161 episodes

4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos. [IN] Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada. Voz: Isabel Abreu; Banda Sonora: Fred Pinto Ferreira

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente Fundação (FFMS)

    • Society & Culture
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4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos. [IN] Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada. Voz: Isabel Abreu; Banda Sonora: Fred Pinto Ferreira

    EP 160 | POLÍTICA - Democracia: o Estado a que chegámos

    EP 160 | POLÍTICA - Democracia: o Estado a que chegámos

    ‘Meus senhores: Como todos sabem, existem três tipos de estados: os estados sociais, os estados corporativos e o estado a que isto chegou. E, nesta noite solene, nós vamos acabar com o estado a que isto chegou.’

    Assim falou Salgueiro Maia, o capitão que comandou as tropas que cercaram o Terreiro do Paço, a 25 de abril de 1974.

    Um golpe de estado marcou o início da revolução que, nas palavras de João Pereira Coutinho, trouxe a Portugal aquilo que uma revolução deve trazer: a rutura, o fim da ditadura, e  o entusiasmo com o que pode vir a seguir.

    Mas, como se conquistou, historicamente, um Estado como este a que chegámos nestes 50 anos de democracia? O que é ser democrata? Há quem o seja inteiramente?

    Nesta viagem de 48 minutos, o politólogo e o humorista Manuel Cardoso vão desbravar o caminho árduo que a democracia fez até se proclamar enquanto regime. Nesse caminho, vão falar das diferenças entre democracia direta, democracia liberal e democracia representativa, das virtudes e falhas do sistema democrático, e da tensão que existe entre as as palavras 'democracia' e 'liberalismo' a trabalharem em conjunto.

    A dupla vai debater  também a importância das instituições, o conflito sempre latente entre as elites e os cidadãos, e fazer referência a todos aqueles que inspiraram a nossa e tantas outras democracias. E até vão explicar como a falta de participação democrática não é necessariamente uma falta de vitalidade do regime democrático.

    REFERÊNCIAS ÚTEIS
    EATWELL, Roger, e Matthew Goodwin, «Populismo – A Revolta contra a Democracia Liberal» (Desassossego, 2019)

    LÉONARD, Yves, «Breve História do 25 de Abril» (Ed. 70, 2024)

    MOUNK, Yascha, «Povo vs. Democracia» (Lua de Papel, 2019)

    ROBERTS, Andrew, «Churchill – Caminhando com o Destino» (Dom Quixote, 2019)

    STASAVAGE, David, «The Decline and Rise of Democracy – A Global History from Antiquity to Today» (Princeton, 2020)

    TOCQUEVILLE, Alexis de, «Da Democracia na América» (Principia, 2023) 

    TUCÍDIDES, «História da Guerra do Peloponeso» (Gulbenkian, 2010)

    CAPRA, FrankFORD, John, «Peço a Palavra» (1939)

    WHITMAN, Walt, «Canto de Mim Mesmo» (Cultura, 2021)

    BIOS
    MANUEL CARDOSO
    É humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021

    JOÃO PEREIRA COUTINHO
    Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 

    • 48 min
    EP 159 | SOCIEDADE - Longevidade: o que é o idadismo?

    EP 159 | SOCIEDADE - Longevidade: o que é o idadismo?

    «Não podemos aceitar que nos coloquem rótulos devido à nossa idade».

    A afirmação é de Sibila Marques. Mas desengane-se se pensa que está a salvo: todos temos este preconceito que nos leva a discriminar em função da idade. E só nos apercebemos dele quando chegamos ao momento em que se vira contra nós.

    Quem é que nunca se impacientou quando um idoso demora mais tempo no multibanco, conduz mais devagar ou conversa com a farmacêutica? Somos paternalistas ou condescendentes com os mais velhos, mas também não levamos a sério os mais novos.

    A realidade é que existe um estereótipo chamado idadismo cujos determinantes são bem conhecidos, um estereótipo que tem consequências também para os mais jovens.

    Neste episódio, Sibila Marques e Hugo van der Ding explicam como e quando surgiu o idadismo, quais as suas componentes e as razões que nos levam a ser tão pouco conscientes relativamente ao mesmo. A dupla refere também as diferenças entre o idadismo flagrante e o idadismo subtil, e distingue a forma como se manifesta nos Estados Unidos da América, na Europa e em Portugal.

    Talvez se pergunte: não seria mais inteligente valorizar jovens e idosos (e até a colaboração entre eles) uma vez que vivemos até mais tarde? A psicóloga social e o cartunista concordam em absoluto e trazem à luz os principais dados e conclusões do Relatório Global da Organização Mundial da Saúde.

    Uma delas são os estudos longitudinais que demonstram que pessoas com crenças mais positivas acerca do envelhecimento podem viver 7 anos mais do que pessoas com crenças mais negativas. Dá que pensar.

    LINKS ÚTEIS

    World Health Organization. (2021). «Global report on ageism». World Health Organization.
    World Health Organization (2021): «Age doesn’t define you - Global Campaign to Combat Ageism».
    Marques, Sibila. (2011). «Discriminação da Terceira Idade». Fundação Francisco Manuel dos Santos.

    BIOS

    HUGO VAN DER DING 
    Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. 

    SIBILA MARQUES 
    Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.

    • 47 min
    EP 158 | ECONOMIA: 50 anos, sete crises

    EP 158 | ECONOMIA: 50 anos, sete crises

    ‘As crises são como as constipações: depende de como está o sistema imunitário, às vezes dá crise, outras vezes, não.’

    É assim que José Alberto Ferreira explica a imprevisibilidade deste ‘evento’ que dá pelo nome de crise económica.

    Nos últimos 50 anos, Portugal atravessou sete recessões, provocadas por diversos fatores. Importámos uma crise americana, o pessimismo da classe política induziu a outra (quem diria que o pessimismo pode provocar uma crise!), assistimos a uma que parecia resultar de várias crises e até estivemos numa em perfeita sintonia com o resto do mundo.

    Todos estes períodos mais conturbados da economia nacional trouxeram mudanças: alterações demográficas, novos direitos laborais, quedas de governos, nacionalizações, alterações drásticas do PIB e da inflação, fuga de pessoas e de capitais, e congelamentos de carreiras, só para enumerar algumas.

    Quem ler tudo isto pensará em tempos verdadeiramente conturbados… mas José Alberto Ferreira diz que, ainda assim, o país não tem estado em constante recessão. Em cinco décadas, apenas 13 anos correspondem a períodos em que a produção e o rendimento da população portuguesa diminuíram.

    Descubra com a dupla de economia como se define uma crise, de que forma a ‘diagnosticam’ os economistas, e conheça, em poucos minutos, as sete recessões portuguesas que fazem parte da história da democracia.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS
    Brunnermeier, Markus, & Reis, Ricardo. (2023). «A Crash Course on Crises: Macroeconomic Concepts for Run-Ups, Collapses, and Recoveries». Princeton University Press.

    Amaral, Luciano. (2019). «The Modern Portuguese Economy in the Twentieth and Twenty-First Centuries». Palgrave Macmillan.

    Amaral, Luciano. (2022). «Economia Portuguesa, As Últimas Décadas». Fundação Francisco Manuel dos Santos.

    Alexandre, Fernando, Aguiar-Conraria, Luís, & Bação, Pedro. (2016). «Crise, Castigo e o Dia Seguinte: os Desequilíbrios, o Resgate e a Recuperação da Economia Portuguesa». Fundação Francisco Manuel dos Santos.

    Mateus, Abel. (2013). «Economia Portuguesa — Evolução no Contexto Internacional». Lisboa, Principia.

    «Crises na Economia Portuguesa e o Comité de Datação dos Ciclos Económicos Portugueses», um projeto da FFMS.

    Novas Séries Longas para a Economia Portuguesa, publicadas pelo Banco de Portugal e pelo INE.

    Zona Euro: «Euro Area Business Cycle Dating Committee» (CEPR).

    Espanha: «Comité de Fechado del Ciclo» (Asociación Española de Economia).

    Giannone, D., Lenza, M., & Reichlin, L. (2008). «Explaining the Great Moderation: It Is Not the Shocks. Journal of the European Economic Association», 6 (2-3), 621–633.
    BIOS
    INÊS CASTEL-BRANCO
    Estudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.

    JOSÉ ALBERTO FERREIRA
    Doutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial. 

    • 53 min
    EP 157 | CIÊNCIA: o cérebro sobrevivente

    EP 157 | CIÊNCIA: o cérebro sobrevivente

    Como funciona o cérebro em modo de sobrevivência? Como é que o stress pode ser positivo e crucial na nossa adaptação a situações de ameaça e limite?

    Partindo do caso verídico do desastre aéreo na Cordilheira dos Andes, que deixou 16 sobreviventes, durante 72 dias, a tentar resistir ao frio extremo e à fome, Rui Maria Pêgo desafia a neurocientista Luísa Lopes a explicar como o cérebro responde a situações limite.

    A especialista vai falar de stress, uma das formas extremamente úteis que o cérebro encontrou para nos ajudar a lidar com este mundo, regra geral, caótico. Vai explicar que estruturas que entram em ação quando nos sentimos em perigo (real ou imaginário). E de como o stress e o trauma são aspetos diferentes da sobrevivência.

    Prepare-se para um episódio verdadeiramente revelador.

    REFERÊNCIAS ÚTEIS

    Livros
    «O Erro de Descartes», de António Damásio
    «O corpo não esquece», de Bessel an der Kolk
    Filme
    «A sociedade da Neve», de J. A. Bayona

    BIOS

    RUI MARIA PÊGO
    Tem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.
    Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.

    LUÍSA LOPES
    Neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e professora convidada de Neurociências na Faculdade de Medicina de Lisboa. É licenciada em Bioquímica e doutorada em Neurociências.

    • 53 min
    EP 156 | POLÍTICA: A política e a felicidade

    EP 156 | POLÍTICA: A política e a felicidade

    Em tempo de eleições, a felicidade anda na boca dos políticos e na cabeça dos cidadãos: mas o que é que a felicidade tem a ver com política? Tem muito, e quem o diz é o politólogo João Pereira Coutinho.

    Em conversa com Manuel Cardoso, o especialista explica como o tempo, o dinheiro e até o regime político em que se vive influenciam a felicidade de cada um.

    De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, os jovens estão infelizes, mesmo vivendo em democracia. Que razões justificam este cenário? Será possível ser-se feliz em ditadura? Afinal, viver em liberdade acarreta um grau de responsabilidade que nem sempre o ser humano está disposto a assumir.

    Ao mesmo tempo, a falta de felicidade tem sido associada pelos especialistas a carências económicas, políticas e sociais. Fará sentido adotar um Rendimento Básico Incondicional, como defende Van Parijs, para ajudar ao bem-estar destas pessoas.

    Recorrendo a Aristóteles e Séneca, Stuart Mill e John Rawls, e aos conceitos de ‘justiça’ e ‘utilitarismo’, a dupla propõe-se responder a todas estas questões neste episódio do [IN] Pertinente.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    Clássicos
    ARISTÓTELES, «Ética a Nicómaco» (trad. de António de Castro Caeiro; Quetzal)

    BENTHAM, Jeremy e John Stuart Mill, «Utilitarianism and Other Essays »(Penguin Classics)

    SÉNECA, «Cartas a Lucílio» (trad. Segurado e Campos; Gukbenkian)

    MONTAIGNE, «Ensaios», 2 volumes (trad. Hugo Barros; E-Primatur)

    RAWLS, John, «Uma Teoria da Justiça» (Editorial Presença)

    VAN PARIJS, Philippe e Yannick Vanderborght, «Basic Income: A Radical Proposal for a Free Society and a Sane Economy» (Harvard University Press)

    E ainda...
    DOLAN, Paul, «Happy Ever After: Escaping the Myth of the Perfect Life» (Penguin)

    FRANKFURT, Harry G., «On Inequality» (Princeton University Press)

    WODEHOUSE, P.G., «The Code of Woosters» (Arrow)

    SZABLOWSKI, Witold, «Dancing Bears: True Stories about Longing for the Old Days» (Text Publishing Company)

    BIOS
    MANUEL CARDOSO
    É humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021

    JOÃO PEREIRA COUTINHO
    Professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. 

    • 48 min
    EP 155 | SOCIEDADE - Longevidade: mais velhos, mais ativos

    EP 155 | SOCIEDADE - Longevidade: mais velhos, mais ativos

    Sabe-se que a gestão da longevidade não é um sprint, mas antes uma maratona para a qual é preciso preparação e treino, tal como fazem os atletas, desde muito cedo.

    Se a manutenção e promoção da saúde, e a participação social são pilares da longevidade, que estruturas e mudanças de paradigma são necessárias para que a longevidade ativa seja uma realidade?

    Há países que já estão a repensar as estruturas das cidades para que os mais velhos continuem a deslocar-se, a contactar com o meio ambiente e com a população, para evitarem a solidão e o isolamento.

    No Japão e na Alemanha, há encontros que juntam pessoas de várias faixas etárias para trocarem conhecimentos e experiências entre gerações. Já em Portugal, organizam-se programas de voluntariado para envolver as comunidades, puxando os mais idosos para uma participação ativa na sociedade.

    Pelo mundo, é crescente a aposta em projetos que promovam a longevidade ativa, mas apesar dos avanços na integração destas gerações, há um longo caminho para garantir um envelhecimento de qualidade à população.

    Neste episódio, Hugo van der Ding e Sibila Marques explicam o que é a longevidade ativa, as formas de a promover e as mudanças necessárias para que este conceito deixe de ser uma exceção e passe a ser a regra.

    REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

    ILC-BR (2015), «Active Ageing: A Policy Framework in Response to the Longevity Revolution», 1st edition, International Longevity Centre Brazil, Rio de Janeiro, Brazil

    European Comission, Directorate-General for Communication, «Green paper on ageing», Publications Office of the European Union, 2022.

    Diário da República: «Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável 2023-2026»

    BIOS
    HUGO VAN DER DING 
    Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. 

    SIBILA MARQUES 
    Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.

    • 44 min

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