54 min

#40 Future Enterprise Show com Manuel Domingues Future Enterprise Show

    • Tecnologia

A banca e as profundas transformações que o setor enfrenta nos dias que correm, mas que ultrapassou também já num passado recente, deram o mote à mais recente conversa no âmbito do Programa Future Enterprise Show (FES). Gabriel Coimbra, Group Vice President and Country Manager, IDC, e Fernando Bação, professor na Nova IMS, receberam Manuel Domingues, CIO do Novo Banco e debateram temas relacionados com o futuro das organizações numa economia cada vez mais digital.  

Manuel Domingues começou por falar de algumas das suas características mais marcantes que moldam não só a sua personalidade, mas também a vida profissional: “Sou transmontano o que, não sendo uma característica em si, não deixa de ser um aspeto importante e que me traz resiliência e perseverança.”  

O responsável do Novo Banco nasceu numa aldeia de Trás-os-Montes, e teve de “lutar para chegar a Lisboa, para entrar na universidade e para fazer vida” e tudo isto “me deu resiliência e vontade de nunca desistir”. Manuel Domingues sabe que “nem tudo vai aparecer facilmente e seguir conforme desejamos” até mesmo porque “a vida não é justa”. Por isso, importa “ser capaz de preparar para a mudança tendo a consciência que cada problema, mais do que um desafio, é uma oportunidade de fazer diferente”.  

Sem nunca desistir do que ambicionava, Manuel Domingues acredita que o setor da banca já passou por muitos altos e baixos “e vai continuar a passar”, mas isso não é necessariamente negativo. E a recente pandemia de Covid-19 veio reforçar esta ideia: “Vimos que o setor da banca é um setor de serviços primários e durante a fase do Covid manteve o seu funcionamento sempre com os balcões permanentemente a funcionar. Foi uma demonstração clara que os Bancos não são um problema na sociedade, mas sim que fazem parte da solução.”  

Manuel Domingues acredita mesmo que “a banca saiu mais forte da pandemia” estando agora “mais resilientes” por via de um forte “efeito de transformação”. A verdade é que “ninguém aprende a levantar-se senão cair” e o setor aprendeu “a recuperar” e a seguir em frente. O CIO do Novo Banco acredita mesmo que “não é a falha que nos define, mas sim o que fazemos com ela”.  

No caso específico do Novo Banco, muito do trabalho já tinha sido feito e foi apenas uma questão de o colocar em campo: “Ao fim da primeira semana, conseguimos criar condições para ter mil pessoas em casa a trabalhar. Já tínhamos um processo montado, ao longo dos anos, de resiliência e continuidade de negócio que nos serviu neste momento.”  

A tecnologia foi um fator diferenciador para criar as condições necessárias quer para apoiar os colaboradores, como também para responder aos clientes. Mas, como será no futuro? Manuel Domingues sabe que é difícil fazer previsões, mas, quanto ao modelo de trabalho não duvida que será híbrido: “Não me parece que o trabalho remoto vá desaparecer, mas também não será a única opção.”  

Para já, no Novo Banco ainda se opta por um ou por outro, de acordo com as circunstâncias sendo que foi deixado “um pouco ao livre arbítrio de cada um dos departamentos, com flexibilidade, mas sem ter impacto na produtividade”. As novas instalações da sede, no TagusPark, “já pressupõem esse modelo de trabalho mais híbrido e mais flexível”.  

Já no que diz respeito ao atendimento ao cliente, Manuel Domingues não acredita num formato totalmente digital: “Os bancos vão continuar a ser necessários e os clientes do banco continuam a ser pessoas; e não penso que os balcões vão desaparecer totalmente.”

A banca e as profundas transformações que o setor enfrenta nos dias que correm, mas que ultrapassou também já num passado recente, deram o mote à mais recente conversa no âmbito do Programa Future Enterprise Show (FES). Gabriel Coimbra, Group Vice President and Country Manager, IDC, e Fernando Bação, professor na Nova IMS, receberam Manuel Domingues, CIO do Novo Banco e debateram temas relacionados com o futuro das organizações numa economia cada vez mais digital.  

Manuel Domingues começou por falar de algumas das suas características mais marcantes que moldam não só a sua personalidade, mas também a vida profissional: “Sou transmontano o que, não sendo uma característica em si, não deixa de ser um aspeto importante e que me traz resiliência e perseverança.”  

O responsável do Novo Banco nasceu numa aldeia de Trás-os-Montes, e teve de “lutar para chegar a Lisboa, para entrar na universidade e para fazer vida” e tudo isto “me deu resiliência e vontade de nunca desistir”. Manuel Domingues sabe que “nem tudo vai aparecer facilmente e seguir conforme desejamos” até mesmo porque “a vida não é justa”. Por isso, importa “ser capaz de preparar para a mudança tendo a consciência que cada problema, mais do que um desafio, é uma oportunidade de fazer diferente”.  

Sem nunca desistir do que ambicionava, Manuel Domingues acredita que o setor da banca já passou por muitos altos e baixos “e vai continuar a passar”, mas isso não é necessariamente negativo. E a recente pandemia de Covid-19 veio reforçar esta ideia: “Vimos que o setor da banca é um setor de serviços primários e durante a fase do Covid manteve o seu funcionamento sempre com os balcões permanentemente a funcionar. Foi uma demonstração clara que os Bancos não são um problema na sociedade, mas sim que fazem parte da solução.”  

Manuel Domingues acredita mesmo que “a banca saiu mais forte da pandemia” estando agora “mais resilientes” por via de um forte “efeito de transformação”. A verdade é que “ninguém aprende a levantar-se senão cair” e o setor aprendeu “a recuperar” e a seguir em frente. O CIO do Novo Banco acredita mesmo que “não é a falha que nos define, mas sim o que fazemos com ela”.  

No caso específico do Novo Banco, muito do trabalho já tinha sido feito e foi apenas uma questão de o colocar em campo: “Ao fim da primeira semana, conseguimos criar condições para ter mil pessoas em casa a trabalhar. Já tínhamos um processo montado, ao longo dos anos, de resiliência e continuidade de negócio que nos serviu neste momento.”  

A tecnologia foi um fator diferenciador para criar as condições necessárias quer para apoiar os colaboradores, como também para responder aos clientes. Mas, como será no futuro? Manuel Domingues sabe que é difícil fazer previsões, mas, quanto ao modelo de trabalho não duvida que será híbrido: “Não me parece que o trabalho remoto vá desaparecer, mas também não será a única opção.”  

Para já, no Novo Banco ainda se opta por um ou por outro, de acordo com as circunstâncias sendo que foi deixado “um pouco ao livre arbítrio de cada um dos departamentos, com flexibilidade, mas sem ter impacto na produtividade”. As novas instalações da sede, no TagusPark, “já pressupõem esse modelo de trabalho mais híbrido e mais flexível”.  

Já no que diz respeito ao atendimento ao cliente, Manuel Domingues não acredita num formato totalmente digital: “Os bancos vão continuar a ser necessários e os clientes do banco continuam a ser pessoas; e não penso que os balcões vão desaparecer totalmente.”

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