Pessoas: Mulheres que Transformam Museu da Pessoa

A dentista Luciana Bruzadin está à frente do Apolonias do Bem, um projeto de tratamento odontologia integral e gratuito para mulheres que vivenciaram situações de violência e tiveram dentição afetada durante as agressões.

A paraibana Regina Tchelly sempre quis ser diferente. Em busca do novo, aos 15 anos ela saiu da sua terra natal, Serraria, para viver na capital João Pessoa. Aos 19, já com uma filha nos braços, resolveu tentar a vida no sudeste: mudou-se para o morro da Babilônia, no Rio de Janeiro, e passou a trabalhar como empregada doméstica. Com o tempo percebeu que ela afetava não somente a vida e o bem-estar das pessoas, mas também a construção de um país.

Luciana relembra a infância no Rio de Janeiro, no bairro da Gávea. Casa, amigos, família, festas, natureza e paisagem carioca estão nestas suas memórias. Ela nunca se conformou com tanta riqueza no meio de tanta pobreza. Cursou economia na PUC-RIO e criou o Banco de Alimentos.

Passou sua infância na rua da Liberdade, em Salvador. Sabrina Castro fala sobre violência doméstica, vitiligo, racismo, autoestima, separação dos pais, ida para a casa da avó paterna, estudos e trabalho. Cursou ensino técnico em Logística e graduação em História na Uneb.

Amara Moira vai mexer com suas crenças. Doutora e Professora de literatura, trans e bissexual, além de já ter trabalhado nas ruas como prostituta. É inundada por um tipo de sabedoria que talvez seja a qualidade de travestis: um conhecimento do que é a condição humana sem as máscaras que as instituições impõem.

A atriz Juliana Caldas domina o preconceito e mostra que as minorias podem sim estar no horário nobre e onde mais quiserem. Hoje, Juliana comemora o feito de ser a primeira atriz brasileira com nanismo a ocupar um papel de destaque na televisão.