Arrevoada André Lucas

Neste episódio utilizamos todo o arcabouço que as estruturas cristalizadas no tempo nos deixaram para entender como a espacialização dos lugares ocorre pelo cotidiano dividido na operação da divisão do trabalho, enquanto o Estado guia suas ações para definir territorialmente a distribuição deste trabalho. Em contracorrente, seguem-se outras questões referentes ao espaço onde os elementos que constituem o lugar ganham uma importância pela existência e sentido dos povos em completa vida, enquanto lutam contra o avanço violente deste Estado. Contamos com pequenos fragmentos do canto Aikute do território das crianças Xakriabá e de alguns pensamentos de Ailton Krenak, em Ideias para adiar o fim do mundo.

Se concentram nesta conversa a discussão de produção das cidades pela lógica de implosão urbana em detrimento da indústria automobilística. Situados pela realidade brasileira e a experiência mineira dos aspectos de expansão das ruas e avenidas na cidade de Belo Horizonte a discussão que antes viajou escalas, agora ganha aporte na carona que segue os contornos paisagístico de um motorista. 

Neste episódio trataremos aqui sobre algumas questões sobre as escalas, as representações que compõem essas questões e como se configuram, dentro das nossas percepções, a realização das ações em rede pela navegação destas escalas. Bons estudos! 

Bem vindas e bem vindos ao Arrevoadacast, nosso programa, veículo digital, interessado nas discussões geográficas. Este cantinho digital se propõe como um breve compilado de elaborações que buscam traçar linhas de compreensão da realidade vivida neste período. Atenção e cuidado para enfrentar as complicações do agora e aproveitem o episódio.