311 episódios

O podcast Peças Raras foi criado em 2006 pelo professor e radialista Marcelo Abud.
Áudios que contam a história do rádio e entrevistas com comunicadores são a base dos episódios.
Aqui, vamos publicar alguns conteúdos que valem ser lembrados.
Siga na sintonia!

Peças Raras - 24h em sintonia com voc‪ê‬ Peças Raras

    • História

O podcast Peças Raras foi criado em 2006 pelo professor e radialista Marcelo Abud.
Áudios que contam a história do rádio e entrevistas com comunicadores são a base dos episódios.
Aqui, vamos publicar alguns conteúdos que valem ser lembrados.
Siga na sintonia!

    #299 Maria Homem e o que é ser mãe (ou não querer ser) na modernidade

    #299 Maria Homem e o que é ser mãe (ou não querer ser) na modernidade

    Maria Homem é mãe de um menino que atualmente está com 14 anos. Mesmo após a maternidade, a psicanalista continuou atuando como pesquisadora, professora,
    escritora e palestrante. De acordo com ela, a mulher do século 21 vive entre o desejo de liberdade de suas próprias escolhas e a expectativa de uma sociedade
    que ainda vê seu corpo como feito essencialmente para criar um outro ser.

    “Então a gente tem ou Eva pecadora, fonte da tentação, ou todas as santas, as mártires, Madre Teresa, aquelas que vão ser o protótipo da abnegação, do sofrimento, da alta dedicação aos filhos, à família, ao seu homem. É toda uma narrativa de sacrifício. Se ela, por acaso, não obedece a
    esse paradigma, ela é então culpada de ter prazer, culpada de gozar, de usufruir”, analisa.

    A psicanalista refuta uma ideia oriunda da cultura machista e de crenças da sociedade de que a mulher deve deixar sua feminilidade e projetos de lado, ao se tornar mãe. 

    “Eu quero poder pensar, falar, cantar, andar, fazer sexo,
    passear, ler, escrever, pintar e bordar. Então eu não posso viver com o ser grudado no meu peito e no meu colo - nem um, nem dois, nem três - o tempo inteiro. Por mais que a mim, pessoalmente, me dê muito prazer também a relação com os outros, mas também dizer, ‘ó, agora está bom’. Isso é um conflito diário, isso é uma batalha contínua”.

    Direito de escolha

    Maria Homem também avalia os avanços na sociedade atual. Apesar de ainda haver uma forte resistência à ideia da liberdade das mulheres sobre seus próprios corpos, ela aponta que hoje já há mais naturalidade para lidar
    com questões que podem envolver a frustração de ser mãe ou de movimentos daquelas que não desejam ser mães.

    “Eu não tenho dúvida de que essa é uma das grandes quebras muito recentes que a gente está vivendo. Isso é uma virada, sobretudo século 20/21, a ousadia de você dizer, por exemplo, ‘não estou feliz, isso é um saco,
    isso é fonte de angústia, tive depressão pós-parto’. É um tabu dizer isso, mas acho que já foi mais do que hoje. Tanto que a gente tem um movimento que tem
    nomes interessantes, né? Childless, Child free, ‘livres de criança’ ou ‘sem criança’”.


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    • 9 min
    #298 Como nasceu o jingle de Cobertores Parahyba "Já é hora de dormir"

    #298 Como nasceu o jingle de Cobertores Parahyba "Já é hora de dormir"

    Nesta edição, acompanhe um depoimento do saudoso Mario Fanucchi, que conta como nasce a ideia de criar a música "Já é hora de dormir", que ficou posteriormente conhecido como jingle de Cobertores Parahyba.

    Ainda no episódio, o radialista de Belo Horizonte Edu Malaveia relembra como essa vinheta da TV Tupi foi utilizadas em todos os veículos das Emissoras Associadas de Assis Chateaubriand, seguida de "Acalanto", música composta por Dorival Caymmi para Nana Caymmi.


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    • 11 min
    #297 Praia Viva, radioteatro de Lygia Fagundes Telles

    #297 Praia Viva, radioteatro de Lygia Fagundes Telles

    Hoje, dia 3 de abril, faz dois anos que Lygia Fagundes Telles nos deixou.
    Em lembrança à escritora, nessa edição do quadro Interferência, de 2013, resgatamos um radioteatro de 6 de agosto de 1944. Naquele domingo, o Teatro Bandeirantes leva ao ar a adaptação de José Medina para o conto Praia Viva, da autora.

    Ouça a adaptação em que Silvania Alves e Marcelo Duarte foram protagonistas.  Acompanhe a ficha técnica com o incrível elenco da versão original:Rádio-teatro Bandeirantes – 6 de agosto de 1944Título: Praia Viva                 Autoria: Ligia FagundesAdaptação, radiofonização e direção: José MedinaPersonagems (por ordem da entrada):Moça: Dorinha BuenoSuzana: Vida AlvesFrancisco: Walter ForsterGaroto: Walter AvanciniPianista: Zico MazagãoPretinha: Rosalia FerraroPreta Velha: Tilde SeratoVoz Feminina: Helena SchmidtPai: Jota SilvestreContra Regra: Carlos AirtonFundos Musicais: Vicente LeporaceDireção Geral: J. Medina




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    • 13 min
    #296 Na Geral: 1º de abril e Zidane no Corinthians

    #296 Na Geral: 1º de abril e Zidane no Corinthians

    Em 1951, o time do São Paulo parte para sua primeira excursão à Europa. Depois da estreia em 29 de março, a Rádio Record, que fazia a cobertura dos jogos por lá, anuncia uma partida que não estava programada.

    O tricolor paulista, de última hora, havia acertado um amistoso com o Milan. A partida aconteceria no San Siro.

    De acordo com o jornalista Alberto Helena Júnior, no blog de A Gazeta Esportiva, Geraldo José de Almeida, tricolor fanático, fica com a missão de irradiar o jogo. O resultado... Uma catástrofe: Milan 4 a 0!

    A torcida são-paulina no Brasil ouve tudo sem acreditar na tragédia que havia acabado de acontecer.

    Na mesma crônica escrita por Alberto Helena Jr., ele lembra que “Em seguida à transmissão da Rádio Record, vem o alívio - combinado com a indignação. Tudo não passa de uma pegadinha: era Primeiro de Abril de 1951, o tradicional Dia da Mentira”.

    Tudo isso que estou comentando até agora é apenas para valorizar uma das principais qualidades do rádio e do podcast, a de criar imaginação. E para mostrar que isso não é coisa de um tempo tão distante, vou compartilhar com você um momento que demonstrou mais uma vez a força do rádio e que aconteceu há exatos 15 anos.

     Graças a um dos muitos ouvintes do programa Na Geral, Cássio Reis, que é fanático pela atração e grava todas as edições, e com a colaboração do Beto Hora, que solicitou esta gravação ao Cássio, você vai ouvir nesta edição uma verdadeira peça rara. O dia em que Zidane teria sido contratado para jogar no Corinthians.

    Eu aproveito para ressaltar, caso ainda não saiba, que o Na Geral, programa que foi imaginado há cerca de 25 anos e começou sua trajetória de sucesso na extinta Brasil 2000, está de volta. Desta vez pela Rádio 365.

    O programa pode ser acompanhado diariamente, entre 6 da tarde e 8 da noite, com reprise nas manhãs, também entre 6 e 8 horas.

    A qualidade de som dessa radioweb, a 365, é incrível e o programa está com menos interrupção do que nas rádios anteriores. Vale muito sintonizar! O que pode ser feito, por exemplo, pelo aplicativo da Rádio 365: https://radio365.com.br/aplicativos/


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    • 28 min
    #295 Série Luz (Netflix): entrevista com o diretor Thiago Teitelroit 

    #295 Série Luz (Netflix): entrevista com o diretor Thiago Teitelroit 

    Neste episódio, acompanhe os bastidores da entrevista sobre a primeira "novela infantil" produzida para a Netflix, que realizei para o podcast do Instituto Claro (você pode conferir também o episódio de 8 minutos em https://www.institutoclaro.org.br/cidadania/nossas-novidades/podcasts/serie-luz-apresenta-os-saberes-da-cultura-indigena-ao-publico-infantojuvenil/).

    Luz abre caminho para séries infantojuvenis brasileiras na Netflix. Produzida pela Floresta, os 20 episódios da primeira temporada estão disponíveis na plataforma na plataforma de streaming desde o dia 7 de fevereiro.  

    Na trama, Luz (Marianna Santos) é uma menina órfã, criada desde bebê na comunidade Kaingang. Por isso, ela cresce em contato com saberes e valores indígenas. Ao completar nove anos, a menina descobre que é adotada, foge da aldeia e passa a viver em um internato. Com a nova turma na escola, Luz passa a buscar respostas sobre suas verdadeiras origens. 

    Essa procura é a motivação que permite à série abordar a cultura dos povos indígenas. De acordo com o diretor geral, Thiago Teitelroit, a meta é apresentar um tema de extrema relevância (cultura dos povos originários), sem subestimar a inteligência das crianças.  

    No elenco, além de crianças que estão tendo a primeira experiência como artistas, estão Mel Lisboa, Daniel Rocha, Celso Frateschi, Maurício Destri e Dandara Albuquerque.  


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    • 31 min
    #294 Interferência: Primo Rico, Primo Pobre (Balança, mas não cai)

    #294 Interferência: Primo Rico, Primo Pobre (Balança, mas não cai)

    "E aquele sujeito muito rico recebe mais uma vez a infortuna visita daquele parente muito pobre"O quadro de maior sucesso do humorístico "Balança mas não Cai", que fica no ar entre 1950 e 1967 no rádio e depois ganha uma versão televisiva, era o da dupla Paulo Gracindo, o primo rico, e Brandão Filho, o primo pobre.Neste episódio, Silvânia Alves e Marcelo Duarte, apresentadores do "Você é Curioso?", que esteve no ar por 20 anos na Rádio Bandeirantes, dão voz a mais um Interferência. Acompanhe o resultado.O humor da época era ingênuo e inteligente. Ideal para que crianças e adultos permanecessem reunidos na sala, em torno do aparelho de rádio.



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    • 6 min

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