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A excelência da música independente. Todas as canções utilizadas com autorização. The excellence of independent music. All songs used under permission.

Cowboy Cantor Cowboy Cantor (Rodrigo de Sá)

    • Music

A excelência da música independente. Todas as canções utilizadas com autorização. The excellence of independent music. All songs used under permission.

    Cowboy Cantor 331: Thrillhouse

    Cowboy Cantor 331: Thrillhouse

    1. Thrillhouse: So Far From Where I Started From
    2. Thrillhouse: Never Given a Chance
    Não podemos negar as semelhanças entre os Thrillhouse e nomes como The National ou mais óbvio ainda, The War On Drugs. No entanto, as canções do duo de Brighton, divergem no que motiva a composição e escrita das letras. Serão canções que evocam ingenuamente um regresso à idade infantil. E numa análise cuidada das letras, até se nota algum humor.
    A ideia inicial do álbum surgiu num momento em que Sam Strawberry e Jack Nielsen, os membros dos Thrillhouse, ouviam o álbum Born In The USA, enquanto recordavam momentos da sua infância. E apesar de alguma nostalgia amarga, ou tristeza pelo afastamento desses tempos, o álbum Something About This Place é também uma afirmação de aceitação do que passou, passou, o que virá, virá.

    Disponível para audição em formato digital, foi também lançada uma campanha de investimento comunitário na plataforma Kickstarter, para edição em vinil do álbum. É curioso também notar que há vários artistas com o nome Thrillhouse, o que dificulta um pouco encontrar estes Thrillhouse que estamos a ouvir no Cowboy Cantor desta semana. Sigam as ligações publicadas em cowboycantor.podbean.com para terem a certeza que estão irão encontrar os autores das canções que estamos a ouvir nesta edição.

    • 11 min
    Cowboy Cantor 330: Deep White Void

    Cowboy Cantor 330: Deep White Void

    1. Deep White Void: Hope
    2. Deep White Void: Backspace
    Sempre que ouço uma canção nova, ou um álbum novo dos portugueses Deep White Void, anteriormente conhecidos como DW Void, eu tenho a sensação que estes veteranos continuam a divertir-se e a ter prazer quando estão a tocar, ou a compor, com a mesma alegria e vontade que tinham quando formaram os seus primeiros grupos.
    Na minha memória fica a primeira canção que ouvi dos então DW Void. Fall, do primeiro álbum "10", para além de ser uma das minhas canções preferidas, é talvez a que mais bem define os temas abordados nas canções do grupo: Cores cinzentas e a miséria humana, tal como referiu Fernando Faustino (voz principal e guitarra baixo).

    Os músicos dos Deep White Void consideram este terceiro álbum, Hiatus, como o mais maduro e refinado. Será sem dúvida o mais atractivo, resultado não só dos muitos anos de experiência dos membros do grupo, como também resultado de vários anos com a formação base e a entrada de um segundo guitarrista.
    O Cowboy Cantor está com os Deep White Void desde o primeiro álbum e assim continuará.

    • 12 min
    Cowboy Cantor 329: fractus

    Cowboy Cantor 329: fractus

    1. fractus: Harbour
    2. fractus: Sifting Tides
    Nota prévia: esta edição do Cowboy Cantor foi publicada no dia 17 de Novembro de 2023, no mesmo dia em que José Andrade publicou no Açoriano Oriental, na sua página Bastidores, uma entrevista comigo sobre o podcast.
    Um dos meus maiores dilemas para a escolha das canções a passar no Cowboy Cantor, sempre foi escolher a canção certa que mais bem representasse o álbum ou artista que quereria destacar. Quando cada edição do podcast passou a ser dedicada apenas a um artista, tendo a opção de partilhar convosco duas canções de cada álbum em destaque, o dilema manteve-se. Ou talvez até agravou-se. No caso dos fractus (com inical minúscula, segundo a ortografia oficial do grupo), se por um lado a escolha pendia para um factor muito simples e concreto, escolher as faixas em que a voz canta melodias com palavras, retirar essas duas canções do álbum fractus seria demasiado redutor e poderia parecer descontextualizado.
    Ainda assim, espero que Harbour e Sifting Tides sejam um convite suficientemente apelativo a que ouçam os 27 minutos, sensivelmente, com que fractus, o álbum, apresenta o grupo fractus.

    Grupo criado pelo escocês Mark Hendry, contrabaixista e compositor de jazz, conta ainda com um violino (Bernadette Kellermann), violoncelo (Juliette Lemoine), saxofone (Matt Carmichael), piano (Fergus McCreadie), bateria (Greg Irons), acordeão (Dan Brown) e claro, Irini Arabatzi nas voz.
    O álbum fractus explora a Natureza e Ambiente, através de composições em que  se misturam sonoridades jazz com música de carácter erudito, a chamada música clássica. Poderia ser uma banda sonora de uma série de David Lynch ou poderá apenas ser o vosso próximo vício. No meu caso, foram várias horas a ouvir o álbum aquando do meu primeiro encontro com o grupo.
    O mini-álbum fractus está disponível em c.d. através do Bandcamp do grupo ou na aplicação da vossa escolha para audição de música.

    • 11 min
    Cowboy Cantor 328: Noble Dust

    Cowboy Cantor 328: Noble Dust

    1. Noble Dust - A Picture for a Frame
    2. Noble Dust - In Fields
    Um trompete, um trombone, um violoncelo, uma guitarra eléctrica, um piano, uma bateria, vozes e canções inspiradas em cartas de um soldado americano em missão no sul do Pacífico, durante a II Guerra Mundial: A Picture for a Frame, o segundo longa duração de Noble Dust. O soldado era o avô da vocalista do grupo.
    Boston, cidade muitas vezes associada a alguns dos nomes mais importantes da música rock, é também uma cidade de onde são originários artistas tão peculiares como os Noble Dust. A voz de Emily Cunningham é o primeiro som que se ouve quando pomos a tocar o álbum A Picture For a Frame. Timidamente outros sons se vão ouvindo, incluíndo um trompete que é tão idílico quanto a voz de Emily.

    Sem nunca serem canções efusivas, são canções com uma dinâmica e um sentido muito próprios. As letras, muitas vezes complexas, densas, não deixam grande margem para melodias muito elaboradas, pelo que a voz torna-se no elemento guia do resto do grupo. E, apesar de se notar uma grande convergência para a melodia vocal, o facto é que todos os instrumentos têm o seu espaço, se fazem ouvir, mas mais do que isso, fazem sentido nestas canções.
    São canções que agradam quem vai ouvir intencionalmente os Noble Dust, ou então é um ouvinte casual.

    • 9 min
    Cowboy Cantor 327: Mount Saint Elias

    Cowboy Cantor 327: Mount Saint Elias

    1. Mount Saint Elias - Goldenrod
    2. Mount Saint Elias - Violets
    Quando ouço um artista pela primeira vez, gosto de tentar adivinhar a sua localização geográfica. No caso dos Mount Saint Elias, antes de ouvir alguma das suas canções, pelo nome até pensei que fossem do Canadá. Duvidei que fossem do Alaska. Quando ouvi a primeira canção, Goldenrod, percebi imediatamente que seriam da Califórnia. Quanto à cidade de origem, enganei-me por uma ponte de diferença, pois na realidade são da cidade de Oakland.

    Outro desafio ao ouvir as canções dos Mount Saint Elias, é conseguir ficar atento às suas canções do início ao fim. São canções que criam ambientes distintos, e se são capazes de nos prender imediatamente aos primeiros segundos, o facto é que ao longo da canção somos capazes de nos dispersar, desprender do que estamos a ouvir mas, mais tarde, o grupo volta a criar momentos de tensão que nos levam a regressar a uma escuta atenta.
     
     

    • 11 min
    Cowboy Cantor 326: Family Stereo

    Cowboy Cantor 326: Family Stereo

    1. Family Stereo - Matter
    2. Family Stereo - I don't Need Light
    As canções de Blake Watt são exactamente o que se espera de um trabalho musical com o nome Family Stereo.
    Antes de ouvir alguma das suas canções, imaginei o conteúdo das letras que me esperavam: cuidar de alguém, estar atento, proteger. Enfim, assumir que uma família só pode existir em estereofonia.
    Sendo canções compostas e gravadas por uma pessoa só, em palco são apresentadas com mais músicos, o que leva o próprio compositor a aceitar que se diga que Family Stereo é um grupo e não apenas o nome adoptado por Blake Watt.

    Comparando-se a Marc DeMarco, no que diz respeito ao processo de composição, os arranjos fazem-me lembrar Simon & Garfunkel. Pelo menos no que diz respeito à sobreposição de várias guitarras. As letras e melodias são muito claras. Algo que acontece com as canções da dupla americana que muito marcou a vida dos meus pais, e por consequência a minha vida e das minhas irmãs.
    They say the people make this city, but it's just you and me. Esta frase, da canção I Don't Need Light, ficará para sempre guardada na minha memória. As palavras em sim, e também a forma como inicia a canção.
    Não vou referir de que cidade Blake está a falar, para não condicionar o vosso imaginário ao ouvirem esta e as outras canções.
    Matter, o mini-álbum de Family Stereo, está disponível nas diversas plataformas digitais de música.

    • 13 min

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