45 min

Episódio 2.3: Marcos Pamplona conversa sobre crônicas, Lisboa e a vida O que ler agora?

    • Books

Este episódio de "O que ler agora?" faz parte de uma série sobre escritoras e escritores que participam da campanha de assinaturas do Plural com a editora Arte & Letra. Você assina o jornal e ganha livros da editora curitibana.

Saiba mais sobre a campanha, aqui. Ela vai até o dia 31 de agosto de 2023.

Desta vez, a conversa é com o escritor Marcos Pamplona, que fala sobre o livro "O anjo da incerteza", uma seleção de crônicas publicadas no Plural. Recém-lançado pela Arte e Letra, o livro reúne três dezenas de textos, todos ilustrados pelo artista gráfico Frede Tizzot. Para Pamplona, a crônica – o mais brasileiro dos gêneros literários – é uma forma de revolução (ele fala mais sobre isso aqui).

Poeta e editor, quatro anos atrás Pamplona estava lidando com o fim de um casamento e com uma situação política angustiante no Brasil. Depois do trauma de uma ditadura militar – ele chegou a ser preso pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) nos anos 1980 –, Pamplona resolveu ir embora para Lisboa. Nessa nova vida, ele se descobriu cronista.

"Comecei a escrever crônicas sobre os personagens que conheci no bairro em que eu morava, o Bairro Alto", diz. Um desses personagens é a dona Napoleontina, uma senhora de 90 anos que morava há 70 no mesmo apartamento. Um vazamento no prédio acabou aproximando os dois – e eles se tornaram amigos.

Situações como essa animam os textos de Pamplona, que tem um olhar afetuoso e atencioso sobre as coisas triviais (à primeira vista) da vida. Sobre a experiência de escrever, Pamplona diz: "A felicidade não pede que a gente escreva. A felicidade pede que a gente viva".

Quando a felicidade dá um tempo, ele escreve sobre memórias de infância, sobre personagens pitorescos, sobre a importância de publicar e ler livros mesmo quando você tem dificuldade de ver o quão importante isso pode ser.

Na conversa com o jornalista Irinêo Netto, Pamplona fala ainda sobre as diferenças entre Brasil e Portugal, sobre as impressões que teve ao passar por Curitiba e Florianópolis depois de quatro anos fora do país. "Eu me sinto muito feliz aqui", diz ele, sobre Lisboa.

Este episódio de "O que ler agora?" faz parte de uma série sobre escritoras e escritores que participam da campanha de assinaturas do Plural com a editora Arte & Letra. Você assina o jornal e ganha livros da editora curitibana.

Saiba mais sobre a campanha, aqui. Ela vai até o dia 31 de agosto de 2023.

Desta vez, a conversa é com o escritor Marcos Pamplona, que fala sobre o livro "O anjo da incerteza", uma seleção de crônicas publicadas no Plural. Recém-lançado pela Arte e Letra, o livro reúne três dezenas de textos, todos ilustrados pelo artista gráfico Frede Tizzot. Para Pamplona, a crônica – o mais brasileiro dos gêneros literários – é uma forma de revolução (ele fala mais sobre isso aqui).

Poeta e editor, quatro anos atrás Pamplona estava lidando com o fim de um casamento e com uma situação política angustiante no Brasil. Depois do trauma de uma ditadura militar – ele chegou a ser preso pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) nos anos 1980 –, Pamplona resolveu ir embora para Lisboa. Nessa nova vida, ele se descobriu cronista.

"Comecei a escrever crônicas sobre os personagens que conheci no bairro em que eu morava, o Bairro Alto", diz. Um desses personagens é a dona Napoleontina, uma senhora de 90 anos que morava há 70 no mesmo apartamento. Um vazamento no prédio acabou aproximando os dois – e eles se tornaram amigos.

Situações como essa animam os textos de Pamplona, que tem um olhar afetuoso e atencioso sobre as coisas triviais (à primeira vista) da vida. Sobre a experiência de escrever, Pamplona diz: "A felicidade não pede que a gente escreva. A felicidade pede que a gente viva".

Quando a felicidade dá um tempo, ele escreve sobre memórias de infância, sobre personagens pitorescos, sobre a importância de publicar e ler livros mesmo quando você tem dificuldade de ver o quão importante isso pode ser.

Na conversa com o jornalista Irinêo Netto, Pamplona fala ainda sobre as diferenças entre Brasil e Portugal, sobre as impressões que teve ao passar por Curitiba e Florianópolis depois de quatro anos fora do país. "Eu me sinto muito feliz aqui", diz ele, sobre Lisboa.

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