7 min

Cadê meu pai‪?‬ Pequenas abordam

    • Documentary

Apesar das campanhas publicitárias do Dia dos Pais que exaltam famílias formadas por pais presentes, a realidade do Brasil é muito diferente das “propagandas de margarina”. Segundo levantamento da Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC), 80.904 das crianças registradas nos cartórios brasileiros somente neste ano têm apenas o nome das mães nas certidões de nascimento, de um total de 1.280.514 nascidos.

Essa taxa de 6,31% torna-se ainda maior quando o impacto do abandono afetivo gera consequências para os futuros adultos que crescem com o trauma de terem sido abandonados, além da sobrecarga das mães solo, que enfrentam a tripla jornada diariamente.

Não é de hoje que o número de abandono afetivo amedronta as famílias brasileiras: em 2018, 5,74% dos registros de nascimento ficaram com o campo do nome do pai em branco e, em 2019, 6,15% das crianças nasceram sem ao menos o sobrenome parteno.

No total, são mais de 5,5 milhões de adultos que nunca tiveram o reconhecimento do progenitor. O dado alarmante é ressaltado quando, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 12 milhões de mães chefiam lares sozinhas, sem o apoio dos pais. Destas, mais de 57% vivem abaixo da linha da linha da probreza.

Apesar das campanhas publicitárias do Dia dos Pais que exaltam famílias formadas por pais presentes, a realidade do Brasil é muito diferente das “propagandas de margarina”. Segundo levantamento da Central Nacional de Informações do Registro Civil (CRC), 80.904 das crianças registradas nos cartórios brasileiros somente neste ano têm apenas o nome das mães nas certidões de nascimento, de um total de 1.280.514 nascidos.

Essa taxa de 6,31% torna-se ainda maior quando o impacto do abandono afetivo gera consequências para os futuros adultos que crescem com o trauma de terem sido abandonados, além da sobrecarga das mães solo, que enfrentam a tripla jornada diariamente.

Não é de hoje que o número de abandono afetivo amedronta as famílias brasileiras: em 2018, 5,74% dos registros de nascimento ficaram com o campo do nome do pai em branco e, em 2019, 6,15% das crianças nasceram sem ao menos o sobrenome parteno.

No total, são mais de 5,5 milhões de adultos que nunca tiveram o reconhecimento do progenitor. O dado alarmante é ressaltado quando, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 12 milhões de mães chefiam lares sozinhas, sem o apoio dos pais. Destas, mais de 57% vivem abaixo da linha da linha da probreza.

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