52 episódios

O Future Enterprise Show é essencial para os líderes que querem aproveitar a tecnologia para inovar e ganhar competitividade. Cada episódio é uma conversa com uma personalidade, e onde serão analisadas as melhores práticas ao nível do futuro do trabalho e das operações, da inteligência empresarial, da relação com clientes e consumidores e inovação digital.
O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.
O Future Enterprise Show é uma iniciativa IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence.

Future Enterprise Show IDC Portugal

    • Tecnologia
    • 5,0 • 1 classificação

O Future Enterprise Show é essencial para os líderes que querem aproveitar a tecnologia para inovar e ganhar competitividade. Cada episódio é uma conversa com uma personalidade, e onde serão analisadas as melhores práticas ao nível do futuro do trabalho e das operações, da inteligência empresarial, da relação com clientes e consumidores e inovação digital.
O Future Enterprise Show é apresentado e guiado por Fernando Bação, Professor Catedrático Nova IMS, e Gabriel Coimbra, Group VP & Country Manager da IDC.
O Future Enterprise Show é uma iniciativa IDC e Nova IMS, em parceria com a Nexllence.

    #41: Augusto Fragoso - Os desafios do regulador num setor em permanente transformação

    #41: Augusto Fragoso - Os desafios do regulador num setor em permanente transformação

    Num sector em ebulição permanente, o papel do regulador nem sempre é dos mais fáceis. Augusto Fragoso, director-general for Information and Innovation na ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações, e o mais recente convidado do Future Enterprise Show, veio dar conta disso mesmo.

    O FES é um espaço de conversa e debate que junta Fernando Bação, professor na Nova IMS e Gabriel Coimbra, Group Vice president and country manager da IDC, a alguns dos principais stakeholders de organizações nacionais. Objetivo último: debater o futuro das organizações e da sua capacidade de inovação, numa economia cada vez mais digital.

    Mas, antes de mergulhar no mundo das telecomunicações, importa saber o que fez de Augusto Fragoso o profissional que é hoje? “Pergunta sempre difícil porque acredito que a nossa intervenção é feita com base em dois vetores: um de virtudes e outro de defeitos”, garantiu.

    Assim sendo, as características mais marcantes que opta por salientar são “uma opção não dogmática perante todas as coisas da vida, entender de onde vêm, fazer as perguntas certas e procurar as respostas para termos uma opção mais equilibrada no momento de decidir; salientar ainda uma curiosidade normal e natural por todas as coisas, pelos próprios perfis e pelas pessoas”. Depois “referir alguns defeitos inevitáveis e um deles é a resiliência – há quem lhe chame teimosia –, mas quero aludir aqui à ideia de não nos deixarmos vencer quer no aspeto da curiosidade quer da ação e irmos um pouco mais à frente sempre que possível, na senda da one last mile”.

    Das características do profissional, para as mais marcantes do setor na atualidade. Augusto Fragoso acredita que, tendo um duplo papel de regulador e consumidor, terá sempre “uma vertente muito vincada da utilização pratica e pragmática daquilo que a tecnologia nos dá enquanto cidadãos”.

    O responsável da ANACOM considera, ainda assim, este setor como “um dos mais determinantes” que vive “um momento acelerado, fruto daquilo que a tecnologia traz, por exemplo, em áreas como o 5G e 6G”. Dito isto, importa não descurar “a forma como a tecnologia se introduz na sociedade” e, no caso de um regulador, “pensar nos riscos do ponto de vista societário que uma adoção acelerada e não ponderada da tecnologia poderia trazer”. Mas Augusto Fragoso deixa um alerta: “Muitas vezes regular é decidir não regular”.

    A viver um momento de viragem, com duas tecnologias soberanas – a capacidade de computação através da promessa quântica e a capacidade de telecomunicações –, Augusto Fragoso sublinha a necessidade de se perceber “a importância do mundo funcionar em rede, num sentido lato, e de essa capacidade ser também transposta para a vertente tecnológica”.

    Questionado relativamente aos desafios do setor, o responsável da ANACOM não tem dúvidas: a falta de mão de obra qualificada. “A capacidade humana de endereçar os desafios é o maior desafio em si, e se hoje já somos claramente deficitários, isso vai piorar com o tempo face ao enorme défice de conhecimentos que se verifica”. No caso da ANACOM este é um problema ainda mais premente, muito por causa das restrições às quais o regulador se obriga.

    “Eu diria que nós temos esse problema em três patamares diferentes: um primeiro que tem a ver com a própria natureza estatuária da ANACOM e as restrições a que somos obrigados”, referiu Augusto Fragoso. E outros dois patamares abordados e amplamente discutidos na conversa com os dois moderadores do FES. De resto, houve ainda tempo para falar sobre o tipo de relacionamento que a ANACOM mantem com os seus congéneres europeus, da aludir às vantagens e características das Zonas Livres Tecnológicas, com algumas curiosidades à mistura, e de perceber se a regulação deve atuar preventivamente ou à posteriori para evitar repetição de falhas.

    • 53 min
    #40 Future Enterprise Show com Manuel Domingues

    #40 Future Enterprise Show com Manuel Domingues

    A banca e as profundas transformações que o setor enfrenta nos dias que correm, mas que ultrapassou também já num passado recente, deram o mote à mais recente conversa no âmbito do Programa Future Enterprise Show (FES). Gabriel Coimbra, Group Vice President and Country Manager, IDC, e Fernando Bação, professor na Nova IMS, receberam Manuel Domingues, CIO do Novo Banco e debateram temas relacionados com o futuro das organizações numa economia cada vez mais digital.  

    Manuel Domingues começou por falar de algumas das suas características mais marcantes que moldam não só a sua personalidade, mas também a vida profissional: “Sou transmontano o que, não sendo uma característica em si, não deixa de ser um aspeto importante e que me traz resiliência e perseverança.”  

    O responsável do Novo Banco nasceu numa aldeia de Trás-os-Montes, e teve de “lutar para chegar a Lisboa, para entrar na universidade e para fazer vida” e tudo isto “me deu resiliência e vontade de nunca desistir”. Manuel Domingues sabe que “nem tudo vai aparecer facilmente e seguir conforme desejamos” até mesmo porque “a vida não é justa”. Por isso, importa “ser capaz de preparar para a mudança tendo a consciência que cada problema, mais do que um desafio, é uma oportunidade de fazer diferente”.  

    Sem nunca desistir do que ambicionava, Manuel Domingues acredita que o setor da banca já passou por muitos altos e baixos “e vai continuar a passar”, mas isso não é necessariamente negativo. E a recente pandemia de Covid-19 veio reforçar esta ideia: “Vimos que o setor da banca é um setor de serviços primários e durante a fase do Covid manteve o seu funcionamento sempre com os balcões permanentemente a funcionar. Foi uma demonstração clara que os Bancos não são um problema na sociedade, mas sim que fazem parte da solução.”  

    Manuel Domingues acredita mesmo que “a banca saiu mais forte da pandemia” estando agora “mais resilientes” por via de um forte “efeito de transformação”. A verdade é que “ninguém aprende a levantar-se senão cair” e o setor aprendeu “a recuperar” e a seguir em frente. O CIO do Novo Banco acredita mesmo que “não é a falha que nos define, mas sim o que fazemos com ela”.  

    No caso específico do Novo Banco, muito do trabalho já tinha sido feito e foi apenas uma questão de o colocar em campo: “Ao fim da primeira semana, conseguimos criar condições para ter mil pessoas em casa a trabalhar. Já tínhamos um processo montado, ao longo dos anos, de resiliência e continuidade de negócio que nos serviu neste momento.”  

    A tecnologia foi um fator diferenciador para criar as condições necessárias quer para apoiar os colaboradores, como também para responder aos clientes. Mas, como será no futuro? Manuel Domingues sabe que é difícil fazer previsões, mas, quanto ao modelo de trabalho não duvida que será híbrido: “Não me parece que o trabalho remoto vá desaparecer, mas também não será a única opção.”  

    Para já, no Novo Banco ainda se opta por um ou por outro, de acordo com as circunstâncias sendo que foi deixado “um pouco ao livre arbítrio de cada um dos departamentos, com flexibilidade, mas sem ter impacto na produtividade”. As novas instalações da sede, no TagusPark, “já pressupõem esse modelo de trabalho mais híbrido e mais flexível”.  

    Já no que diz respeito ao atendimento ao cliente, Manuel Domingues não acredita num formato totalmente digital: “Os bancos vão continuar a ser necessários e os clientes do banco continuam a ser pessoas; e não penso que os balcões vão desaparecer totalmente.”

    • 54 min
    #39 Future Enterprise Show com Frederico Vaz

    #39 Future Enterprise Show com Frederico Vaz

    A inovação saiu do coração da Brisa e assumiu um carácter de internacionalização. Eis o mote que deu origem à A-to-Be, empresa do Grupo Brisa que assume todo o negócio tecnológico da companhia e o trabalha também para chegar a novos mercados além-fronteiras.

    Foi partindo destas premissas que surgiu a mais recente conversa no âmbito do projeto Future Enterprise Show, organizado pela IDC Portugal com o apoio da Novo IMS e da nexllence. Frederico Vaz, chief technology officer na A-To-Be powered by Brisa conversou com Fernando Bação, da Nova IMS, e Gabriel Coimbra, da IDC, sobre a empresa e os desafios que vai enfrentando. Mas começou por falar do seu percurso profissional: “Para mim o mais importante é gostar daquilo que estamos a fazer, a partir daí, tudo é muito mais fácil. Considero ainda que ter as pessoas certas a trabalhar connosco faz também toda a diferença porque o trabalho depende muito de saber com quem estamos a trabalhar.”

    O segredo do sucesso a nível da sua carreira profissional poderá ainda passar por duas outras características: “a forma como olho para os desafios que me são apresentados e a capacidade de adaptação num mercado com diferentes oportunidades que surgem dentro das organizações quase diariamente”.

    Frederico Vaz começou por trabalhar no Grupo Portugal Telecom, passando depois para o Grupo Brisa onde contribui “para a dinamização do ecossistema de mobilidade global”.

    A A-to-Be é uma empresa relativamente recente, que faz parte do Grupo Brisa e tem a missão de internacionalização “criando e fazendo negócio fora do Grupo Brisa e fora de Portugal”. Ainda assim, não deixam de ser “o braço tecnológico do Grupo, pelo que temos a missão de desenvolver tudo o que seja tecnologia para servir o cliente final das diferentes empresas”. Esse trabalho vai desde a tradicional Via Verde até mesmo aos sistemas e tecnologia “que os meus colegas no Grupo usam para operar as autoestradas e fazê-lo de uma forma eficiente”.

    Em matéria de internacionalização, atualmente a A-to-Be está “mais focada no mercado americano, com presença em 10 estados e com algum sucesso”, refere o seu CTO. Nos EUA, o objetivo é “exportar as componentes mais maduras, ou seja, os sistemas que temos nas praças de portagem como as máquinas para pagar automaticamente ou o sistema idêntico à via verde, por exemplo”.

    Em matéria de mobilidade, é difícil prever o futuro a cinco ou 10 anos, mas Frederico Vaz sabe que “a forma como nos movemos tem vindo a evoluir rapidamente e no Grupo Brisa temos acompanhado esse movimento permitindo às comunidades ter uma capacidade de movimentação com mais sustentabilidade e mais segurança”.

    No Grupo “temos investido bastante na mobilidade elétrica e em toda a rede brisa há sempre um ponto de carregamento disponível para veículos”. Diz este responsável que a ideia é garantir uma “mobilidade mais simples, sustentável e segura”.

    Frederico Vaz acredita ainda que, nos próximos anos, o setor dos transportes poderá vir a tirar partido de tecnologias como a inteligência artificial, ou as plataformas “mais preditivas e não tanto preventivas como é o caso de hoje”. Finalmente, “a cloud terá um papel fundamental, permitindo ter acesso a tudo, em qualquer lugar e de forma rápida”.

    Tendo em conta a realidade atual, a conversa não poderia fugir ao tema central que tem a ver com a contratação de talento e que Frederico Vaz assume terem de enfrentar também na A-to-Be: “Até à data de hoje, temos recorrido a recursos que estejam em Portugal, mas cada vez mais estamos a chegar à conclusão que vamos ter de procurar outro tipo de abordagens.”

    Finalmente, antes de terminar ficam conselhos que podem ajudar a orientar os jovens no seu percurso profissional. “Mais importante do que dizer para onde ir é sujeitar a experiências que os possam preparar para o futuro”, acredita o CTO da A-to-Be.

    • 52 min
    Veja o Teaser do 39º Episódio do Future Enterprise Show!

    Veja o Teaser do 39º Episódio do Future Enterprise Show!

    Frederico Vaz, Chief Technology Officer at A-To-Be powered by Brisa, é o convidado do 39º episódio do Future Enterprise Show.

    Veja aqui o teaser desta entrevista ao nosso convidado do Future Enterprise Show que é uma iniciativa da IDC, em parceria com Nova IMS com o apoio da Nexllence.

    • 4 min
    #38 Future Enterprise Show com João Paulo Cabecinha

    #38 Future Enterprise Show com João Paulo Cabecinha

    As ideias têm vindo a marcar o percurso profissional de João Paulo Cabecinha, executive board member da Glintt que, em conversa com Gabriel Coimbra da IDC, e Fernando Bação, da Nova IMS, falou deste e de outros temas, explicando: “Segunda-feira de manhã para mim é sempre um recomeço para o qual levo muitas expetativas e muita energia.”

    Em mais uma edição da iniciativa Future Enterprise Show (FES), João Paulo Cabecinha revelou que tem procurado “ter na sua atividade profissional um prazer e recompensa muito elevados”.

    Por outro lado, a necessidade de reinvenção surge associada à ideia de que “vamos tendo várias carreiras enquanto profissionais e vários percursos”. O responsável da Glintt lembra que tem tido essa sorte “de conseguir abraçar sempre novos desafios e encarar isso como algo extremamente positivo e fundamental”

    E como será que este responsável olha para o setor de serviços de TI? João Paulo Cabecinha reconhece que “tentar perceber qual a empresa do futuro e como é que se devem estruturar” é algo “apaixonante” para si.

    Na verdade, cada vez mais, as empresas são organizações que funcionam em rede e em ecossistemas, motivo pelo qual “a capacidade de se estabelecerem boas ligações e bons modelos de funcionamento com terceiros é absolutamente fundamental”, mais ainda “nas TIC, ´área na qual isso é, hoje em dia, a chave do sucesso”.

    O estabelecimento de parcerias entre fornecedor e empresa é ainda algo pouco visto em Portugal, mas João Paulo Cabecinha diz-se “um otimista por natureza” pelo que acredita que o país tem “evoluído e dado grandes saltos neste campo, ultrapassando até barreiras culturais”.

    Por outro lado, importa não esquecer que as grandes organizações em Portugal “já têm maturidade para perceberem que ter recursos seniores que conseguem falar uma linguagem de negócio e transferir isso para tecnologia é um ativo fundamental”. Neste campo, também a administração publica está a trilhar o seu caminho com sucesso: “Há aqui uma evolução muito positiva.”

    Apontando o dedo à competitividade, João Paulo Cabecinha recorda que “os centros de competência são uma oportunidade para as empresas de tecnologia perceberem que não podem ficar reféns do mercado nacional”. O plano estratégico da Glintt, por exemplo, passa pela “ambição de aumentar o peso dos serviços para fora de Portugal”.

    A olhar para o futuro, “Io, 5G e a capacidade de ter todos os ativos permanentemente monitorados e ligados” são as tecnologias a ter em conta, diz este responsável.

    Antes de terminar a conversa ficam duas sugestões de leitura: “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman, um livro “que aborda questões mais presentes do que nunca”; “Humanocracy”, que aborda novos modelos de organização nas empresas.

    • 49 min
    Veja o Teaser do 38º Episódio do Future Enterprise Show!

    Veja o Teaser do 38º Episódio do Future Enterprise Show!

    João Paulo Cabecinha, Executive Board Member da Glintt| Nexllence, apresenta-nos a sua perspetiva relativa ao mercado de IT nos dias de hoje.

    Paixão no que faz e capacidade de reinvenção são, sem dúvida, duas características que João Paulo Cabecinha aponta como  pilares do seu trajeto profissional.

    Veja aqui o teaser desta entrevista ao nosso convidado do Future Enterprise Show que é uma iniciativa da IDC, em parceria com Nova IMS com o apoio da Nexllence.

    • 5 min

Críticas de clientes

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1 classificação

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RKropyva ,

Conteúdo 5*

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