2 avsnitt

A vida pelo olho gordo de um preto favelado!

Nosso espaço pra falar de cultura LGBTQIA+, corpo e sexualidade, cultura ursina, questões políticas e sociais, lifestyle e o que mais rolar.

Você pode colaborar engajando minhas redes sociais, sempre comentando, curtindo e compartilhando meus materiais:

Taggo.one/urso

Você também pode ajudar a manter meu Podcast!
Pix: ursopretodafavela@gmail.com (Colabore com qualquer valor)

Ursopode Urso Preto Da Favela

    • Samhälle och kultur

A vida pelo olho gordo de um preto favelado!

Nosso espaço pra falar de cultura LGBTQIA+, corpo e sexualidade, cultura ursina, questões políticas e sociais, lifestyle e o que mais rolar.

Você pode colaborar engajando minhas redes sociais, sempre comentando, curtindo e compartilhando meus materiais:

Taggo.one/urso

Você também pode ajudar a manter meu Podcast!
Pix: ursopretodafavela@gmail.com (Colabore com qualquer valor)

    O único 17 aceitável

    O único 17 aceitável

    Quem trata das doenças? Isso mesmo: Os médicos e médicas! E como se trata de doenças? Com terapias, prescrição de remédios e até internação! Muites de nós foram internades e viveram a vida em manicômios apenas por não se encaixarem na norma de sexualidade vigente!

    Quando a gente grita contra essa história de cura gay, não fazemos isso por implicância não! Fazemos isso porque não queremos mais sermos submetides à terapias, doses de remédios ou ainda internações simplesmente por amar quem a gente ama!

    Após intensa militância, estudos e depois da morte de muita gente - Afinal, nada se negocia de um dia pro outro e nem na perfeita paz -, no dia 17 de maio de 1990, a OMS (Organização Mundial de Saúde, a maior Autoridade de saúde mundial) retirou o Homossexualismo da Classificação Internacional de Doenças, então o termo passou a ser inadequado para tratar pessoas que amam pessoas do mesmo gênero/sexo. Isso porque a palavra homossexualismo tem na sua composição o sufixo ismo que serve, para entre outras coisas, designar doenças e distúrbios: Reumatismo, sonambulismo, priapismo...A partir de então, passamos a usar o termo homossexualidade, lesbianidade, travestilidade, transgeneridade, transexualidade. Esses são os termos mais adequados para designar pessoas não heterossexuais ou não cisgêneras desde então.

    Então o dia 17 de maio ficou marcado como o dia da luta contra a LGBTQIA+fobia ou contra à fobia às pessoas que não estão/seguem as normas sexuais padrão. E afinal, o que são essas fobias? Fobias podem ser medo, mas também são sentimentos e comportamentos de repulsa que, dependendo da situação e da oportunidade, podem resultar em agressão e até na execução de pessoas não heterossexuais apenas por elas existirem.

    Segundo o portal Agenciaaids, no Brasil, em 2019, a cada 23 horas alguém perdia a vida por conta da homofobia e sabemos que, como não havia dados oficiais do governo até então, a subnotificação (ou seja, acontecimentos que fugiram dos registros estatísticos) pode ter acontecido, certamente então esse número é maior!

    Precisamos fortalecer nossa gente. Isso se faz estudando, se informando, aprendendo a se defender e sabendo bem como as coisas funcionam pra poder nos proteger e garantir nossos direitos!

    Pra isso é urgente que haja educação sexual nas escolas. Isso vai garantir que nossas crianças entendam a sexualidade humana de acordo com seu estágio de desenvolvimento e isso as fortalece para identificar possíveis abusos e denunciar com segurança e sem culpa.

    Também é necessário exigir respeito das instituições brasileiras sejam elas públicas ou não à sexualidade de todas as pessoas. Para corrigir isso, deve vir da esfera pública a garantia dos direitos LGBTQIA+ em todas as instâncias. Garantir a um grupo um direito que todas as pessoas têm não é privilégio, portanto, emprego, formação de família, direito de ir e vir (com vida e em segurança) não são privilégios como muitos insistem em afirmar. Queremos somente ter o que todas as pessoas têm com o mesmo grau de dificuldade que as outras pessoas tem! Isso é equidade!



    Apoie esse PodCast! 

    Pix: ursopretodafavela@gmail.com



    Áudios Usados:

    Carimbo Sonoro - Rede LGBTQIA+ PodCasters

    Cartoon Cowbell - Youtube Library

    • 7 min
    Apresentação - Pra quê mais um?

    Apresentação - Pra quê mais um?

    Você tem percebido que a vida está mudando muito em pouco tempo. Com o crescimento de meios de comunicação e o acesso à educação formal por grupos marginalizados da sociedade, a produção de conhecimento tem ganhado uma cara nova e isso influencia diretamente na forma com que a gente se relaciona. Antigamente era comum, por exemplo piada com gordos e hoje a gente entende a violência que algumas piadas carregam e não aceitamos mais isso. Certamente se você fizer hoje a mesma piada que fazia na década de 90, terá problemas sérios para arrancar risadas das pessoas. Finalmente estamos entendendo que nenhum tipo de violência é engraçado!

    Vários outros grupos também estão produzindo conteúdos e conhecimentos acerca de si e dos seus. Finalmente as pessoas que antes não tinham acesso estão falando por si. Isso é uma grande vitória e um sinal de crescimento da sociedade como um todo.

    É claro que vai ter aquele tipo de pessoa que vai dizer que a vida está ficando sem graça, que não se pode fazer mais piada nenhuma, que o politicamente correto é um saco… Identifique esse tipo de pessoa e tente conversar com ela sobre como esse discurso violenta as pessoas. Caso ela se negue a entender, fuja. Quem acha bonito violentar alguém não merece conviver na diversidade do mundo! Eu sou fruto desses grupos marginalizados que tiveram voz após anos de políticas públicas voltadas para o acesso de pessoas como eu à Universidade. Sim, pessoas como eu: Preto, gordo, pobre, gay, favelado, filho de mãe preta solteira… e tantas outras coisas que seriam garantias de afastamento da educação formal e das ascensão social, não fossem a resistência dos meus ancestrais, a luta dos diversos movimentos sociais e os governos populares eleitos no Brasil nos últimos anos.

    Talvez você me conheça pelo outro canal que eu tenho, o Canal Dide, onde eu falo sobre Raça e Espiritualidade de matrizes afrobrasileiras. Aqui, apesar de eu pretender falar sobre esses assuntos também, o foco será mais amplo.

    O fato de eu ter tido acesso à educação, ter me formado, conquistado um emprego e ser quem eu sou, me faz ver a vida de uma perspectiva muito particular e falar dessa perspectiva é o que eu vim fazer aqui!

    Eu quero ser o negro gordo falando de negro gordo para o negro gordo

    Eu quero ser a bicha preta falando da bicha preta para a bicha preta

    Eu quero ser o favelado falando da favela para o favelado

    Eu quero falar de tudo isso pra todo mundo saber sobre esses assuntos por quem de fato vive eles na pele!

    Todas as pessoas serão acolhidas aqui. Discursos de ódio serão denunciados conforme a lei. Tolerância zero! Informem-se antes de comentar qualquer coisa porque a desculpa de que não sabia e seu avô é negro não cola mais! Não pretendo aqui ser o dono da verdade. Todo o conteúdo postado será fruto de pesquisa séria pra oferecer a você um lugar seguro e uma referência sólida para conhecer os assuntos abordados aqui.

    É verdade que tem um monte de canais falando sobre as coisas que vou falar aqui, mas Urso Preto da favela só tem eu mesmo!

    Então comenta aqui sugestões de vídeos e quais são as suas expectativas pra que esse canal faça a diferença! Cola aqui comigo. Vamos transformar as pessoas que gostam do meu trabalho em uma comunidade cooperativa cheia de amor, conhecimento e resistência!

    Estou nas outras redes sociais também, adiciona porque é uma maneira de acompanhar meu cotidiano mais de perto.

    Ajude a manter esse PodCast!  

    PIX: ursopretodafavela@gmail.com

    • 6 min

Mest populära poddar inom Samhälle och kultur

P3 Dokumentär
Sveriges Radio
Sommar & Vinter i P1
Sveriges Radio
Mer än bara morsa!
Kenza & Ines
Kropp & Själ
Sveriges Radio
Blenda
Svenska Dagbladet
Flashback Forever
Flashback Forever