onda.podcast Octavie Laroque
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- Kids & Family
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Uma mãe francesa conversa sobre a maternidade com mulheres brasileiras.
O que é ser mãe no Brasil?
Aqui você vai ouvir os relatos mais íntimos e sinceros.
Mães de diferentes origens, cores e religiões vão falar sobre as suas experiências.
Um podcast sem tabu!
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# 33 MARIANA - GINECOLOGISTA OBSTETRA E MÃE : UMA VIVÊNCIA NOS DOIS LADOS DA HISTÓRIA
Para todas as mães a gravidez, o parto e o pós parto são experiências de vida, mas como é para uma médica?
Como é se tornar mãe para uma mulher ginecologista e obstetra cujo trabalho sempre foi a coisa mais importante da vida ?
Mariana viveu a maternidade como um laboratório. Ela observou as mudanças do corpo, a dor do parto, a recuperação física e emocional, as consequências sobre a sexualidade.
Ela conta aqui a dificuldade de se encontrar no lugar de paciente, o papel das parteiras na Alemanha onde nasceram Teresa e Manuel, o acolhimento que este pais reserva aos recém-pais, oferecendo uma licença maternidade e paternidade longa e compartilhada. Desse estudo empírico Mariana sai convencida de que os médicos brasileiros precisam lutar, junto com as parteiras, para que essa profissão ganhe o reconhecimento que merece.
Nesse episódio, descobrimos uma mulher que mudou de olhar sobre o trabalho. Mariana que vivia para trabalhar agora trabalha para ser uma boa mãe.
Obrigada Mariana pela sua confiança 🤍. -
# 32 JESSICA NOLTE - MÃE E VIÚVA: O CÂNCER DO MARIDO EM PLENO PUERPÉRIO
O começo da maternidade é marcado pela desordem, física, emocional e, às vezes, identitária. Como nessa desordem enfrentar a doença incurável do marido? E quando vem a morte, como se redescobrir se estamos acostumadas a nos vermos através dos olhos do amado?
Jessica viveu esse questionamento. A imagem que ela tinha dela era a imagem que Markus lhe refletia. Jessica conta aqui a gravidez, o parto, e como, 3 meses depois do nascimento da Maya, ela recebeu a notícia do câncer muito agressivo do seu marido. Ela relata como superou a sua insegurança e restaurou a sua autoconfiança, como os livros foram um recurso fundamental para se preparar e preparar a sua filha ao luto. Hoje Jessica abre o lugar que tanto procurou : a casa Cosmos, livraria infantil e espaço de troca. Porque falar do luto não deveria ser um tabu.
Nesse episódio, você vai ver como mãe e filha se dão mutualmente força e compartilham o amor pela vida. -
# 31 ARIANE GUERRA - SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS : TORNAR-SE MÃE PARA ALÉM DO DIAGNÓSTICO
Você já ouviu falar da síndrome das pernas inquietas? 20% das grávidas sofrem da necessidade incontrolável de se movimentar para aliviar uma sensação de desconforto nos momentos de repouso. Imagina estar grávida e não conseguir dormir por conta de uma sensação urgente de se mexer?
E quando a doença permanece depois do parto? Como enfrentar a maternidade se o seu corpo não te deixa descansar?
Ariane, já tinha tido sintomas quando criança, mas a doença acordou mesmo no terceiro mês da primeira gravidez, impedindo o seu repouso. Ela conta aqui a sua gravidez marcada pela privação de sono e os riscos relacionados a uma placenta prévia. Ela relata o nascimento prematuro do Noah, o puerpério sem dormir, o amamentando em pé durante as madrugadas. Mas, para Ariane, a beleza da maternidade ganha do sofrimento. Mesmo nos momentos mais difíceis quando, na segunda gravidez, os sintomas fizeram com que ela passasse 48 horas sem dormir, Ariane nunca perdeu a coragem e a gratidão. Theo nasceu bem, de parto vaginal, como sonhado.
Obrigada Ariane, você é luz. -
# 30 GIO FRESSA - A DESCONSTRUÇÃO DO PARTO : VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, TRAUMA E CURA
« Aceitei a morte », fala Gio ao relatar o seu parto. O que leva uma mulher que adorou a gravidez a imaginar que vivia os seus últimos instantes enquanto dava à luz?
Gio conta aqui a violência obstétrica que sofreu durante o parto. Ela lembra os gritos, o tom importunado da enfermeira, o autoritarismo e as ameaças do anestesista. Culpa e medo — foi o que ficou para Gio. Ela relata como se curou desse trauma e construiu as suas próprias regras na maternidade.
O relato da Gio é um mergulho num mundo de dez anos atrás, quando as doulas tinham que lutar para ter acesso às maternidades ; quando os planos de parto eram coisa rara. E hoje em dia, em que pé estamos?
Obrigada Gio pela sua confiança. Vida longa para você e Manuela! -
# 29 RAFAELLA CREPALDI - CORPO, MENTE E ESPÍRITO : UMA JORNADA PELO EQUILÍBRIO
Às vezes, a maternidade participa de uma busca pelo equilíbrio do corpo e da mente, uma busca pelo todo.
A história da Rafaella é uma história de terra, de fogo, de água e de ar. É uma história de conexão com o mundo terreno e divino. É uma respiração.
Rafaella conta aqui a alegria e a tristeza, a dor e o prazer, a desordem e a harmonia. Ela compartilha os dois anos e meio para engravidar, o burnout que viveu, o lugar da meditação na sua vida, a gravidez com o coletivo de parteiras e a chegada de Caetana que transformou o seu jeito de olhar o outro.
Obrigada Rafaella pela energia e generosidade. -
# 28 RAFAELA - PARI NO CARRO
Dois filhos, dois partos diferentes. Mas o quão diferente pode ser ?
Rafaela conta aqui o nascimento de Catarina, em São Paulo, num hospital privado. Ela relembra a ligação visceral que criou com a sua filha, a vontade de não se separar dela, o peso da rotina até a sua revolta contra as injunções pessoais e externas.
O segundo parto é um outro desafio. Rafaela está no norte da França, pronta para dar à luz num hospital da rede pública. Mas quem diria que vinte minutos não seria suficiente para chegar na maternidade de carro?
Deixo a Rafaela contar para vocês esse parto cinematográfico, testemunho da potência do corpo parindo e da inteligência de uma mãe.
Obrigada Rafaela pela sua alegria e seu talento de contadora. Vida longa à Catarina e ao Caetano!