Cientista Empoderada Georgia Junqueira

Eu sou Geórgia Junqueira, doutora em Físico-Química e idealizadora do projeto "Cientista Empoderada".

No Episódio 15 estou com a feminista e cientista Viviane Morcelle ✊⚛️👩‍🏫

Vivi nos fala da sua trajetória acadêmica e de como seu pai foi seu maior incentivador à carreira de Física. Através de sua jornada pessoal, trazemos à tona questões pouco discutidas no que se refere às mulheres no meio científico, como a opressão de classe, a cuidadoria e as pessoas com deficiência.

A discussão neste episódio tem o viés do feminismo interseccional, o qual, para análise e combate da discriminação de gênero, considera também questões de raça e classe social.

Além das pesquisas em reações nucleares em baixas energias e em física atômica e molecular, Vivi atua no combate ao machismo, à desigualdade de gênero, à homofobia, à transfobia, ao racismo e ao capacitismo imposto contra as mulheres, que se tornam barreiras ainda maiores nas nossas trajetórias.

Entre outros projetos, Viviane Morcelle coordena o canal @meninasdoradium



Sigam no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCual8LsHmZlCXsV6r_O0W3Q



Vamos que vamos, Empoderadas e Empoderandas!





Viviane de Almeida Morcelle

Bacharel em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004) , mestre e doutora em Física pela Universidade de São Paulo ( 2011). Realizou seu pós-doutoramento na Universidade Federal Fluminense ( 2012). Atua na área de Física, principalmente nos seguintes temas: Reações Nucleares em Baixas Energias e Física Atômica e Molecular. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), bem como Pesquisadora colaboradora dos Laboratórios Pelletron ( USP-Brasil), LACAM ( UFRJ- Brasil), Tandar ( Conicet- Argentina) e Nuclear Structure Lab ( Notre Dame University - EUA) Em paralelo atua em pesquisas relacionadas à questões de gênero, étnico raciais e direitos humanos voltados para as Ciências Exatas e Ensino de Física. Coordena o "Laboratório de Simulações Nucleares e Atômicas da UFRRJ e o ?Laboratório de Estudos de Questões de Gênero, Étnico-raciais e Direitos Humanos - LEFERCE-UFRRJ. Além disso, é membra do comitê de Direitos Humanos de Seropédica, formado por representantes da prefeitura, UFRRJ. É a coordenadora dos projetos " Meninas do Radium: A Periferia também faz Ciência" e "Direitos Humanos para o Empoderamento Feminino e Étnico-raciais para Ciências Exatas e Sociedades", que contam com apoio financeiro do PROEXT-UFRRJ. Atualmente, é a coordenadora do PIBID-Física da UFRRJ.


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Eu sou Geórgia Junqueira, doutora em Físico-Química e idealizadora do projeto "Cientista Empoderada"

Neste episódio, minha convidada é a consultora de moda subversiva e mamãe de dois filhos, Thais Farage. Ela nos fala de sua trajetória acadêmica, incluindo mudança de carreira e do desejo de fazer mestrado (e fazer consultoria acadêmica com essa, que vos escreve \o/). 

Pelo destaque da sua empresa Farage.inc, que emprega mulheres com diversidade, ela participou recentemente do evento ONU mulheres. Thais também comenta sobre um livro que vai lançar em breve, justamente com o tema "roupa de trabalho". 

Além disso, respondendo às perguntas das cientistas Zélia Ludwig, Bárbara Almeida e Juliana Fedoce, Thais Farage discute sobre como a roupa no ambiente acadêmico/profissional é um problema exclusivamente das mulheres e reflete que a moda muitas vezes é mal vista por ser uma indústria majoritariamente feminina. 

Só venham, empoderadas e empoderandas!






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Eu sou Geórgia Junqueira, doutora em Físico-Química e idealizadora do projeto "Cientista Empoderada".

Neste episódio recebo a cientista Maria Jose Valenzuela Bell. Para essa mãe de duas filhas 👩👩, a Física ⚛️ foi uma escolha única e natural, tendo sido incentivada pelo pai para essa profissão. Ela nos conta da sua trajetória acadêmica e de como a maternidade tem transformado sua carreira científica e também seu grupo de pesquisa. Além disso Maria Jose fala da sua recente estadia no Canadá para um pós-doutoramento, com toda a família, em meio a pandemia. Ela nos dá suas impressões sobre questões educacionais e sociais desse país. 



Vamos nos inspirar com sua trajetória, que vem agregando muitas outras mães cientistas🤰🤰...



Maria Jose Valenzuela Bell possui graduação em Física pela Universidade Federal do Paraná, mestrado em Física pela Universidade de São Paulo e doutorado pela Universidade Estadual de Campinas. É professora titular da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência em estudos de propriedades ópticas e espectroscópicas da matéria Condensada, atuando principalmente nos tópicos: íons terras raras, luminescência, transferência de energia e propriedades termo-ópticas de materiais. Além disso, juntamente com seu grupo de pesquisa, Maria Jose  vem aplicando técnicas espectroscópicas no estudo e desenvolvimento de novos produtos e processos com ênfase em leite e derivados.


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Eu sou Geórgia Junqueira, doutora em Físico-Química e idealizadora do projeto "Cientista Empoderada".

Neste espisódio escutamos Eliade Ferreira Lima. Para essa astrofísica baiana, a palavra desistir tem que ser tirada do vocabulário✊. Pesquisadora na área de Astrofísica Estelar, Eliade é membra do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Prática de Ensino (GIPPE). Ela atua na divulgação da Astronomia para a comunidade e no apoio à entrada e permanência de meninas nas áreas STEAM, agindo também no combate ao assédio no ambiente acadêmico. Ela é membra-coordenadora do grupo @cientistas_do_pampa, integra a equipe do @parentinscience, membra do Grupo de trabalho @mulheresnaciencia.unipampa. Eliade nos fala sobre sua trajetória acadêmica, e como ingressou na luta em prol da mulheres na Ciência.

Fiquem conosco, Empoderadas e Empoderandas.⚛️👩‍🏫👩‍🔬👩‍🚀👩‍⚖️

Eliade Ferreira Lima. Docente do curso Licenciatura em Ciências da Natureza na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) - campus Uruguaiana. Doutora em Ciências pela UFRGS (2013), pós-doutorado em Astrofísica Estelar pela UFSM (2014-2015), mestre em Física pela UFABC (2009), possui graduação em Licenciatura Plena em Física pela UESB (2006). Atuou nas áreas de Física de Altas Energias com ênfase em Raios Cósmicos e Campos Magnéticos Extragalácticos. Atualmente desenvolve pesquisa em Astrofísica Estelar, onde realiza o estudo fotométrico da estrutura e estado dinâmico de aglomerados estelares imersos e abertos. É membro do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Prática de Ensino (GIPPE). Atua na divulgação da Astronomia para a comunidade e no apoio à entrada e permanência de meninas nas áreas STEAM. Atuando também no combate ao assédio sexual no ambiente acadêmico. É membro-coordenadora do grupo Cientistas do Pampa, integra a equipe do Parent in Science, membro do GT Mulheres na Ciência da UNIPAMPA, membro da colaboração internacional VISTA Variables in the Via Lactea (VVV): The public ESO near-IR variability survey of the Milky Way, membro titular da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), da International Astronomical Union (IAU) e sócia da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).


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Eu sou Geórgia Junqueira, doutora em Físico-Química e idealizadora do projeto "Cientista Empoderada".

Neste episódio estou com a física Débora Peres Menezes. Para ela, não basta ter poder, o importante é empoderar✊.  Além da forte atuação na física nuclear e aplicações em astrofísica nuclear, Débora Peres Menezes é engajada nas causas de gênero na Ciência, e é coordenadora do canal 

Mulheres na Ciência YouTube.com/MulheresnaCiencia

Débora nos conta sobre sua trajetória acadêmica e colaborações internacionais, relata sua paixão pela Física e reforça a importância da motivação das meninas às carreiras científicas. Fiquem conosco, Empoderadas e Empoderandas.⚛️👩‍🏫👩‍🔬👩‍🚀👩‍⚖️



Débora Peres Menezes

Possui graduação em Fisica/bacharelado (1983) e em Fisica/licenciatura (1984) pela Universidade de São Paulo, mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (1986), doutorado pela University of Oxford, Inglaterra (1989), pós-doutorado pela Universidade de Coimbra, Portugal (1998), estágio sênior pela Sydney University, Austrália (2005) e pela Universidade de Alicante , Espanha (2014). Trabalha, com regularidade, como pesquisadora visitante na Universidade de Coimbra (Portugal) e no Laboratoire de Physique Corpusculaire - EnsiCaen (França). É professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina, integra o Comitê Gestor do INCT-Física Nuclear e Aplicações e é membro da Diretoria (tesoureira) da Sociedade Brasileira de Física (SBF). Integrou o Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq de setembro de 2013 a agosto de 2016, a Comissão de Fisica Nuclear e Aplicações da SBF de 2012 a 2017, o Grupo de Trabalho sobre Questões de Gênero da SBF de 2015 a 2019, foi Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão da UFSC de maio de 2008 a maio de 2012, fez parte da Comissão de Avaliação da Extensão Universitária (CPAE), ligada ao Fórum de Pró-Reitores de Extensão (FORPROEX) de 2010 a 2013 e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Física da UFSC de outubro de 2006 a maio de 2008. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física Nuclear e de Hádrons, atuando principalmente nos seguintes temas: equações de estado, estrelas de nêutrons, álgebras quânticas, modelos relativísticos e astrofísica nuclear. É assessora ad hoc do CNPq, CAPES, FINEP, FAPESC, Fundação Araucária, FAPERGS, FAPESP, UERJ e USP e arbitra regularmente para várias revistas internacionais (Phys. Rev., Astrophys. J., Int. J. Modern Phys., Nucl. Phys., Chinese Physics C, etc). Dedica-se ativamente à divulgação científica e é responsável por um Canal no Youtube chamado Mulheres na Ciência. Foi contemplada com a Medalha e Diploma de Mérito Francisco Dias Velho pela Câmara Municipal de Florianópolis por suas contribuições nas ciências e nomeada como membro da Comissão de Física Nuclear (C12) da International Union of Pure and Applied Physics (IUPAP).


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Eu sou Geórgia Junqueira, doutora em Físico-Química e idealizadora do projeto "Cientista Empoderada".

Neste episódio converso com a a neurocientista Letícia de Oliveira. Ela nos relata sua trajetória acadêmica desde o ensino médio, citando as pessoas que a impulsionaram para a Ciência. Ela ganhou recentemente o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia e nos conta toda essa história que envolve um projeto multidisciplinar com cientistas de todo o mundo. Letícia é coordenadora do Grupo de Trabalho “Mulheres na Ciência” da Universidade Federal Fluminense (UFF) e faz parte do movimento “Parent in Science” e do Grupo de trabalho “Equidade de Gênero” da Capes. 

Vamos nos impulsionar com a trajetória de Letícia, empoderadas e empoderandas?

Letícia de Oliveira realizou mestrado na Faculdade de Medicina da USP/RP e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ambos na área de Neurofisiologia. Realizou seu pós-doutoramento no Kings College London (Inglaterra) na área de Neuroimagem Funcional e Machine learning (sub-área da Inteligência Artificial). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal Fluminense e Honorary Senior Research Associate na University College London. É Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ e foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências Biomédicas (Fisiologia e Farmacologia) no período de 2014-2018. Atualmente é coordenadora da área biológicas da FAPERJ. Desenvolve trabalhos na interface entre ciência básica e clínica, especialmente no estudo de transtornos de ansiedade e humor com neuroimagem e inteligência artificial. É mãe de uma menina nascida em 2005. Coordena o Grupo de Trabalho Mulheres na Ciência da UFF e é membro do movimento Parent in Science. Vencedora do Prêmio Mercosul em Ciência e Tecnologia 2020 e do Prêmio 25 Mulheres na Ciência - América Latina pela 3M - 2021.


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