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Este é um devocional diário, pois o homem não vive de pão somente, mas de toda palavra que vem da boca de Deus (Mt 4.4). Isto é, a Palavra de Deus nos sustenta todos os dias e é tão necessária para nossa saúde espiritual como o alimento é para a saúde física. Em alguns dias, você pode se ver lendo a Palavra de Deus com alegria, e em outros você pode ler mais pelo dever; porém ela é essencial todos os dias.

Devocional Verdade para a Vida Ministério Fiel

    • Religion & Spirituality

Este é um devocional diário, pois o homem não vive de pão somente, mas de toda palavra que vem da boca de Deus (Mt 4.4). Isto é, a Palavra de Deus nos sustenta todos os dias e é tão necessária para nossa saúde espiritual como o alimento é para a saúde física. Em alguns dias, você pode se ver lendo a Palavra de Deus com alegria, e em outros você pode ler mais pelo dever; porém ela é essencial todos os dias.

    Nunca superamos - Colossenses 1.21-23

    Nunca superamos - Colossenses 1.21-23

    E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu. (Cl 1.21-23)
    A maioria dos ocidentais do século XXI diria que os seres humanos são, em geral, bons.
    Um dia de notícias, no entanto, rapidamente questionará tal noção. E um dia em nossa própria companhia também deve minar essa alegação. Afinal, se formos completamente honestos, devemos admitir que nosso próprio coração é rebelde e sem controle — e as soluções populares para esse problema, como maior educação ou mudanças nas circunstâncias sociais, nunca parecem consertar as coisas. A humanidade continua uma bagunça.
    Quando nos voltamos para a Bíblia, descobrimos uma verdade feia sobre nós mesmos: a razão pela qual nos sentimos alienados das pessoas ao nosso redor — a razão pela qual às vezes me sinto alienado de mim mesmo — é porque estamos alienados de Deus. Nossa alienação horizontal é indicativa de uma alienação vertical muito mais grave. Deus nos fez para que pudéssemos ter um relacionamento com ele, mas a nossa mente está afastada dele. Não pensamos nele. Nós não o amamos. Nós nem mesmo o procuramos.
    Contudo, também há boas notícias. Como seguidores de Cristo, enquanto outrora estávamos definhando, agora fomos renovados. Estávamos alienados, mas agora fomos reconciliados. Vivíamos num lugar escuro, e agora fomos trazidos para a luz. Estávamos presos, e agora fomos libertos. Estávamos mortos, e agora vida nos foi dada juntamente com Cristo. Essa é a experiência daqueles que conhecem a Deus como ele se revelou por meio de sua Palavra.
    Essa transformação não é simplesmente o resultado de uma decisão de renovar a vida. Em algum momento, a maioria de nós pensou: “Estou virando uma nova página e fazendo uma mudança. Serei mais grato este ano do que fui no ano passado.” E que bom! Não há nada de errado com isso. Nossos amigos e familiares provavelmente ficariam felizes em ouvir isso. Só que isso, de maneira isolada, não é o objetivo final para um cristão. Antes, a mudança na vida do cristão é motivada e iniciada pela graça salvadora de Deus. Continuamos como começamos: pela graça.
    As Boas Novas do Evangelho são o fato de que Jesus, o Nazareno, veio em nosso favor para pôr fim à nossa alienação. Ele, e apenas ele, fez o que mais precisávamos, mas não podíamos fazer por nós mesmos. Portanto, o chamado para nós é muito simples: “[permanecermos] na fé […] não [nos] deixando afastar […] do evangelho”. Nunca precisamos nos afastar do simples Evangelho do Cristo crucificado, ressurreto e reinante; na verdade, não ousamos. E, no entanto, como é fácil para nós esfriarmos diante dessas verdades; como é fácil para a familiaridade produzir, se não desprezo, então complacência. Portanto, considere seu coração honestamente. Reconheça o seu pecado. E volte ao Evangelho mais uma vez, admirado pelo fato de “que tu, meu Deus, devesses morrer por mim”.

    • 4 min
    Provisão prometida - João 21.5-6

    Provisão prometida - João 21.5-6

    Perguntou-lhes Jesus: Filhos, tendes aí alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não. Então, lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Assim fizeram e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes. (Jo 21.5-6)
    O que levamos a Jesus? Apenas a nossa necessidade.
    A cena da pesca pós-ressurreição em João 21 ecoa uma cena de pesca anterior para os discípulos no Mar da Galileia, registrada em Lucas 5. Em ambas as histórias, apesar de sua experiência profissional de pesca, os discípulos se afadigaram mais e mais, todavia não pegaram nada. Em ambos os casos, Jesus apareceu e fez com que voltassem com uma tremenda carga de peixes. O primeiro encontro foi para ensiná-los a serem pescadores de homens; o segundo foi para lembrá-los de continuar em seu trabalho de acrescentar ao Reino de Deus. Ambos os milagres ilustraram a questão de que os discípulos só poderiam ter sucesso através do poder de Deus. Jesus estava tanto no controle do Mar da Galileia, quando os discípulos não pescaram nada, quanto ele estava quando pescaram tudo. Ele era tão soberano sobre o vazio deles quanto sobre a plenitude deles. Cristo deseja que vejamos nossa pobreza, a fim de podermos nos curvar maravilhados diante de sua provisão. Quando você e eu estamos bem conscientes de nosso próprio vazio, podemos confiar que Deus está no controle disso também. Ele nos convida a buscar que cada vazio na vida seja preenchido com a bondade e a força dele.
    Quando Jesus chamou os discípulos para perguntar se eles haviam pescado algum peixe, ele os forçou a enfrentar sua condição de carência e a responder honestamente. Cristo também tem perguntas para nós em nosso vazio hoje. Ele não está procurando desculpas, diálogos ou debates. Ele quer que reconheçamos honestamente nossa necessidade. A condição dos discípulos reflete a nossa: sem a ajuda do Senhor, não podemos nem mesmo fazer o que somos bons em fazer. Não podemos falar nem ouvir, cantar nem escrever, trabalhar nem brincar sem a graça capacitadora de Deus. Como Jesus já havia dito no Evangelho de João: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).
    Jesus não abandonou os discípulos à miséria deles, nem providenciou apenas o suficiente para sobreviverem; ele proveu abundantemente uma grande quantidade. Tal provisão reflete como, ao prometer a vida eterna a todos os que creem nele, Jesus continua a dar incomensuravelmente mais do que poderíamos pedir ou imaginar. Quando Cristo intervém em nossa vida pelo seu Espírito, ele não faz correr apenas um fio d’água através da vida para nos provocar; ele promete que de nosso coração fluirão rios de água viva (Jo 7.38). Assim como Jesus passou a convidar os discípulos para a praia, a fim de tomarem café da manhã com ele (21.9-10), ele o convida à própria mesa para saciar sua fome. E, enquanto ele o convida para se juntar à mesa, ele também vem até você no caminho, oferecendo força mais do que suficiente para a jornada.
    Jesus disse: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt 5.6). Traga sua necessidade a ele hoje. Seja honesto sobre sua própria falta. E então confie que ele dará muito mais do que você precisa para caminhar em direção ao seu lar celestial, servindo aos propósitos gloriosos dele enquanto você caminha.

    • 4 min
    O significado da cruz - Romanos 3.26

    O significado da cruz - Romanos 3.26

    Tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. (Rm 3.26)
    Sem a morte de Cristo na cruz, não há Evangelho. É por meio do sacrifício de Jesus que Deus Pai tornou possível a homens e mulheres pecadores terem comunhão com ele. Se quisermos conhecer a Deus, devemos encontrá-lo no Senhor Jesus Cristo.
    Somente através da cruz, Deus mostra justiça em punir o pecado e misericórdia em perdoá-lo, abrindo o caminho para pessoas como você e eu entrarem no céu sem arruinar a santidade dele. A cruz é a resposta de Deus ao próprio pecado e à sua ira contra o pecado. Para aqueles que não acreditam, a resposta de Deus parece absolutamente tola, mas aqueles que acreditam entendem que a cruz é o próprio poder de Deus (1Co 1.18).
    Se Deus simplesmente negligenciasse o pecado ou parasse de se irar com ele, então ele deixaria de ser Deus; pois a justiça de Deus é inerente ao seu caráter, e a justiça exige que o pecado seja punido. Ele não pode fechar os olhos para o mal. Esta é uma notícia maravilhosa para nós, quando sofremos nas mãos dos outros; também é uma notícia muito séria para nós, porque somos pecadores.
    A cruz de Cristo é a maneira pela qual Deus pode ser justo e declarar inocentes os pecadores que colocaram sua fé neste Salvador crucificado. Para lidar com o pecado, Deus, em sua graça, enviou seu próprio Filho para receber o castigo que os pecadores merecem. Nossa salvação é por meio de substituição. Pare e reflita sobre isso. É impressionante, primeiro, que Deus apresentasse esse plano e, segundo, que ele fosse adiante com isso. Considerar a cruz deve sempre nos levar a um louvor em admiração e humildade.
    Essa substituição é o motivo pelo qual todos os sacrifícios do Antigo Testamento apontam para Jesus. Na morte de Cristo, a ira de Deus, que é sua disposição justa para com o pecado, é satisfeita, e seu amor por nós é ampliado. Homens e mulheres que passam a confiar em Jesus não precisam mais enfrentar sua ira; em vez disso, somos convidados a nos alegrar com o amor demonstrado na cruz. De fato, todas as bênçãos e benefícios do Evangelho se tornam nossos como resultado do que Jesus realizou em sua vida, morte e ressurreição.
    Jesus veio para sofrer toda a condenação de Deus pelo pecado. Quando Cristo tomou o nosso lugar, ele trouxe à cruz o julgamento que merecemos e devemos encarar no último dia, para que possamos estar diante do trono de Deus e dizer: “Eu estou com ele. Ele viveu a vida que eu não poderia viver. Ele morreu no meu lugar.”
    Em sua primeira carta, João escreve sobre como às vezes “nosso coração nos [acusa]” (1Jo 3.20). Esta é uma experiência comum a toda a humanidade. Mas o cristão não precisa cauterizar sua consciência para silenciar a voz acusadora, nem deve ser esmagado por essa voz. Podemos ser muito honestos sobre a profundidade de nossa pecaminosidade, porque o amor de Deus é ainda mais profundo. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Jesus veio ao nosso encontro na cruz. Pecador perdoado, você irá encontrá-lo e se maravilhar lá com ele?

    • 4 min
    Discórdia e divisão - Judas 17-19

    Discórdia e divisão - Judas 17-19

    Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. (Jd 17-19)
    As pessoas que procuram causar divisão não eram exclusivas da igreja do primeiro século; elas estiveram ativas ao longo da história da igreja. A instrução de Judas aqui é, portanto, tão prática para nós hoje quanto para os crentes a quem ele escreveu em primeiro lugar.
    Aqueles que causavam divisão na igreja primitiva compartilhavam uma combinação prejudicial de erro moral e doutrinário. Eles estavam desprovidos do Espírito, promovendo a sensualidade e “andando segundo as suas paixões” (Jd 16), mas de alguma forma conseguiram se infiltrar entre o povo de Deus. Judas os descreve como “rochas submersas” (v. 12), que ficam apenas o suficiente abaixo da superfície da água para passar despercebidas e, no entanto, são capazes de causar estragos absolutos se algum navio as atingir. De fato, essas rochas são capazes de afundar esse navio.
    Em resposta a esses charlatães, Judas exortou seus companheiros crentes a não esquecer as “palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos”, que haviam advertido que “no último tempo” — o tempo entre a ascensão e o retorno do Senhor — haveria aqueles que zombariam do ensino de Cristo e de seus apóstolos escolhidos, e tolerariam ou até promoveriam o comportamento impelido por nossos desejos. Na providência de Deus, a igreja primitiva foi prevenida para não ser pega com a guarda baixa por aqueles que, dessa forma, causariam divisões — e, na verdade, nós também somos alertados quanto a isso.
    No entanto, a Palavra de Deus não nos chama apenas a estar atentos àqueles que criam discórdia e divisão; também nos direciona a lidar misericordiosamente com aqueles que lutam com dúvida genuína. Devemos nos “[compadecer] de alguns que estão na dúvida” e “[salvá-los], arrebatando-os do fogo”, do erro e do pecado (Jd 22-23), enquanto resistimos ao ensino e aos objetivos dos falsos mestres. Manter esse equilíbrio é um grande desafio! E, no entanto, Judas não se esquiva da exortação. Os crentes que estão seguros em sua fé e doutrina são chamados a restaurar os caídos em um espírito de gentileza (veja Gl 6.1) e a intervir na vida daqueles que estão brincando com fogo.
    Uma vez que Deus o salvou e guardou, você é chamado a estar alerta ao perigo e tirar os outros da chama, de forma corajosa, mas gentil. E você é chamado a se manter no amor de Deus e a orar diligentemente (Jd 20), para ser capaz de detectar erros e resistir àqueles que dividem a igreja de Deus. Então você será capaz de ficar de pé com seus irmãos e irmãs e dizer com Judas: “Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!” (v. 25).

    • 3 min
    Combatendo a preguiça espiritual - Provérvios 24.33-34

    Combatendo a preguiça espiritual - Provérvios 24.33-34

    Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado. (Pv 24.33-34)
    Todos nós já vimos isso. Nos mundos dos esportes, dos negócios e das universidades, indivíduos menos talentosos muitas vezes vão mais longe do que aqueles com maiores habilidades, devido a uma característica: diligência. Tais pessoas estão dispostas a levar a sério o desafio da preguiça e fazer o que precisam para superar o fascínio dessa preguiça. Provavelmente você é uma dessas pessoas ou aspira e trabalha para ser.
    Porém, se formos honestos com nós mesmos, essa mesma diligência muitas vezes está ausente em nossa vida espiritual.
    Se você e eu quisermos combater a preguiça espiritual, precisamos de uma espécie de avaliação: temos alguma indicação de como estamos indo? Quando refletimos sobre o ano passado, fizemos algum progresso? Fizemos alguma memorização da Bíblia recentemente? Usamos “momentos ociosos” para ler ou meditar na Palavra ou orar a nosso Senhor? Ou a preguiça nos levou a fazer o que é fácil, e não o que é melhor, e nos impediu de armazenar a Palavra de Deus dentro de nosso coração?
    Quando nos pedem que participemos no serviço cristão, como reagimos? Talvez não seja uma recusa de imediato, mas até mesmo uma pitada de relutância é um sinal perigoso. E quanto a ouvir a Palavra de Deus quando é pregada, quando nos atinge com poder e impacto e sabemos que exige aplicação e mudança? Agimos como cumpridores da Palavra, e não apenas como ouvintes (Tg 1.22)?
    Suas respostas a essas perguntas podem ajudá-lo a seguir em frente e evitar o gotejamento lento da preguiça (uns minutos a mais na cama em vez de um devocional matinal aqui, uma temporada de uma série em vez de uma reunião de oração, ou uma partida de esportes no lugar de uma conversa sobre Jesus lá), que leva à pobreza espiritual. Não se torne um mestre de negócios espirituais inacabados e boas intenções não cumpridas. Muitas vezes, todos os planos iniciados e mensagens de carinho a alguém, as muitas palavras de arrependimento e pedidos de ajuda morrem em nossa mente enquanto nos reviramos na cama, “Como a porta se revolve nos seus gonzos” (Pv 26.14). Fuja desse comportamento e, em vez disso, corra para Cristo, pedindo a ele que sacuda o seu coração e o transforme em um homem ou mulher de ação.
    Você quer ser útil a Deus? Você deseja fazer a diferença: alcançar as pessoas nos mares da vida, em todos os seus problemas e vazios, e fazer parte dos meios pelos quais Deus edifica sua igreja? Não negligencie sua alma dando espaço à preguiça. Sem diligência em seu relacionamento com Deus, você não produzirá frutos verdadeiros em sua vida. “Amanhã” é a palavra favorita do diabo. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co 6.2, ênfase acrescentada). Seja útil a Deus agora.

    • 3 min
    A Palavra imutável de Deus - Hebreus 11.17-18

    A Palavra imutável de Deus - Hebreus 11.17-18

    Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência. (Hb 11.17-18)
    A vida pode parecer esmagadora. Cada dia traz novos desafios, mesmo que os antigos continuem sem resolução. É fácil permitir que nossa fé esbarre na pedra de tropeço de nossa própria falta de compreensão sobre nossas circunstâncias — pegar o bastão da fé, por assim dizer, e jogá-lo no chão, dizendo: “Estou acabado. Não posso correr mais nem um metro.” Nesses momentos, a Palavra de Deus nos encoraja a lembrar que a fé cristã é uma fé duradoura que permanece resoluta. É possível permanecer obediente aos mandamentos de Deus, mesmo quando tudo ao nosso redor parece contradizer o que ele prometeu.
    Até a cruz, talvez em nenhum lugar na Escritura encontramos um momento mais esmagador do que na vida de Abraão. Foi um momento que ocorreu inteiramente por instigação de Deus:
    Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. […] Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. (Gn 22.2, 9-10)
    O mandamento de Deus a Abraão era claro — e, no entanto, parecia contradizer a promessa de Deus de que, por meio da descendência de Abraão, “todas as nações da terra” seriam “benditas” e que “por Isaque será chamada a tua descendência” (v. 18; 21.12). O cumprimento das promessas de Deus dependia da sobrevivência de Isaque. Se Isaque morresse, como a promessa poderia ser cumprida?
    No entanto, Abraão ainda obedeceu. Mesmo que suas circunstâncias pudessem tê-lo levado a duvidar e questionar a Palavra de Deus, pela fé Abraão disse: Deus tem um plano nisso. Sua promessa é que, por meio de Isaque, todas as nações da terra serão benditas. Portanto, ele deve trazê-lo de volta à vida — para ressuscitá-lo dentre os mortos (Hb 11.19). É por isso que antes, quando Abraão havia saído para realizar o sacrifício ordenado, ele disse a seus servos: “Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós” (Gn 22.5, ênfase acrescentada). Que expressão de fé! Não deixe isto passar batido: quando a ordem foi dada a Abraão, ele obedeceu. Embora parecesse contradizer diretamente as promessas que Deus havia feito, Abraão fez seu trabalho e decidiu deixar Deus fazer o dele.
    Nós também podemos fazer isso. Não permita que suas circunstâncias, por mais assustadoras que sejam, diminuam sua obediência ou façam você questionar as promessas de Deus. Séculos depois que Abraão e Isaque subiram e desceram aquela montanha, o próprio Filho de Deus ressuscitou da sepultura ao lado dessa mesma montanha, como o testemunho final da verdade de que Deus cumpre suas promessas. Portanto, você pode enfrentar com confiança, esperança e oração o que quer que o hoje traga, dizendo: “Eu posso continuar. Ainda não acabou. Deus fará a sua parte, e assim eu posso fazer a minha.”

    • 4 min

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