo Brão Barbosa que está aqui nessa mesa, não poderia deixar de estar, né, Brão?

Brão: Sou eu.

Ricardo: É o próprio Brão Barbosa, o autor dessa obra, e do meu lado esquerdo está Paulinho Degaspari. Tudo bem, Paulinho?

Paulinho: Olá! Estou aqui!

Ricardo: Muito bem! No primeiro episódio, a gente falou dos primeiros passos da concepção dos quadrinhos e hoje a gente vai falar sobre o desenvolvimento, como é que se transforma boa ideia num material em quadrinhos. “Reparos” já está à venda no site braobarbosa.com/reparos por R$ 35, edição independente do Brão Barbosa. Aliás a gente tem que dizer isso, né? Que esse podcast tem algumas características. A primeira é que estamos aqui conversando entre amigos, a segunda é que a gente tem depoimentos de especialistas e quadrinistas a respeito dos temas que a gente está tratando, e o terceiro é que é cheio de spoilers, né?

Brão: Exatamente.

Ricardo: Muito bem. Vamos falar do desenvolvimento então, Brão! Você contava para gente no primeiro episódio de como as suas inspirações familiares, a tua relação com o teu avô, e também as referências todas ali que você pescou ao longo da tua vida, conduziram a essa ideia, a essa fagulha inicial. Agora a grande pergunta é: como é que se transforma inspiração em argumento? Num plot? Numa coisa que tenha começo, meio e fim? Que tenha um esqueleto de história em quadrinhos?

Brão: Como eu disse lá no primeiro episódio, “Reparos” surgiu do meu relacionamento com o meu avô. A ideia inicial veio a partir da última foto, que representa para mim a vida dele. Então, nada mais natural do que fazer uma história de um avô com seu neto. Só que em retrospecto, eu vi que as minhas histórias elas tinham poucos personagens femininos relevantes, então eu quis colocar um desses personagens pelo menos fosse feminino e optei pela criança. E como desde o início eu não tinha pretensão de fazer uma biografia, então eu queria ter a liberdade de fazer o que quisesse com as personagens, para o que melhor fosse a favor da história. Então eu decidi colocar a personagem que me representa na história, como sendo uma menina. E isso, no processo, já me economizou muito esforço porque logo no momento que eu decidi que seria uma garotinha, já me veio em mente o nome, que Eunice, que é o nome da mãe do meu avô, que ele tinha muito carinho por ela, me contava várias histórias dos dois, e tal. E é um nome que me auxiliou a contar a história, porque eu gosto de quando estou criando os personagens, colocar nomes neles que me dizem algo mais do que somente uma etiqueta neles. Então, Eunice já carregava

38 min

Top Podcasts In Arts

99% Invisible
Roman Mars
Table Manners with Jessie and Lennie Ware
Jessie Ware
Dish
S:E Creative Studio
Style-ish
Shameless Media
The Magnus Archives
Rusty Quill
Sentimental Garbage
Justice for Dumb Women